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Parolin: “Há um recuo das forças de inspiração cristã. Não só na política italiana, mas sobretudo na sociedade”

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10 Março 2022

 

"É bastante evidente que nos últimos vinte anos houve um recuo das forças de inspiração cristã na vida pública, em todos os níveis”. O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, realizará hoje uma lectio na apresentação da "Agenda pública ‘Sui tetti’ do laicato católico", no Angelicum de Roma, uma iniciativa "pré-política" de cerca de setenta associações, que também contará com a presença do Cardeal Gualtiero Bassetti, presidente da CEI.

 

A entrevista com Pietro Parolin é de Gian Guido Vecchi, publicada por Corriere della Sera, 09-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Eminência, é um bom sinal que queiram uma mudança de ritmo na presença pública? E o que a Igreja tem a dizer a eles?

 

Esta iniciativa, promovida por muitas associações do laicato católico, foi precedida de uma longa atividade preparatória e confirma a atualidade do ensinamento do Concílio: no decreto Apostolicam actuositatem, pedia aos leigos um apostolado mais intenso e extenso, e tanto mais urgente com a mudança dos tempos. Parece-me importante reiterar, como também indicou o Papa Francisco, que o Concílio não olha para os leigos como se fossem membros de ‘segunda ordem, a serviço da Hierarquia e simples executores de ordens de cima’, mas como batizados que são chamados a animar e aperfeiçoar com o espírito cristão a ordem das realidades temporais, agindo como fermento. A mensagem que podemos dar é sobretudo de encorajamento, orientação e confirmação. Essa sinergia desenvolve o ensinamento paulino: a Igreja é um Corpo unitário, embora composto de muitos membros, cada um com sua função.

 

Existe um problema de irrelevância dos católicos na política?

 

Não penso apenas na representação política. A relevância dos católicos na política intervém em um momento secundário. O principal é a relevância na sociedade. É aí que os católicos devem estar presentes, visíveis, testemunhas de uma visão e de um estilo de vida inspirado no Evangelho. Essa relevância precede a outra, que deveria ser sua consequência natural.

Caso contrário, é como querer construir um edifício sem alicerces. Não pode resistir e seria um esforço em vão.

 

Por que o senhor acha que isso aconteceu? Houve algum erro ou é o espírito do tempo?

 

As causas desse retrocesso são muitas. A primeira é a própria crise da fé, que por sua vez é em parte consequência da secularização. Uma secularização que, no início deste século, experimentou uma forte aceleração também devido ao processo tecnológico e digital, que está transformando cada vez mais nossos estilos de vida e formas de pensar cada vez mais rapidamente. Esta transformação também pegou de surpresa a instituição eclesial.

 

Mas o que significaria a "relevância" dos católicos? A influência e o poder que eles tinham nos tempos da DC? Ou o que mais?

 

Isso significaria, em positivo, a sua visibilidade em todas as esferas da vida pública e privada. Assim poderiam ser aquele "fermento" indicado pelo Concílio. Certamente não devemos pensar em repropor os esquemas do passado, mas em uma presença generalizada que, a partir do ambiente social e cultural, faça emergir suas próprias instâncias: instâncias que não são exclusivas dos cristãos, mas dizem respeito ao homem em geral, de cada lugar e tempo. Mas as condições devem existir.

Primeira entre todas, garantir uma efetiva liberdade religiosa, que implica a liberdade de expressar a própria convicção sem obstáculos ou preconceitos, superando a divisão artificiosa entre público e privado, como se a fé pudesse se expressar apenas na dimensão íntima da pessoa.

 

Muitas vezes estão divididos: "conservadores" atentos aos temas éticos, "progressistas" aos sociais. Existe o risco de instrumentalização?

 

Sempre houve pontos de vista diferentes na Igreja e entre os católicos e, em certa medida, servem para viver principalmente a misericórdia entre nós. Gosto de citar uma frase de São João XXIII: unidade nas coisas necessárias, liberdade naquelas não necessárias, caridade em todas. Mais do que de divisões, prefiro falar sobre diferenças de ênfases e perspectivas. É um grave erro pensar que os temas mais explicitamente éticos ou bioéticos sejam distintos dos temas sociais e que não exista continuidade.

São os dois lados da mesma moeda. As questões sociais não podem ser enquadradas corretamente se não a partir de uma determinada antropologia e vice-versa. Esta separação não tem fundamento e é prejudicial à própria ação eclesial. Quando se perde a visão de conjunto, as divisões intervêm e se corre o risco de ser instrumentalizados.

 

Como se pode evitá-lo?

 

Só existe um remédio, o mesmo há dois mil anos. Retornar às raízes do que nos une.

Partir do que é comum. Dialogar, confrontar-se, até discutir, mas no final e sempre reconhecer-se como parte do mesmo Corpo: só assim as diferenças se tornam riqueza, a pluralidade comunhão.

 

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