13 Janeiro 2021
“Estava na hora”, dizem alguns prelados no Vaticano. O Papa muda o código do direito canônico, elimina duas palavras ("sexo masculino") e institucionaliza a presença das mulheres no altar, permitindo-lhes a possibilidade de distribuir a comunhão e proclamar o Evangelho durante a missa.
A informação foi publicada por Informazione.it, 12-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.
O celibato para ministros de culto é típico da religião católica cristã. Não deriva dos textos sagrados, mas das decisões tomadas pela Igreja ao longo dos séculos. A obrigação do celibato, em particular, foi oficialmente sancionada apenas no século XVI, com o Concílio de Trento.
No código de direito canônico em vigor hoje, de fato, o cânon 277 diz: "Os clérigos são obrigados a observar a continência perfeita e perpétua para o reino dos céus, portanto, estão vinculados ao celibato, que é um dom especial de Deus, pelo qual os ministros sagrados podem mais facilmente unir-se a Cristo de coração indiviso e dedicar-se mais livremente ao serviço de Deus e dos homens”.
E é precisamente este cânone que os sacerdotes casados pedem para ser modificado em vista da sua readmissão ao ministério pastoral.
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Padres casados: Papa Francisco, como para as mulheres, modifique o direito canônico e nos readmita ao ministério - Instituto Humanitas Unisinos - IHU