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Contrarreforma assinada: Inácio. Artigo de Jorge Mario Bergoglio

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12 Mai 2014

Inácio, bastião da Contrarreforma, especialmente em relação ao Calvino cismático. Este realiza um cisma dentro do homem: entre a razão e o coração. E também outro cisma cisma: entre o conhecimento positivo e o conhecimento especulativo. É a esse cisma no íntimo do homem que Santo Inácio e os seus sucessores se contrapõem.

O jornal Il Sole 24 Ore, 04-05-2014, publicou um trecho do livro do Papa Francisco, Chi sono i gesuiti [Quem são os jesuítas] (Ed. EMI, 128 páginas), disponível nas livrarias italianas a partir do dia 8 de maio. Ao mesmo tempo, serão publicados outros dois títulos de Francisco, também pela EMI, Il desiderio allarga il cuore e La croce e la pace. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Se nos interrogarmos sobre os jesuítas e sobre a sua origem, a primeira imagem a que devemos nos voltar é à do seu fundador: Inácio de Loyola. Adentrando-nos na história desse homem poderemos entender melhor o núcleo inspirador da Companhia de Jesus. Vemos Santo Inácio: o homem com as suas características, a eleição da qual Deus fez dele objeto, a fidelidade ao chamado que ele recebeu, e compreendemos que a sua interioridade se transforma em fermento apostólico, em fermento da história.

Santo Inácio não é um espiritual isolado nem um organizador empreendedor: é o homem, chamado por Deus, fiel ao chamado, que torna possível o diálogo entre a palavra de Deus e a cultura da sua época; esse diálogo se faz instituição. E essa instituição é a Sociedade de Jesus. (…)

Muitas vezes, Santo Inácio foi definido como o bastião da Contrarreforma. Há alguma verdade nisso, mas a afirmação não é tão pacífica quanto poderia parecer à primeira vista. Por outro lado, esse fenômeno cultural religioso (a Reforma) incentivou a fidelidade do serviço de Santo Inácio e o levou a lutar pela unidade católica. (…)

Dizemos que os jesuítas estavam mais preocupados com Calvino do que com Lutero. E Calvino os preocupava mais como cismático do que como herege. Eles souberam delinear nitidamente o verdadeiro inimigo daquele momento. Por isso, se falamos deles como exemplos da Contrarreforma, podemos dizer que a sua luta se concentrou contra o calvinismo cismático. Eles tinha captado com sagacidade que ali se aninhava o verdadeiro perigo para a Igreja.

E qual era o cisma calvinista que provocaria a luta de Inácio e dos primeiros jesuítas? Trata-se de um cisma que toca três áreas: o homem, a sociedade e a Igreja. No homem, o calvinismo provocaria o cisma entre razão e emoção. Separa a razão do coração. No plano emotivo, o homem daquele século, e sob a influência luterana, vivia a angústia pela própria salvação. E, segundo Calvino, não era preciso se preocupar com essa angústia. O que importava era apenas cuidar das questões da inteligência e da vontade.

Aqui tem origem a miséria calvinista: uma disciplina rígida, com uma grande desconfiança daquilo que é vital, cujo fundamento é a fé na total corrupção da natureza humana, que só pode ser ordenada pela superestrutura da ação do homem.

Calvino realiza um cisma dentro do homem: entre a razão e o coração. Ainda mais, pelo mesmo motivo, Calvino provoca outro cisma cisma: entre o conhecimento positivo e o conhecimento especulativo. Trata-se do cientificismo que despedaça a unidade metafísica e provoca um cisma no processo intelectual do homem. Todo objeto científico é assumido como absoluto. A ciência mais segura é a geometria. Os teoremas geométricos seriam um guia seguro de referência do pensamento. Esse cisma, ocorrido na própria razão humana, afeta toda a tradição especulativa da Igreja e toda a tradição humanista.

A esse cisma no íntimo do homem, Santo Inácio e os seus sucessores contrapõem dois elementos fundamentais. O primeiro é a tradição humanista, para recapitular a tradição de pensamento da Igreja: "Devem-se louvar a teologia positiva e a escolástica. De fato, assim como é próprio dos doutores positivos São Jerônimo, Santo Agostinho, São Gregório e outros mover o afeto para amar e servir a Deus, nosso Senhor, em tudo, assim também é próprio dos escolásticos São Tomás, São Boaventura, São Pedro Lombardo e outros definir e esclarecer para os nossos tempos o que é necessário para alcançar a salvação eterna e para melhor impugnar e refutar os erros e as falsidades. De fato, os doutores escolásticos, que são mais modernos, não só se servem da autêntica interpretação da Sagrada Escritura e dos santos doutores positivos, mas também, iluminados e guiados pela graça divina, utilizam os concílios, os cânones e as constituições da nossa Santa Mãe Igreja" ("Regras para sentir com a Igreja", nos Exercícios Espirituais).

Essa regra é um prodígio de fusão entre a parte emotiva e a especulativa do homem, cujo resultado é inserido na tradição do corpo vivo da Igreja. E note-se que aqui Santo Inácio não concebe a tradição como uma realidade fechada, como algo já concluído, guardado a sete chaves e sobre a qual ninguém pode dizer mais nada.

Para Santo Inácio, o conceito de tradição não é estático, não se trata de uma realidade passada e concluída. Na descrição que ele dá dos escolásticos, ele destaca o diálogo da teologia com a história, com a cultura daquele tempo. Em outras palavras, o seu conceito de tradição é aberto à especulação teológica. Essa é a primeira realidade que Santo Inácio e a primitiva Companhia de Jesus se preparam para opor ao cisma protestante entre razão e coração. E, dentro da razão, entre conhecimento positivo e conhecimento especulativo.

A segunda coisa que os jesuítas opõem ao cisma calvinista no homem é a reformulação da metafísica. Porque, junto com os primeiros jesuítas, nasce um forte movimento neoescolástico: o seu representante mais insigne seria Francisco Suárez.


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