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03 Mai 2022

 

O patriarca de Moscou, Kirill, é o centro das atenções de muitos. Em particular, por sua ação de legitimação e apoio à guerra de agressão do exército russo de Putin contra a Ucrânia. Posição não dada como certa, pois ele se expressou criticamente por ocasião da guerra russa no Afeganistão em 1984. Relendo Os fundamentos da concepção social, documento aprovado pelo Conselho dos Bispos da Igreja Russa em outubro de 2000, disponível e acessível na seção "documentos” no site do Patriarcado de Moscou (mospat.ru), é lícito fazer algumas perguntas.

 

A reportagem é de Lorenzo Prezzi, publicada por Settimana News, 01-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

1. Por que desmentir a condenação explícita da guerra de agressão contida na doutrina social russo-ortodoxa? No terceiro capítulo (Igreja e Estado) do n. 8 se recordam os muitos âmbitos de colaboração entre Igreja e Estado. São enumerados 16. Mas há também três casos em que os ministros do culto e as estruturas eclesiásticas não podem dar o seu consenso. Entre estas recorda-se no parágrafo b) a impossibilidade de partilhar “a condução de uma guerra civil ou de uma guerra de agressão externa”. Não foi isso que aconteceu na agressão militar russa à Ucrânia independente?

 

2. Por que isentar-se da tarefa de solicitar aos responsáveis políticos que façam escolhas de paz, segundo o sincero convite do Conselho Ecumênico de Igrejas e do Papa Francisco? No mesmo documento, no capítulo 8, no n. 5 afirma-se a vontade da Igreja Ortodoxa de favorecer a união dos povos e nações. E assim continua o texto: "Por isso dirige sua palavra aos que estão no poder e às outras camadas de influência da sociedade, e realiza todo esforço para organizar negociações entre as partes adversárias e levar ajuda aos que sofrem".

 

3. Por que negar à Ucrânia os direitos internacionalmente reconhecidos aos estados? Em Os Fundamentos, diz-se no capítulo 16, n. 1: “Os Estados baseiam as suas relações com o mundo exterior nos princípios da soberania e da integridade territorial. Esses princípios são considerados pela Igreja como essenciais para a defesa dos próprios interesses legítimos de parte de um povo e representam uma pedra angular das negociações internacionais e, portanto, de todo o direito internacional”.

 

4. Por que a Igreja Russa não reconhece com as outras Igrejas Ortodoxas uma preferência pela forma democrática? Em Os Fundamentos, destaca-se a correção da posição da Igreja de não preferência de qualquer ordenação estatal ou qualquer doutrina política entre as existentes”, enquanto no documento nascido do grande sínodo de Creta (2016), Rumo a um ethos da Igreja Ortodoxa, determina-se no parágrafo 9: “A Igreja Ortodoxa não pode julgar todas as formas de governo humano como equivalentes entre si, mesmo que todas estejam muito distantes do Reino (de Deus). Por exemplo, condena inequivocamente todo tipo de corrupção institucional e totalitarismo, sabendo que só pode trazer sofrimento e opressão em massa”.

 

5. Por que como patriarca não presta contas de suas riquezas pessoais? Alguns meses atrás, foi solicitado por alguns padres russos a fazê-lo. Em 24 de abril, o ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, pediu publicamente sanções econômicas contra suas riquezas pessoais, assim como para os outros oligarcas. Em 2006, lia-se na Novaya Gazeta a estimativa de sua fortuna pessoal, entre 4 e 8 bilhões de dólares. Por que esperar pelas verificações em curso das contas bancárias relativas a ele em vários países europeus? A resposta dada é suficiente, ou seja, seria “absurdo impor sanções aos líderes religiosos, é contrário ao senso comum”?

 

6. A participação de clérigos nos serviços secretos do país é justificável? Seu nome como informante da KGB era o de Mikhailov. Também é verdade que na época da União Soviética o vínculo com os serviços era muitas vezes um compromisso inevitável para salvar e sustentar a Igreja e que "as pessoas inteligentes sempre souberam distinguir nas palavras dos representantes oficiais de nossa Igreja o que era imposto pelas autoridades civis e o que surgia dos corações e de sua fé". Mas isso seria tolerável hoje? O que significa a afirmação de Os fundamentos sobre a incompatibilidade da “participação em atividades de investigação ou qualquer outra atividade que exija, em conformidade com a lei do Estado, a manutenção do sigilo também na confissão ou na denúncia à autoridade eclesiástica” (cap. 3, nº 8)?

 

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