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19 Mai 2021

 

“EUA e Rússia adquiriram seus arsenais ao longo de muitos anos e, ao mesmo tempo, definiram suas regras políticas e militares de engajamento aumentando a transparência ao decorrer do mesmo período. Hoje, no entanto, EUA e China encontram-se já com arsenais robustos (embora os EUA permaneçam de longe mais armado), mas as regras políticas e militares de engajamento entre eles ainda estão muito confusas. Consequentemente, se aumenta a possibilidade de acidentes e erros mútuos”, escreve Francesco Sisci, sinólogo italiano, em artigo publicado por Settimana News, 16-05-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo

 

Eis o artigo.

 

Parece que está crescendo um sentimento em certos círculos nos EUA de que a próxima corrida nuclear está na largada. Nos últimos dias, dois jornalistas estadunidenses de peso, David Ignatius e Fred Kaplan, apontaram sobre o processo de rearmamento nuclear e de mísseis na China. O ponto fundamental é que, de acordo com os formadores de opinião, a China adquiriu a capacidade de um segundo ataque, de reação nuclear.

Esse é o ponto fundamental no equilíbrio do terror nuclear. A habilidade para reagir depois de um ataque nuclear significa que mesmo se um inimigo for lhe atacar primeiro com armas nucleares, o país atacado poderia ter capacidade para um contra-ataque. Até então apenas EUA e Rússia tinham oficialmente tais capacidades. Se a China a adquiriu ou está por adquirir, as dinâmicas globais militares e políticas mudam.

De fato, a China reportadamente tem mísseis balísticos capazes de operar em curto prazo. Dado a sua população e tamanho do país, muitos sobreviveriam a um primeiro ataque e poderiam lançar seus mísseis no seu agressor.

EUA e Rússia adquiriram seus arsenais ao longo de muitos anos e, ao mesmo tempo, definiram suas regras políticas e militares de engajamento aumentando a transparência ao decorrer do mesmo período. Hoje, no entanto, EUA e China encontram-se já com arsenais robustos (embora os EUA permaneçam de longe mais armados), mas as regras políticas e militares de engajamento entre eles ainda estão muito confusas. Consequentemente, se aumenta a possibilidade de acidentes e erros mútuos.

Além disso, a grande reaproximação entre os EUA e a China nos últimos 50 anos, desde a viagem de Nixon à China, foi baseada em uma série de colaborações militares (contra a URSS na fronteira norte da China, no Afeganistão e sobre o Vietnã) e uma série de “ambiguidades” estratégicas, por falta de melhores termos, como aqueles sobre a fronteira sino-indiana, Taiwan, o Mar da China Meridional e assim por diante.

Hoje, as colaborações militares não existem mais ou estão obsoletas. Moscou (ex-inimigo comum de Pequim e Washington) está ligada à China, enquanto o Vietnã (antes inimigo) agora está perto dos EUA. Os vários terrenos de ambiguidade estratégica estão sendo definidos, mas ainda são vagos e não está claro como e quando eles podem ser definidos.

Por exemplo, quais são os limites verdadeiros e mútuos intransponíveis em Taiwan, no Mar da China Meridional ou em Senkaku? Ninguém sabe ao certo. Ou seja, estamos em uma situação como a da Europa entre 1945 e 1948, quando Estados Unidos, Grã-Bretanha e França alinharam-se contra a URSS. No entanto, então apenas os EUA tinham a bomba, e o mundo acabava de sair de uma guerra, e ninguém queria voltar a ela. Assim, as fronteiras europeias, que se tornaram a Cortina de Ferro, foram traçadas sem grandes conflitos.

Hoje, eles precisam rastreá-los enquanto todos possuem arsenais nucleares massivos. A memória de uma grande guerra destrutiva está longe, então as fantasias de guerra poderiam se mover mais livremente por conta própria. Além disso, naquela época, a Guerra da Coreia de 1950 e o armistício de 1953 deram aos dois blocos a oportunidade de testar os limites um do outro. Por esta razão, em 1956, com os protestos na Hungria, os EUA não intervieram porque havia um acordo não escrito de que a Hungria era soviética e uma intervenção direta teria desencadeado reações muito maiores.

Hoje, porém, não tivemos um conflito em que os dois lados estabeleceram os limites e, mesmo que houvesse, dada a capacidade chinesa atual de reação nuclear, muitas coisas poderiam degenerar rapidamente.

Os limites devem ser negociados rapidamente, mas isso pode prejudicar ainda mais a situação em uma Guerra Fria em pleno desenvolvimento, com possíveis repercussões econômicas importantes, enquanto as ambiguidades atuais ainda dão espaço para esperança e desenvolvimentos positivos. Mas, se os limites não forem negociados, as chances de um acidente aumentam.

Além disso, há dúvidas sobre o que os Estados Unidos farão em resposta a essa nova capacidade chinesa e o que a Coreia do Norte fará. As opiniões estão divididas nos EUA, e um observador cuidadoso de Washington, Chris Nelson, em seu relatório, recomenda a suspensão do rearmamento nuclear dos EUA. Na verdade, os EUA hoje têm uma capacidade militar muito maior do que a China e o rearmamento nuclear desviaria recursos do atual plano americano de relançar a infraestrutura e a produção.

Mas a Coreia do Norte, que agora está mais sob o guarda-chuva de Pequim, pode se envolver em uma espécie de “guerra de corsários” para si mesma e para outros neste cenário já confuso.

Além de tudo isso, há a Rússia, cujo arsenal, especialmente se computado em conjunto com o chinês, pode dar resultados dramáticos em cálculos estratégicos.

Então, o que os EUA decidirão fazer? E os outros países asiáticos? Aqui, de forma simplificada, podemos dizer que há uma antiga divisão de opiniões: as elites militares atiçaram o fogo, e as empresariais foram pombas atraídas pelas oportunidades de mercado da China.

Até recentemente, as elites empresariais prevaleciam. Hoje o equilíbrio está mudando cada vez mais rápido em favor das elites militares, também porque as oportunidades de negócios nos planos de estímulo americanos ou europeus para o período pós-covid podem fornecer muito mais oportunidades do que a China. Além disso, muitos empresários ficaram desconfiados com a realidade de como lidar com os chineses de uma forma mutuamente benéfica e sustentada.

Mas no final, as preocupações com a segurança sempre prevalecem sobre as preocupações com os negócios em condições perigosas.

O problema básico é que em Washington a ideia de que a China representa o mesmo tipo de ameaça estratégica que a ex-URSS está ganhando força e ganhando aceitação cada vez maior. Esta é uma questão muito complexa e a declaração capta mal todo o conjunto de ideias e preocupações que se acumulam em Washington sobre a China e também sobre a Rússia atual, mas esse consenso, uma vez afirmado, obedece a uma lógica difícil de parar ou controlar.

 

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