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Como a arte ajuda a superar os efeitos emocionais da pandemia

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16 Dezembro 2020

“O que acontecerá com a saúde mental após o confinamento? Precisaremos também de uma “vacina” para ativar nossas defesas mentais. A arte oferece um mecanismo psicológico de prevenção similar a ela”, escreve José T. Boyano, professor associado de psicologia e orientador educacional da Universidade de Málaga, em artigo publicado por Público, 15-12-2020. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Durante a infância, o sistema imunológico precisa se expor a agentes patógenos para se fortalecer. No plano psicológico, ocorre algo similar. O isolamento social impede colocar em prática habilidades essenciais para o desenvolvimento infantil.

Em qualquer idade, o confinamento agrava problemas psicológicos como o transtorno obsessivo-compulsivo, a ansiedade ou a depressão. Ou seja, nossa mente precisa se expor a experiências sociais.

O que acontecerá com a saúde mental após o confinamento? Precisaremos também de uma “vacina” para ativar nossas defesas mentais. A arte oferece um mecanismo psicológico de prevenção similar a ela. Permite a exposição a medos e situações ansiógenas, oferece-nos modelos para expressar emoções. E se não bastasse, favorece o contato empático com outros.

Coloquemos como exemplo Edvard Munch. Muito jovem, sofreu a morte de sua mãe. Uma tarde, caminhando, sentiu-se desnorteado. O céu estava tingido de vermelho-sangue. Ao chegar ao ateliê, pintou “O Grito”. Quem não sentiu, vendo sua obra, a mesma angústia que Munch sentiu naquela tarde?

O Grito - Edvard Munch (1893)

Sentido catártico da arte

Desde as suas origens, a arte teve um sentido catártico. A tragédia grega constituía uma terapia psicológica. O herói vive com orgulho desmedido, crendo-se invulnerável. Esta sensação de superioridade era chamada de “húbris”.

A natureza nos devolve ao lugar que nos corresponde. Somos um ser vivo a mais no cosmos. Quando tudo vem à luz, chega a catarse e o herói cura seu complexo de superioridade. Muito depois, Freud usaria a catarse como método para erradicar traumas ocultos no inconsciente.

A arte é uma via de catarse, serve para expressar sentimentos dificilmente verbalizáveis. Francisco José de Goya sofreu uma grave doença e se confinou na Quinta del Sordo. Os maus presságios, a dor e a solidão se desprenderam do pintor e todos os fantasmas do passado ficaram acoplados às paredes. Foi a terapia mais exitosa da história.

Nas épocas difíceis, são descobertas fortalezas escondidas na face oculta de nossa personalidade. Durante a Guerra Civil, o psicólogo barcelonês Mira y López se surpreendeu com a integridade da população, com a solidariedade em que todos se apoiavam. Foi dito que a pandemia é a guerra de nossa geração.

Durante esta pandemia, as estratégias mais utilizadas pelos serviços de saúde mental são o apoio afetivo, o “estar com você”, propiciando espaços para o desafogo emocional.

Crescimento da liberdade criativa

A arte democratizou este mecanismo. Desde de março de 2020, os observadores culturais indicam um crescimento da liberdade criativa. Os artistas renovam não apenas seus temas, como também os veículos de difusão social da arte.

Desde o início do confinamento, são colocadas em prática novas formas de demonstrar o artístico. O Covid Art Museum é um museu virtual que apresenta obras surgidas durante o confinamento. Os museus tradicionais potencializaram visitas e exposições virtuais. A galeria Blanca Berlín reuniu fotografias que refletem as casas confinadas, paradas no tempo.

A nova criatividade emerge a partir da nova normalidade. Algumas iniciativas unem criatividades pelo mundo. O artista Pejac propôs transferir os grafites urbanos para os vidros das janelas. Outros artistas criam coreografias unindo os movimentos mais repetidos nas casas.

Assim chegamos a um lugar central onde confluem escola, sociedade e arte. A escola buscou vias para se aproximar da realidade social. O confinamento acentuou a sensação de pertença a um sistema global, dissipando as fronteiras entre o acadêmico e o cotidiano.

Durante os ciclos de confinamento e abertura, a arte proporcionou uma via de catarse que trouxe reflexão para os escolares. As crianças carecem de mecanismos conceituais abstratos, não disponíveis até a adolescência. Ao contrário, a expressão artística é muito intuitiva.

Os desenhos das crianças durante a Guerra Civil

Na Guerra Civil espanhola, muitas crianças foram levadas para colônias distante do front. Ali desenharam com finalidade terapêutica. Expressavam o vivido, a nostalgia do passado ou do futuro.

Hoje, durante a pandemia, a sul-africana Simi Kiwe Buhlungu refletiu as brincadeiras deslocadas para o interior, uma das consequências sociais da pandemia. Nesse lugar interior, a artista peruana Daniela Ortiz pintou um mural junto com seu filho onde reflete sobre os passos da morte e seus ensinamentos. Toda uma aprendizagem vital.

As brincadeiras se refugiam para o interior, e a arte liberta, extrai as vozes que ressoam nesse interior. Desenhar, interpretar músicas e danças, compor contos e poesias, atuar em ambientes acadêmicos, nessas escolas atenuadas pelas quarentenas... Tudo isso representa um caminho mágico para aprender a viver.

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