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IURD desclassifica liderança dissidente da instituição em Angola

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17 Junho 2021

 

O líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), bispo Edir Macedo, disse, em entrevista à BBC News Brasil, que vai denunciar à ONU a xenofobia do governo angolano em relação aos pastores da igreja que foram obrigados a deixar o país em abril, acusados de prática de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa. “Essa situação não pode continuar”, afirmou.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

O Serviço de Migração angolano notificou pastores brasileiros e deu um prazo de oito dias, a contar do dia 8 de abril, para deixarem o país. Segundo a IURD, até agora 25 pessoas relacionadas à instituição foram deportadas arbitrariamente. Quatro ex-líderes da igreja em Angola estão no centro das investigações sobre os crimes a eles atribuídos. 

O processo corre sob sigilo e está sendo investigado há um ano e meio pela Procuradoria-Geral da República de Angola (PGR) e pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC, a polícia federal angolana). Os quatro investigados são, segundo a BBC: Honorilton Gonçalves da Costa, ex-representante máximo da IURD em Angola; Fernando Henriques Teixeira, ex-diretor da TV Record África; o bispo António Pedro Correia da Silva (então representante legal da Record e presidente do conselho da IURD em Angola); e o pastor Valdir de Sousa dos Santos. 

O porta-voz da PGR, Álvaro João, garantiu que há fatos e provas contundentes contra os investigados. O bispo Valente Bezerra Luís está há 30 anos na igreja e atualmente ocupa o cargo máximo na IURD angolana dissidente, depois que um grupo de 330 bispos e pastores angolanos divulgaram um manifesto, em novembro de 2019, com acusações e a destituição das lideranças brasileiras. Ele explicou à BBC como funcionava o esquema de dinheiro, que envolvia a TV Record local.  

Segundo Bezerra Luís, o esquema de lavagem de dinheiro da Universal envolvia o braço da Record no país. "António Pedro Correia da Silva era o representante legal da Record e ao mesmo tempo presidente do conselho de direção da igreja. Então vamos entender. A igreja faz programas na Record e a igreja paga. Quem assina o cheque para pagar a Record é o mesmo representante legal da Record e é o mesmo presidente do conselho de direção da igreja. Quer dizer, ele paga a ele", disse em entrevista à emissora pública angolana (TPA) no fim de maio. 

As viagens de bispos, pastores e suas mulheres para o Brasil ou África do Sul, onde a igreja também está presente, acontecia, via de regra, depois dos eventos que a IURD promovia, conhecidos como Fogueira Santa, quando fiéis são instados a oferecer valores elevados em dinheiro para receberem o retorno de Deus. O site da igreja explica como funciona: “É uma troca. Deus nos dá a Sua plenitude e nós entregamos tudo o que somos”. 

Estimativas indicam que a IURD em Angola arrecadava em seus 354 templos cerca de 400 milhões de reais por ano, e mais da metade desse montante era enviado ao exterior de forma ilícita, segundo a denúncia. Boa parte dos templos foram alvo de busca e apreensão e está de portas fechadas. 

Também a TV Record está fora do ar em Angola desde abril, não em decorrência das investigações, mas porque, segundo o governo, descumpriu regras que proíbem estrangeiros no comando de emissoras de televisão, que exigem o credenciamento oficial de estrangeiros atuando como jornalistas. A TV Record nega que tivesse jornalistas estrangeiros na redação angolana. Representantes do Instituto para a Comunicação Social da África Austral em Angola defenderam a Record, argumentando que a medida asfixia a liberdade de imprensa. Eles entendem que a emissora deveria ter sido notificada da suposta irregularidade e não fechada. 

A IURD também foi acusada por missionários angolanos que eram forçados a realizar vasectomia e sofriam discriminação racial. O diretor jurídico e porta-voz da Ordem de Pastores Evangélicos de Angola, Acúrcio Estêvão, relatou ao repórter Matheus Magenta, da BBC, que tentou mediar uma conciliação entre as lideranças brasileiras e os dissidentes angolanos, mas que os brasileiros rejeitaram qualquer negociação, alegando que “Deus nunca negociou com o Diabo”. 

A IURD Brasil nega as acusações de que religiosos angolanos eram forçados à vasectomia, o que não passa de “uma fake news facilmente desmentida pelo fato de que muitos bispos e pastores da Universal, em todos os níveis de hierarquia da igreja, têm filhos, inclusive em Angola”. O que ela estimula, argumentou, é o planejamento familiar, “debatido de forma responsável por cada casal”. 

A Universal alegou que membros angolanos foram expulsos da denominação por cometerem graves desvios de conduta, deram um golpe para assumirem o controle da igreja no país. Ela não reconhece a liderança de Valente Bezerra Luís e assegura que o braço angolano da instituição está nas mãos do bispo Alberto Segunda. 

Já Bezerra Luís adiantou que a IURD em Angola, entenda-se a dissidência, não seguirá a teologia da prosperidade, embora não informasse qual seria, então, a diretriz teológica da igreja. A IURD está presente no país africano desde 1992, onde 41% da população são católicos e 38% protestantes, segundo dados do governo.

 

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