Por: Jonas | 20 Mai 2015
Depois que dom Óscar A. Romero for beatificado em San Salvador, no próximo sábado, sua festa litúrgica será no dia 24 de março, data de seu assassinato, em 1980, conforme confirmaram fontes próximas à beatificação. Surgiram algumas dúvidas sobre a viabilidade de se manter esta data para a celebração devido a sua coincidência frequente com as celebrações da Semana Santa e da Páscoa.
A informação é publicada por Super Martyrio, 18-05-2015. A tradução é do Cepat.
Foram divulgadas informações adicionais sobre o evento do dia 23 de maio por meio de uma coletiva de imprensa, em San Salvador, nas sombras do pavilhão (foto), já quase terminado, onde ocorrerá a beatificação. Durante essa coletiva de imprensa, os organizadores revelaram que:
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| Fonte: http://goo.gl/gjiCDI |
- A Igreja concederá indulgência plena aos peregrinos que participarem da beatificação e cumprirem com os demais requisitos para esta graça.
- O Vice-Postulador dom Rafael Urrutia informou que a Igreja salvadorenha está investigando mais de 500 outros possíveis casos de martírio para propor sua canonização, incluindo o padre Rutilio Grande, cuja causa já está em andamento.
- O ato de beatificação será televisionado em cadeia nacional, em El Salvador, e também será televisionado ao vivo para 14 emissoras internacionais.
- A cerimônia terá muitos detalhes emocionantes. Por exemplo, quando os dons eucarísticos forem levados ao altar, o ofertório incluirá um livro que contém os Acordos de Paz de El Salvador que colocaram fim à guerra civil, de 1980 a 1992, no país centro-americano.
- O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, que presidirá a cerimônia, publicou um livro “Beato Óscar Romero”, o que sugere que a beatificação de Romero possui uma grande importância para a Igreja.
Funcionários da Igreja também responderam as críticas de que a organização da beatificação excluiu ativistas partidários de Romero. Dom Urrutia explicou que foram incluídos os que se aproximaram dos organizadores, e que os únicos limites foram o espaço e o tempo disponível para a organização da cerimônia. Funcionários da Igreja também enfrentaram perguntas sobre se a cerimônia dará importância à impunidade que impera no caso Romero e em outros crimes. O bispo Gregorio Rosa Chávez admitiu que a impunidade é um obstáculo para a plena reconciliação, mas que Romero é um estímulo para a paz baseada na justiça.
