• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Movimento Justo: uma história de resistência

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Prevost, o Papa 'peruano': missionário e político

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

Por: Lucas Schardong e Marilene Maia | 03 Janeiro 2019

No Brasil, mais de seis milhões de famílias ou 20 milhões de pessoas precisam de moradia. Este número revela uma realidade imposta no país, que demonstra a falta de cuidado com políticas públicas essenciais, como as elaboradas na Constituição Federal, que assegura o direito à propriedade e a definição de que esta deve atender a sua função social, ou seja, ser utilizada para fins de moradia ou comerciais e não ficar ociosa. Além disso, conforme o Estatuto da Cidade, sancionado em 2001, todo cidadão brasileiro tem direito assegurado de acesso à terra urbana, à moradia e outros princípios básicos de habitação.

Mesmo assim o déficit habitacional é um dos grandes problemas da sociedade brasileira. No Rio Grande do Sul, conforme dados do Censo Demográfico do Brasil de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 170.531 moradias precisavam ser criadas. No Vale do Sinos, composto por 14 municípios do estado gaúcho, o déficit habitacional chegou a 23.338 moradias, representando 31,7% da Região Metropolitana de Porto Alegre e 13,7% do estado.

Uma das alternativas, possibilidade e resistência encontradas pelas pessoas é o ato de ocupar terras ociosas e buscar seus direitos de moradia a partir deste espaço. Em São Leopoldo, município do Vale do Sinos, há mais de 20 anos cerca de 2.500 famílias lutam pela garantia dos seus direitos na Ocupação do Justo. Conforme Eliana Fehlberg, moradora da ocupação, o grupo, que hoje tem mais de cinco mil pessoas, buscou abrigo em áreas que estavam atrasadas com o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU há pelo menos 15 anos. Conforme o Estatuto da Cidade, “decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública”.

Além da busca por assegurar seu direito de habitar e viver, os moradores da Ocupação lutam por outros direitos básicos, como saneamento, educação e saúde. Neste sentido, um dos orgulhos destas famílias é a Tenda do Encontro, um espaço de convivência, fortalecimento de vínculos e organização dos moradores. Na Tenda são realizadas oficinas, reuniões e eventos com atenção especial às crianças, jovens e mulheres. Isto demonstra a união entre estas pessoas, que lutam contra o preconceito estabelecido pelo fato de morarem em uma ocupação. Também na Tenda o Movimento Justo, formado pelos moradores, se reúne semanalmente como instância de articulação e organização da comunidade na luta pelos seus direitos de cidadania.

Atualmente, as pessoas que moram na Ocupação do Justo correm o risco de perder as suas casas. O terreno está em disputa judicial por desapropriação e coloca em risco a única possibilidade encontrada por aquela população para garantir o direito de morar. Para lutar pelos direitos, o Movimento Justo segue articulando ações como a Cooperativa Habitacional Alto Paraíso, a qual busca organizar e apoiar todas as famílias nesse imbróglio, que revela a desigualdade social no país.

Déficit habitacional no Vale do Sinos

Recentemente, movimentos e entidades urbanas populares manifestaram indignação contra a proposta orçamentária que está em discussão no Congresso Nacional, já que estes cortes atingem diretamente a população mais pobre e que mais necessita do apoio do Estado. De acordo com a nota de manifesto, na habitação, os recursos previstos para o Fundo de Desenvolvimento Social, onde está o Programa Minha Casa Minha Vida Entidades, foram reduzidos em relação aos anos anteriores. Assim, nem as contratações de projetos selecionados previstas ainda para 2018, nem novas moradias em 2019 serão contratadas, significando um enorme retrocesso e fazendo com que famílias sem-teto fiquem sem seus direitos.

O Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, acessou dados da Fundação João Pinheiro - FJP para analisar as realidades habitacionais contidas nos dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE na Região do Vale do Sinos.

Dados do IBGE mostram que municípios como Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, com população acima de 200 mil habitantes, aparecem nas primeiras posições do déficit absoluto urbano. Já os municípios de Araricá e Portão tiveram o menor déficit habitacional do Vale do Sinos. Ao analisar o déficit habitacional em relação à população, percebemos que São Leopoldo fica na frente, seguido de Sapucaia do Sul e Canoas. O município de Dois Irmãos apresentou o menor percentual em relação à sua população.

A habitação é um direito firmado à população e que se expande para além, visto que agrega outras potencialidades que uma moradia deve propiciar. Os dados da realidade da habitação revelam direitos e políticas garantidos e, ao mesmo tempo, necessidades humanas e desigualdades sociais, econômicas e políticas, que têm relação direta com as realidades e políticas ambientais, de infraestrutura, de saúde, do trabalho, da assistência social, entre outras.

Leia mais

  • Vale do Sinos. Aluguel e domicílio precário são responsáveis por 86% do déficit habitacional
  • A realidade habitacional na Região Metropolitana de Porto Alegre
  • “Direito à moradia é absoluto na Constituição, o à propriedade não”, diz Erminia Maricato
  • Moradias de pescadores, índios, quilombolas, trabalhadores rurais e de favelas estão ameaçadas, diz Anistia Internacional
  • Falta de moradia para refugiados é problema no Brasil, diz Acnur
  • Modelo econômico dos governos Lula e Dilma gerou crise urbana e agravou déficit habitacional, diz Guilherme Boulos
  • No Brasil, 8,3 milhões de famílias dividem suas moradias
  • País precisa de 27,7 mi de moradias até 2020
  • Conflitos fundiários, o direito à moradia em xeque
  • Um exemplo para juízas/es: ocupação de prédio público como defesa da moradia
  • Juízas/es que recebem auxílio moradia, vão condenar multidões pobres a ficarem sem-teto e sem-terra?
  • Auxílio-moradia dos juízes: imoralidade pública legalizada
  • A luta do MTST pelo direito à moradia digna
  • MTST constrói moradias com as próprias mãos
  • Mais da metade das moradias irregulares brasileiras estão em áreas planas
  • Na América Latina, um terço das famílias vive em moradias precárias
  • Aluguel caro pressiona déficit habitacional nas metrópoles
  • A vida dos mais de 50 sem-teto que moram em cemitério e chegam a dormir dentro de tumbas em SP
  • Sem-teto, os novos párias de nossa civilização
  • Para especialistas, ocupação é nova forma de fazer política (sem partidos)

Notícias relacionadas

  • Montesinos e Romero, profetismo e política

    "Que ideia!", alguém poderia dizer: o que tem a ver o famoso sermão de Montesinos, há 500 anos, que hoje se celebra por todas a[...]

    LER MAIS
  • Em 21 de dezembro, completam-se os 500 anos do ''Sermão de Montesinos''

    "Dizei: com que direito e com que justiça tendes em tão cruel e horrível servidão esses índios? Com que autoridade tendes fei[...]

    LER MAIS
  • "Nossas cidades são insustentáveis". Entrevista especial com Luciana Ferrara

    LER MAIS
  • Casamento. Até que a Rota Romana os separe

    Casamentos declarados nulos pelo tribunal da Rota Romana, popularmente conhecido como "Sacra Rota", um privilégio só para ricos?[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados