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Fernando Lugo, bem no exterior, débil dentro do Paraguai

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Por: Jonas | 28 Junho 2012

“A derrota de Lugo e a ruptura da ordem democrática no Paraguai desataram uma contradição. Por um lado, a América do Sul reagiu de maneira uniforme à destituição do presidente sem vínculos com o narcotráfico e com o comércio ilegal. Por outro, até o momento, a debilidade política interna de Lugo é tal que a reação política externa pode não ser suficiente para alterar o rumo dos acontecimentos. O jogo entre o plano externo e o interno se parece mais com a situação hondurenha do que com a da Bolívia e do Equador”. A análise é de Martín Granovsky, publicado no jornal Página/12, 26-06-2012. A tradução é de Katarina Peixoto.

Eis o artigo.

Quando a Unasul interveio para deter a crise dos separatistas bolivianos de Santa Cruz e a violência contra Evo Morales, o presidente era muito popular. Também contava com uma construção política, social e sindical, além de uma maioria no Congresso. A participação externa foi, então, uma ajuda que desequilibrou a crise em favor de Evo e dissuadiu seus opositores mais encarniçados ao mostrar-lhes que não poderiam vencer ou, caso vencessem, seria muito difícil para eles governar.

Quando parte da polícia e dos serviços de inteligência entraram em choque com Rafael Correa também havia uma crise política. A polarização era extrema e os inimigos do presidente equatoriano pareciam dispostos a tudo. Mas Correa, ainda que sem o nível de construção política de Evo, era um presidente popular e com maioria própria no Congresso.

Já Manuel Zelaya, em Honduras, enfrentou, em troca, um cenário mais débil. Para compensar sua fraqueza, justamente, tentou realizar a consulta popular que acabou acelerando sua derrubada por meio de uma manobra cívico-militar.

Mercosul e Unasul são bons mecanismos preventivos quando complementam a maior fortaleza relativa de um governante. E é então que podem dissuadir conspiradores internos com certo nível de lucidez para medir a relação de forças interna e externa. Mas o Mercosul e a Unasul não são suficientes, por si só, para mudar uma situação. Mais do que isso: é razoável que seja assim. A América do Sul não tem um governo comum e o decisivo é o que ocorre dentro de cada nação. Se isso é certo, porque o Mercosul e a Unasul se mostram tão ativos?

Em primeiro lugar porque, na política, nunca está dita a última palavra. Ainda que pareça irreal hoje, ninguém pode descartar um eventual renascimento político de Lugo.

Em segundo lugar, os movimentos coletivos da América do Sul, respondem à coerência. Quando Zelaya foi deposto em um país da América Central, a Argentina e o Brasil entenderam que não deviam aparecer como tolerantes ou indiferentes ante o que, naqueles dias, não tinha um nome, mas hoje tem. Para o especialista em política internacional Juan Gabriel Tokatlian, trata-se de neogolpismo. O próprio fato da reação veloz frente ao golpe em Honduras atuou, na última sexta-feira, como uma justificação dos atos do Brasil e da Argentina. Se tinham sido duros com uma interrupção da ordem constitucional em país centro-americano, como ficariam quietos ante a destituição irregular de Lugo, em um país que é limítrofe da Argentina e do Brasil.

Em terceiro lugar, a América do Sul tem uma certa homogeneidade de mecanismos institucionais, inclusive com todas as diferenças de país a país.

Em quarto lugar, neste momento de crise mundial os governos sulamericanos colocam acima de tudo a convivência entre eles como base para se entender frente à guerra cambial, o protecionismo e à queda da Europa. Apesar de a Comissão Econômica para a América Latina ter corrigido para baixo suas análises sobre as perspectivas de crescimento, não há recessão à vista. Brasil, Argentina, Colômbia e Venezuela, as quatro maiores economias da região, seguem crescendo e também os países menores. Os governos estão preocupados em manter uma solidez sensata frente ao fenômeno de um perigo difícil de medir, que o colombiano Juan Manuel Santos descreve usando as palavras “furacão internacional”: todos sabem que haverá danos, mas ninguém pode determinar exatamente quando nem quanto. E é preciso adotar uma postura preventiva.


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