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Sim da OMS à vacina antimalárica: “Vai salvar dezenas de milhares de vidas”

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08 Outubro 2021

 

Há um pedaço do mundo que há décadas esperava por este momento, um pedaço do mundo em que uma criança com menos de cinco anos ainda tem uma probabilidade muito elevada, no ano de 2021, de morrer de malária, o verdadeiro "top killer” da África. Desde ontem, o que antes era um ensaio limitado tornou-se um instrumento oficial, recomendado pela Organização Mundial de Saúde: trata-se da primeira vacina contra a malária para crianças, uma vacina que a OMS agora recomenda seja aplicada em massa, em particular na África Subsaariana e outras áreas de risco.

O medicamento em questão é o RTS,S/AS01, produzido com o nome comercial de Mosquirix pela Glaxo-SmithKline com a ajuda de uma organização sem fins lucrativos, Path's Malaria Vaccine Initiative. É eficaz em 56% dos casos, um limiar aparentemente não elevado, mas que em todo caso equivale à possibilidade de "salvar dezenas de milhares de vidas todos os anos", como frisou o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A reportagem é de Paolo M. Alfieri, publicada por Avvenire, 07-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Não só isso: uma forma modificada de Mosquirix, com a sigla R21, já está mostrando nos ensaios uma eficácia aumentada até o 77%. Em suma, há esperança, e bastante.

Após três décadas de pesquisa e a primeira luz verde obtida pelas autoridades sanitárias em 2015, o Mosquirix foi oferecido em três países-piloto, Malawí, Gana e Quênia, a 800.000 crianças em quatro doses, a primeira com 5 meses de idade e a última até os dois anos. Periodicamente, mães e pais pacientemente aguardaram a sua vez para as vacinações. Como em Tomali, uma aldeia ao sul de Malawi onde a malária é chamada de "malungo" na língua chichewa local e durante a estação chuvosa, que dura cinco meses, é muito difícil não ser infectado. Poças de água estagnada, onde os mosquitos se proliferam, cercam estradas e aldeias. A clínica mais próxima fica a duas horas de bicicleta e quanto mais longe se estiver das unidades de saúde, maiores serão os riscos de crianças infectadas.

Tratar com a malária tira muito tempo dos médicos e enfermeiros. “Agora teremos também mais horas para atender outras doenças”, ressalta uma enfermeira. Os médicos explicam à população da aldeia que a vacina não substituirá os medicamentos antimaláricos nem o uso de mosquiteiros, mas será uma arma a mais, a arma que faltava.

Ainda hoje, a malária causa 409 mil mortes por ano, 95% das quais na África e dois terços das crianças estão abaixo dos cinco anos. A OMS estima que 80% das infecções ocorram em 15 países africanos (a Nigéria em primeiro lugar, com 25% do total) e na Índia. O vetor do parasita pertencente ao gênero Plasmodium são os mosquitos Anopheles: sua picada transmite os parasitas para o sangue, que, se conseguem se fixar no fígado, amadurecem e se multiplicam antes de invadir os glóbulos vermelhos e começar a provocar os sintomas. Nesse ponto, são necessários medicamentos que matam os parasitas, nem sempre disponíveis e, muitas vezes, insuficientes para crianças mais novas. O Mosquirix usa uma proteína do parasita na tentativa de bloquear a infecção no nível inicial. O sistema imunológico da criança vacinada deveria assim reconhecer o parasita e produzir os anticorpos necessários para erradicá-lo. “Este é um momento histórico - disse ontem Tedros -. A tão esperada vacina é um avanço na ciência, na saúde infantil e no controle da malária”.

A satisfação também foi expressa por muitas ONGs no mundo. “Assim como aconteceu na Itália, onde a malária ainda era endêmica na primeira metade do século XX, temos que encerrar o jogo também nos países africanos - ressalta a presidente da Amref Paola Crestani -. Finalmente conseguimos. E mais uma vez a única forma de nos permitir progredir é a ciência, com uma vacina. Como Amref, incentivamos continuamente as comunidades a melhorar a prevenção e a gestão da doença”.

O próximo passo agora é da Gavi, a aliança global para as vacinas: seu sim poderia garantir a compra da vacina para os países que a solicitarem, processo que pode levar até um ano. Mas realmente não há mais tempo a perder.

 

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