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Crer depois da crise: em que Deus acreditamos? Artigo de Francesco Cosentino

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19 Abril 2021

 

A pandemia pode ser uma oportunidade a ser aproveitada também no que diz respeito à nossa relação com Deus.

A opinião é de Francesco Cosentino, padre, teólogo italiano e professor da Pontifícia Universidade Gregoriana, em artigo publicado por Alzo gli Occhi Verso il Cielo, 15-04-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

Quando algo desmorona na nossa vida, temos também a oportunidade de olhar com novos olhos a realidade e de ir mais fundo. Na maioria das vezes, mesmo que não seja fácil se dar conta disso imediatamente, toda crise é também uma oportunidade.

A pandemia do coronavírus certamente abalou a nossa vida e a vida do nosso planeta. O fato de termos sido postos diante da nossa fragilidade, expostos ao risco de adoecer, pode pôr em dúvida a excessiva e presunçosa segurança do nosso eu, o nosso narcisismo, e a pretensão de que conseguiremos sozinhos.

O tema da morte, que as nossas sociedades ocidentais esconderam, evitaram e do qual fugiram cada vez mais, pode nos forçar a nos interrogar sobre o sentido da vida. A crise de um modelo e de um estilo de vida fortemente centrado na idolatria da velocidade, da produção, de um progresso muitas vezes perseguido sem critérios de justiça e de atenção aos fracos e à criação, pode também nos sugerir novos estilos de vida, na fraternidade e na solidariedade universais.

Mas é possível que a pandemia seja uma oportunidade a ser aproveitada também no que diz respeito à nossa relação com Deus?

Neste momento difícil e sofrido, foi possível constatar dois modos de rezar, que de algum modo revelam a imagem de Deus que carregamos dentro de nós: uma oração dirigida ao Deus do amor, para receber a força para atravessar esta situação, a capacidade de sermos responsável e uma luz particular para cientistas, médicos, enfermeiras; outra oração, em vez disso, muitas vezes demasiadamente marcada pelo sentimentalismo ou pela superstição, que apela a Deus para que, talvez com um evento extraordinário e milagroso e, portanto, “passando por cima” da natureza, da medicina e da ciência, resolva o problema e nos dê saúde e cura.

Pior ainda quando essa oração invocou o perdão dos pecados na blasfema convicção de que, talvez, se uma pandemia chegou, certamente é devido a um castigo divino.

Portanto, a crise também põe Deus em crise. E nos convida a nos perguntarmos: em qual Deus cremos? A qual Deus nos dirigimos? De qual Deus falamos?

Pois bem: a crise põe Deus em crise, para que possamos encontrá-lo de uma forma totalmente nova. A primeira coisa a fazer, então, é precisamente esta: libertar-nos de um falso Deus para nos abrirmos ao verdadeiro rosto de Deus que Jesus nos revela.

Enquanto substituirmos a liberdade de Jesus, a ternura dos seus gestos, a compaixão que Ele tem por nós e o amor por meio do qual Ele nos revela o rosto de Deus por uma religiosidade pequena e fechada, dominada pelo medo, moralista, preocupada com o pecado e, acima de tudo, dirigida a um Deus rígido, severo, que exige de nós a perfeição e nos enche de pesos e de sentimentos de culpa, estaremos perdidos.

Devemos nos libertar de toda falsa imagem de Deus e olhar para Jesus, que, diante da dor do ser humano e da humanidade, se aproximou com compaixão, chorou as nossas lágrimas, se indignou com o mal, levantou quem estava caído e curou quem estava doente. E, assim, nos revelou um único rosto de Deus: o Deus do amor que cuida de nós e quer a nossa total libertação e felicidade.

Portanto, digamos sem medo: Deus não manda o mal, nem o permite para fins educativos, nem o tolera. Deus não tem nada a ver com a pandemia do coronavírus. Na experiência do sofrimento e da noite, Deus certamente pode se revelar de muitos modos e também tirar disso algo de bom para nós.

Mas Deus combate todas as formas de mal e de sofrimento, assumindo-o até sobre si mesmo, como nos mostra a Cruz de Jesus. Ele não nos salva da dor, mas a atravessa conosco, a ilumina, a transforma por dentro, comprometendo-nos a nos libertar e nos fazer ressurgir sempre. Mesmo que isso lhe custe a vida.

Hoje estamos diante de uma nova possibilidade de renascimento. A crise de Deus pode ser o início de uma nova descoberta da Sua presença, como de um Deus amigo, apaixonado pela nossa vida, tocado profundamente pela nossa dor, solidário. Um Deus amigo da nossa alegria. Crer depois da pandemia significará nos curarmos das imagens anticristãs de Deus, do Deus que castiga, que manda o sofrimento, que pede sacrifícios.

Quando a noite acabar, abramo-nos à luz de um Deus fraco que tem uma fraqueza por nós. De um Deus apaixonado que morre de amor por nós.

 

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