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O êxodo dos cristãos do Iraque: Nínive não é mais a mesma

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06 Março 2021

Era o verão de 2017 quando Labib Rammo, sua esposa e seus seis filhos ficaram conhecidos em todo o Iraque como a primeira família de fé cristã a retornar à cidade de Karamles. Um retorno que, por um lado, simbolizava a derrota, pelo menos militar, do Daesh (ISIS), que havia semeado morte e destruição na planície de Nínive e no território circundante, e, por outro lado, sinalizava um novo começo para os caldeus, uma das comunidades cristãs mais antigas do mundo e herdeira da arcaica civilização assíria.

A reportagem é de Michele Giorgio, publicada em Il Manifesto, 05-03-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mais de três anos depois, essa esperança praticamente desapareceu. O Papa Bergoglio no Iraque não encontrará apenas um país instável, curvado sob o peso da pobreza, da crise econômica, das divisões sectárias e vítima de importantes interesses geopolíticos. Encontrará também uma comunidade cristã frágil, indecisa se deve ficar ou abandonar a terra onde afundam as raízes da sua antiga presença.

Em 2014, o padre Thabet, pároco de Karamles, ficou o máximo que pôde, enquanto os jihadistas do Daesh avançavam rumo à cidade. Desde que voltou para lá, ele entendeu que o seu lugar será para sempre em Karamles. Mas, reconhece, “não é fácil. Somos iraquianos, vivemos os enormes problemas do nosso povo, e a nossa vida cotidiana é feita de desafios contínuos e obstáculos”.

Muitos dos que fugiram da cidade nunca mais voltaram. “Apenas 345 das 820 famílias que fugiram voltaram”, continua o padre Thabet. “Especialmente os jovens custam a ver o seu futuro nesta cidade.”

A segurança, explica ele, continua sendo um ponto essencial, “e, nesta situação econômica, é difícil fazer planos. Não por acaso, justamente os cidadãos mais qualificados e instruídos ficam longe de Karamles”. Esse quadro também é apontado pelos habitantes dos outros centros da planície de Nínive. Reconstruir após as destruições causadas pelos jihadistas e pela guerra foi a parte mais fácil. As igrejas destruídas ressurgiram com a ajuda do Vaticano e das doações internacionais. Muitas casas também foram reconstruídas – em Karamles, 60% das habitações civis voltaram a ficar de pé –, mas, conclui o padre Thabet, “o tecido econômico e social continua desgastado, e não vemos soluções de curto prazo”.

Em 1987, havia 1,4 milhão de cristãos no Iraque, 8% da população. Hoje, eles são apenas 1%. Após a invasão anglo-estadunidense do Iraque em 2003, a queda de Saddam Hussein e o início do terrorismo jihadista sunita contra xiitas, cristãos e outras comunidades étnicas e religiosas, milhares de caldeus, junto com dezenas de milhares de iraquianos muçulmanos, se refugiaram na Síria e na Jordânia. Em parte, eles voltaram para a sua pátria, enquanto aqueles que tiveram a oportunidade optaram por ir para os EUA, para Europa e outros países.

O momento mais dramático ocorreu após o histórico discurso na mesquita de Mosul do “califa” Abu Baker al-Baghdadi. Os milicianos do ISIS assumiram o controle de Sinjar e da planície de Nínive, e, na noite entre os dias 6 e 7 de agosto, pelo menos 150 mil cristãos fugiram às pressas para o Curdistão iraquiano. Um destino que se abateu, de formas ainda mais trágicas, sobre outras comunidades. É tristemente conhecido o destino sofrido pelos homens e principalmente pelas mulheres yazidis.

Depois, em 2016, os centros habitados cristãos – incluindo Karamles e Qaraqosh – foram libertados um a um pelas tropas do governo, pelas milícias xiitas e pelos peshmerga curdos.

Hoje, muitos dos refugiados que voltaram para casa dizem sonhar com a constituição na planície de Nínive de uma espécie de província autônoma para cristãos e yazidis, defendida por uma milícia local semelhante às xiitas. Um “Cristianistão” que não encontra o apoio do patriarcado caldeu, que o considera um erro sob todos os pontos de vista.

Essa solução, além disso, representaria mais um fracasso para o Iraque, filho já doente do mosaico étnico-religioso criado no Oriente Médio pelo colonialismo e pelos acordos anglo-franceses Sykes-Picot para a divisão do Império Otomano.

Rifat Bader serve de cola entre os cristãos iraquianos que voltaram para as suas casas e os da Jordânia. Ele nos explica que os sofrimentos e os dramas dos últimos 30 anos, da primeira Guerra do Golfo ao ISIS, fortaleceram o apego dos fiéis às instituições cristãs.

“A visita do Papa Francisco é esperada há muito tempo, não só na planície de Nínive”, ele nos diz. “O Santo Padre representa uma esperança para os cristãos e para todos os iraquianos afetados por guerras, conflitos, atentados e por uma crise econômica agravada pela pandemia. O Iraque e o seu povo têm uma enorme necessidade de ouvir palavras de esperança e compaixão.”

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