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21 Outubro 2021

 

"Em lugar de debruçar-se reflexivamente sobre o que ocorre ao redor, ou sobre o que outros povos e culturas têm a nos apresentar, vivencia-se o aqui-e-agora com os olhos voltados para o “shopping center” profusamente iluminado das novidades que poderão trazer o amanhã", escreve pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, vice-presidente do SPM – São Paulo.

 

Eis o artigo.

 

Seguindo a linha de pensamento do filósofo e sociólogo francês Henri Lefebvre, o demorado e laborioso processo de formação ou conhecimento costuma ser constituído por três dimensões, ao mesmo tempo distintas e complementares: informacional, refletiva e relacional. A dimensão informacional remete ao volume de informações que nos bate à porta e que, de alguma forma, somos chamados a tomar consciência. Já a dimensão reflexiva, fazendo jus à palavra, leva em consideração a capacidade de absorver, refletir e processar essas informações, que podem ou não conduzir a um juízo crítico e a uma opinião própria. Enfim, a dimensão relacional consiste na abertura a outros saberes, em que o itinerário da aprendizagem realiza-se através de um intercâmbio dialógico com pessoas e culturas de origens distintas (Cfr. Critique de la vie quotidienne, Tomo III, L’Arche Éditeur, Paris, 1981).

A conclusão do autor é a de que a sociedade moderna ou pós-moderna corre o risco de reduzir todo o processo de conhecimento à primeira e única dimensão. É dupla a razão de tal estreiteza formativa. Deve-se, de um lado, à avalanche e à velocidade de informações recebidas, hoje em dia decuplicadas por conta da Internet e das redes sociais. Falta o tempo mínimo para uma reelaboração criteriosa, bem como para o desenvolvimento de um juízo próprio de valor. De outro lado, domina o tipo de individualismo cada vez mais exacerbado, associado a uma bipolarização entre “nós” e “eles”, entre os “iguais” e os “diferentes”. Semelhante atmosfera não permite que as pessoas se deixem interpelar, num confronto sadio e cotidiano, por outros tipos de saberes, de costumes e de valores.

A “sede de coisas novas” e a “agitação febril”, como bem lembrava a Carta Encíclica Rerum Novarum, publicada pelo Papa Leão XIII há exatos 130 anos, tornou-se a marca registrada do século XX e início do XXI. Fatos e boatos, verdades e mentiras, encontros e desencontros, relações e rupturas, laços e entraves – tudo isso acaba sendo fragorosamente atropelado pela enxurrada permanente de “News, News, News”! Em lugar de debruçar-se reflexivamente sobre o que ocorre ao redor, ou sobre o que outros povos e culturas têm a nos apresentar, vivencia-se o aqui-e-agora com os olhos voltados para o “shopping center” profusamente iluminado das novidades que poderão trazer o amanhã. Se é verdade que em séculos passados o conceito de tradição tinha peso e valor consideráveis, também é certo que a partir da Revolução Industrial, da energia elétrica e particularmente da Internet, a obsessão mórbida por tudo que é novo e inédito ganha relevância espantosa, exasperada e espetacular.

Em graus diferenciados, sempre existiu uma certa tensão/conflito/relação entre continuidade e ruptura. Atualmente, porém, o rompimento brutal com tudo que vem da tradição e do passado é tamanho que atinge a própria relação entre pais e filhos. Enquanto a novidade adquire valor simplesmente pelo fato de sê-lo, tudo que é antigo, tradicional e velho passa a ser descartável, incluindo os idosos incapazes de produzir e às vezes até de consumir. Disso resulta uma ânsia insana de trocar de carro, de celular, de roupa, de sapato a cada onda que passa. Importante estar atento às novidades de cada ano, para não ficar ultrapassado. O mercado e a moda, por sua vez, através de formas de marketing cada vez mais apelativas e estridentes, agradecem e incentivam. O valor simbólico se desloca da utilidade da coisa ou do ser da pessoa, para o ter ou aparecer. Tudo e todos passam a ser passíveis de rejeição, caso não se adaptem convenientemente à marca do momento. Tudo é relativo, efêmero, transitório – descartável!

Quando essa febre e essa sede doentia chega ao processo de educação e aprendizagem, para que servem as artes, as bibliotecas, os museus e o patrimônio cultural da humanidade?!... Com uma frequência inusitada, tudo isso termina por ser trocado pela ansiedade com que aguardamos a próxima foto, vídeo ou mensagem do WhatsApp. Quase nada se lê para além das palavras ou linhas estabelecidas para o limite de caracteres do Instagram ou do Twitter. Já não se trata sequer de formar juízo crítico diante de tanta informação, e menos ainda de confrontar nosso saber com outras opiniões diferentes e divergentes. Agora o que está em jogo é saber, pura e simplesmente, se a informação é “fake news” ou tem fundamento no mundo real, e não apenas virtual. A pouco mais que isso vem se reduzindo o processo de conhecimento.

 

 

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