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Sim, transfobia é pecado

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04 Dezembro 2021

 

“Eu creio que é importante para os católicos inequivocamente condenarem a transfobia como um pecado. Não é bom discriminar, intencionalmente chamar uma pessoa pelo seu pronome errado, ou ignorar violências física, sexual ou econômica contra pessoas trans. Transfobia tem consequências sérias”, escreve Barbara Ann-Kozee, em artigo publicado por New Ways Ministry, 02-12-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Em seu artigo para o portal The Tablet, “A transfobia é pecado?”, o autor Clifford Longley oferece uma defesa católica da identidade transgênero que traz entendimentos científicos modernos de gênero e sexo e experiências vividas para conversa com a teoria da lei natural. Longley defende a inerente dignidade de pessoas trans, ainda que ele não inequivocamente condene a transfobia como um pecado, preferindo ver as pessoas sobre um espectro mais que dois campos distintos.

Eu começaria com uma palavra de alerta. Embora eu acredite que o autor é bem-intencionado na sua tentativa de formar aliança, muitas frases empregadas são ultrapassadas, pouco sensíveis, ou não são a linguagem preferida da comunidade trans. Essas frases talvez sejam ofensivas para alguns leitores. Eu também discordo de suas conclusões e penso que seu argumento poderia se beneficiar mais de uma argumentação e citação cuidadosa, enquanto alguns reclamam que são amplas ou vagas, e outros que estão simplesmente erradas, como quando ele insinua que há mais mulheres trans que homens trans.

Longley começa pela constatação que a lei natural católica argumenta contra a moralidade de identidades transgênero vem da premissa de que gênero e sexo estão alinhados em imagens complementares de homem e mulher. Ainda, ele argumento: “a lei natural pode ainda nos ajudar, mas somente se nós olharmos para o todo”.

Longley é crítico e cético da teoria de gênero e da construção social de gênero. Ele acredita que é injusto ver a habitual transfobia das pessoas como algo que contribui a uma natureza pecaminosa, a qual ele sente que está conectada à “cultura do cancelamento”. Ele também alerta contra os injustos pressupostos de que uma pessoa transfóbica também carrega outras fobias ou -ismos. Eu acho essas reclamações não substanciáveis e problemáticas.

Longley reconhece que “tentativa de negar a identidade transgênero podem ser perigosas para o bem-estar das pessoas. Sua saúde mental está em risco... mas se eles acreditam que podem estar acomodados e aceitos, a recuperação da saúde mental e seus desejos de viver uma vida útil retornam... Podemos nós negar que isso é o que Deus quer?”.

Ele vê que essa aceitação da identidade trans pode levar ao florescimento humano, algo crucial para avaliação moral dentro de um quadro da lei natural. Ele escreve com carinho sobre a história pessoal da mulher trans Jan Morris, enfatizando que “não é assim até que alguém confronte casos individuais que podem começar a fazer sentido” da identidade transgênero.

E enquanto LGBTQIA+ e aliados, o que fazemos com a posição de Longley? Católicos progressistas frequentemente encontrar pessoas que, embora bem-intencionadas, não reconheças insensibilidades em suas posições. De um lado, Longley está potencialmente alcançando uma audiência que necessita de conversão sobre tópicos queers. Por outro lado, ele poderia melhorar a leitura do que acadêmicos católicos LGBTQIA+ tem escrito e dito sobre esses assuntos.

Eu creio que é importante para os católicos inequivocamente condenarem a transfobia como um pecado. Não é bom discriminar, intencionalmente chamar uma pessoa pelo seu pronome errado, ou ignorar violências física, sexual ou econômica contra pessoas trans. Transfobia tem consequências sérias. Por exemplo, em 2021 o Trevor Project National Survey relata que jovens transgênero e não-binários relataram que quando as pessoas têm seu pronome respeitado em suas comunidades a taxa de tentativa de suicídio é metade que nos lugares que as pessoas não são respeitadas.

A solução para Longley é continuar lendo sobre as experiências vividas por pessoas trans e incorporar dados das ciências sociais sobre as consequências da transfobia em seu quadro moral. Algumas acadêmicas LGBTQIA+ e católicas feministas estão interessadas em fazer recuperações de leis naturais semelhantes à tentativa dele aqui. Eu recomendaria especialmente o trabalho de Craig Ford e Cristina Traina, além de Todd Salzman e Michael Lawler.

No entanto, alguns estudiosos cristãos estão indo além da apologética e desejando afirmar a dignidade LGBTQIA+ por meio de outros métodos éticos, como a descoberta de experiências vividas por meio de pesquisas qualitativas. Esta é a abordagem de Thelathia Nikki Young em seu livro sobre questões LGBTQIA+ e família. Linn Tonstad escreveu o texto principal sobre por que o conhecimento LGBTQIA+ é mais atraente quando resiste às estruturas que nos oprimiram.

Espero ver mais artigos confusos à medida em que os pesquisadores católicos começarem a entender a gravidade da opressão experimentada devido à simples identificação como transgênero. Eu também espero ver mais pesquisadores católicos ouvindo e privilegiando as vozes de seus colegas LGBTQIA+ no campo enquanto fazem este importante trabalho. Como comunidade eucarística, somos chamados à mesa com todos os nossos irmãos em Cristo.

 

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