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“Francisco tem uma legitimidade moral em nível internacional”. Entrevista com Hernán Reyes Alcaide

Foto: Reprodução/Youtube

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02 Mai 2018

O autor de Papa Francisco. América Latina. Conversas com Hernán Reyes Alcaide afirma que a ideia do livro começou a tomar forma no dia 24 de junho de 2016, a bordo do avião que levava Francisco de Roma para a Armênia.

A entrevista é de Mercedes López San Miguel, publicada por Página/12, 29-04-2018. A tradução é de André Langer.

A origem latino-americana de Francisco marca seu pontificado e muitos dos aspectos de sua visão sobre a região encontram-se no documento da V Conferência do Episcopado Latino-americano e do Caribe de Aparecida, realizada em 2007. Disso está convencido o autor de Papa Francisco. América Latina Conversas com Hernán Reyes Alcaide, que gostaria que seu livro servisse como pretexto para “encontros entre argentinos e latino-americanos de todas as áreas onde se dialogue de modo construtivo, para além das diferenças”.

Hernán Reyes Alcaide afirma que a ideia do livro começou a tomar forma no dia 24 de junho de 2016, a bordo do avião que levou Francisco de Roma para a Armênia. Diante dos jornalistas, o Papa refletiu sobre uma frase de seu amigo Alberto “Tucho” Methol Ferré, dita em 2005: que ainda não era o momento para um papa latino-americano. “Este foi o gatilho para pensar o caminho de ida e volta entre a América Latina e o jesuíta Jorge Mario Bergoglio”, aponta para Página/12 o correspondente em Roma da agência Télam, após a apresentação do seu livro na Universidade Metropolitana de Educação e Trabalho (UMET). Ali esteve acompanhado pelo ganhador do Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, o ex-embaixador da Argentina na Santa Sé, Eduardo Valdés, o ex-ministro das Relações Exteriores Rafael Bielsa e a doutora em Teologia, Emilce Cuda.

Nessa viagem à Armênia, lembra o jornalista, vários colegas insistiram em perguntar ao Papa se usaria a palavra genocídio. Sem rodeios, Francisco disse que sim, que quando era cardeal arcebispo de Buenos Aires falava de genocídio armênio.

Eis a entrevista.

Qual é o impacto que o Pontificado de Francisco pode ter na América Latina?

Antes é preciso perguntar pelo impacto que a América Latina está tendo no Pontificado de Francisco. Em 2000 anos este é o primeiro Papa que nasceu em nossa região, que é a primeira novidade. Um Papa que viveu 76 anos na América Latina, que teve sua vida atravessada pelas transformações ocorridas neste continente desde 1936 (ano em que Bergoglio nasceu) até agora. A origem do Pontificado de Francisco é latino-americana. Ele próprio reconhece que quando fala do diálogo inter-religioso é uma virtude que aprendeu na escola pública de Buenos Aires, onde tinha colegas judeus e árabes. No campo teológico e pastoral, esteve em contato durante a sua formação com intelectuais como o uruguaio Methol Ferré. Eu me interessei em pensar nos dez anos que se passaram desde a Conferência do Episcopado na reunião de Aparecida, no Brasil, na qual Bergoglio presidiu a comissão que elaborou o documento final e sentou as bases para o que faz hoje como Papa.

Você esteve em sua viagem ao Chile em janeiro passado. Francisco foi criticado por apoiar o bispo Juan Barros, que foi duramente questionado por acobertar o padre Fernando Karadima, que a Justiça considerou responsável por pedofilia. Agora o Papa reconhece graves erros de avaliação no caso Barros. O quanto isso o afetou?

Não é possível fazer uma avaliação de quanto isso o afetou, porque o processo ainda está aberto. Neste fim de semana [de 27 a 29 de abril passado] recebe três das vítimas de Karadima: Juan Andrés Murillo, James Hamilton e Juan Carlos Cruz. Na segunda-feira (de manhã) os três se encontrarão com o Papa em sua residência. Francisco reconheceu o erro e está fazendo todo o possível para corrigi-lo. Sobre o tema, o Papa admite como um primeiro erro quando, no Chile, lhe perguntaram sobre Barros e ele disse que iria apoiá-lo até que apresentassem provas e evidências contra ele. Mas, depois, mudou de posição, após falar com o cardeal Sean O'Malley (presidente da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores) e enviar ao Chile a missão do promotor do Vaticano, Charles Scicluna, em fevereiro passado. Na carta à Conferência Episcopal do Chile, anunciou um encontro em Roma entre os 14 e 17 de maio.

Que imagem ficou gravada em sua memória daquela viagem ao Chile e ao Peru?

A missa final no Peru, pela multidão ali presente. Tentou-se compará-la com a do Chile, que foi menos massiva. É outro sentir religioso, não são comparáveis: a Igreja do Chile foi atingida muito antes. Karadima foi condenado em 2011, dois anos antes da eleição de Francisco. Outra imagem que recordo é a viagem para a Colômbia. Francisco teve que ir do centro de Bogotá ao aeroporto: ele iria de helicóptero, mas decidiu fazer esse trajeto de carro. A parte final do percurso no papamóvel foi emocionante. Mães segurando seus filhos, que tinham esperado cinco horas. Uma grande reserva do catolicismo local.

No seu livro, quando o Papa fala sobre a Colômbia, reconhece as dificuldades para que o acordo de paz entre o governo de Santos e as FARC seja duradouro.

Na Colômbia, o Papa foi duramente criticado por supostamente estar mais do lado de Santos do que de Uribe. O Papa colocou no centro a questão de que o povo colombiano cure suas feridas com um acordo de paz. Ele fez sentar juntos Uribe e Santos para conversarem, em dezembro de 2016. Santos tinha acabado de ganhar o Prêmio Nobel da Paz e anteriormente saíra derrotado do referendo (em apoio ao acordo de paz). Francisco reuniu os dois políticos rivais, procurando aproximar os colombianos nesse encontro. Essa é a legitimidade moral que o Papa tem em nível internacional.

Francisco visitou países periféricos da região e em outros continentes e mostrou-se crítico em relação ao capitalismo...

Bergoglio, como arcebispo, trabalhou a ideia de navegar para dentro, como uma metáfora, ir para o desconhecido, ir para as periferias. Aqueles que agora veem em Francisco a grande inspiração não o seguiram na época. Em 2003, um dia após os Estados Unidos invadirem o Iraque, foi instalada uma tenda na Praça de Maio, em Buenos Aires, contra a guerra. Essa tenda foi desmontada 20 dias depois com uma oração inter-religiosa de Bergoglio. Agora, o Papa está convocando uma oração ecumênica pela paz na Síria em Bali para o dia 7 de julho. Quinze anos depois, há uma continuidade entre Bergoglio e Francisco em sua denúncia.

Leia mais

  • Democracia, anedotas e homilia. O que Hernán Reyes Alcaide aprendeu nas conversas com o Papa Francisco
  • América Latina é tema de livro lançado pelo Papa Francisco
  • Methol Ferré e aquelas considerações latino-americanas sobre o Concílio e a Reforma Protestante
  • “Francisco sempre está pensando no povo”. Entrevista com Emilce Cuda
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  • Papa conclui conversas com vítimas chilenas: ''Comovidos e satisfeitos. Encontros construtivos''

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