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Aumenta o número de mortes e diminui o número de nascimentos no Brasil. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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22 Novembro 2021


"Os dados das estatísticas do Registro Civil, do IBGE, confirmam que houve aumento dos óbitos, redução dos nascimentos e redução dos casamentos no Brasil em 2020. Este quadro deve se repetir em 2021", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador de meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 19-11-2021.

 

Eis o artigo. 

 

“Não há vivos, há os que morreram e os que esperam a vez”

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

 

O IBGE divulgou, no dia 18 de novembro, as estatísticas do Registro Civil mostrando que o número de óbitos chegou a 1,52 milhão em 2020, montante 15% superior aos 1,33 milhão de falecimentos de 2020, conforme mostra o gráfico abaixo. É um recorde de mortes anuais jamais registrado anteriormente. O número de mortes no Brasil já vinha aumentando em função do maior número de habitantes e do envelhecimento populacional, mas deu um salto em função da pandemia da covid-19.

O Portal da Transparência do Registro Civil mostra que o montante de 2020 já foi superado em 2021, pois no dia 18 de novembro, os registros já indicam 1,55 milhão de mortes. Porém, se a pandemia estiver sobre controle em 2022, o número de óbitos deve voltar para o patamar abaixo de 1,5 milhão de óbitos.

 

 

 

As estatísticas do Registro Civil do IBGE também apontam para uma redução do número de nascimentos, conforme mostra o gráfico abaixo. Em 2003 nasceram 3,4 milhões de bebês no Brasil e o número de nascimentos ficou acima de 3 milhões até 2015. Em 2016 houve uma queda abrupta em decorrência da epidemia da Zika, quando o número de nascimentos caiu de 3,1 milhões para 2,9 milhões (queda de 5%). Mas houve recuperação nos dois anos seguintes e uma nova queda em 2018 para a casa de 2,9 milhões de bebês. De 2019 para 2020 a queda foi de 2,9 milhões para 2,73 milhões (redução de 5% dos nascimentos). Portanto, o efeito da pandemia da covid-19 sobre a queda dos nascimentos foi semelhante ao efeito da epidemia da Zika.

 

 

No início da pandemia, no primeiro trimestre de 2020, muitas pessoas e muitos curiosos diziam que a pandemia trancaria os casais dentro de casa e, sem ter o que fazer, haveria um aumento da frequência das relações sexuais e, em consequência, o Brasil e o mundo passariam por um baby boom, ou seja, um grande aumento do número de nascimentos.

O erro deste palpite infeliz é que a hipótese do baby boom desconsidera a racionalidade das pessoas e a dimensão psicológica da pandemia. Não há estudos definitivos, mas as primeiras evidências sugerem que não houve aumento das relações sexuais durante as fases mais duras do distanciamento social e das quarentenas, pois o stress da doença e os conflitos internos do dia a dia dos casais pode ter contribuído para a queda da libido. Mas acima de tudo, atualmente, há uma separação entre sexualidade e reprodução, pois os casais e as pessoas fazem uso de métodos contraceptivos.

Desde o início da pandemia eu já havia apontado para a possibilidade de um “baby bust” (queda da natalidade), pois as pessoas e os casais pensariam duas vezes em ter filhos num momento em que a transmissão do SARS-CoV-2 estava descontrolada e o sistema de saúde colapsado. No dia 16 de março de 2020 dei uma entrevista, para o jornal Valor, descartando a hipótese do baby boom e dizendo que o mais provável seria a queda da natalidade.

Os dados das estatísticas do Registro Civil, do IBGE, confirmam que houve aumento dos óbitos, redução dos nascimentos e redução dos casamentos no Brasil em 2020. Este quadro deve se repetir em 2021. Mas, provavelmente, o número de óbitos deverá cair e o número de nascimentos deverá aumentar um pouco em 2022. Todavia, a transição demográfica brasileira indica que, no longo prazo, os óbitos vão aumentar e o número de nascimentos vai diminuir. Na década de 2040, o Brasil entrará numa fase de decrescimento populacional que prosseguirá pelo restante do século.

 

Referências

 

ALVES, JED. Demógrafo descarta ‘baby boom’ provocado pelo coronavírus. Por Bruno Villas Bôas, jornal Valor, 16/03/2020

ALVES, JED. O impacto da pandemia da covid-19 na dinâmica demográfica brasileira, Portal do Envelhecimento, 12/03/2021

ALVES, JED. O envelhecimento populacional no contexto da pandemia, 08/05/2021

 

Leia mais

 

  • Impacto da pandemia nos nascimentos, óbitos e crescimento vegetativo no Brasil
  • Dinâmica demográfica: nascimentos e óbitos em São Paulo. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Qual o tamanho da população brasileira atual? Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Impacto da pandemia nos nascimentos, óbitos e crescimento vegetativo no Brasil
  • Dinâmica demográfica e pandemia: nascimentos e óbitos gaúchos. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • O efeito da covid-19 na natalidade brasileira. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Óbitos podem superar os nascimentos no Brasil pandêmico. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • As estimativas populacionais do IBGE para 2021 no Brasil. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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