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13 Agosto 2020

"Falando daquela que define 'manifestação litúrgica do direito à espada', o autor do post, portanto, extrai de sua estante um típico poema bélico, que goteja sangue de todos os lados e nada mais faz do que retrucar a mensagem do verso inicial de mil maneiras: pouca conversa, a violência é o melhor argumento que existe", escreve Ignazio De Francesco, monge dossettiano da Pequena Família da Anunciação, patrologista e islamologista, em artigo publicado por Settimana News, 12-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Que mensagem o Imã Ali Erbas quis lançar, ao se apresentar na oração islâmica na sexta-feira, 24 de julho de 2020, em Hagia Sophia armado com uma espada?

Pessoa muito respeitável, ítalo-europeia em termos de cidadania, muçulmana em termos de livre escolha religiosa, Gabriele Iungo é o autor de longo post público sobre o gesto do Imã Ali Erbas, alta autoridade religiosa/política da Turquia, que se apresentou na oração islâmica na sexta-feira 24 de julho de 2020 armado com uma espada.

Imã Ali Erbas. (Foto: Settimana News)

O local é Hagia Sophia, construída no século VI como igreja, transformada em mesquita novecentos anos depois, usada como museu em 1935 pelo governo turco então em exercício, decisão cancelada pelo atual governo.

Introduzir uma arma em uma assembleia de culto não é uma questão trivial; na verdade, é algo tremendamente simbólico, especialmente se quem a empunha é o guia da oração. O que isso significa?

O autor do post intitulado "Do Direito da Espada à Espada do Direito" tenta responder a isso, com uma abundância de detalhes interessantes (ver o texto), e conclui declarando o propósito que o move: oferecer informações “tanto aos nossos irmãos de fé como aos nossos concidadãos, num verdadeiro serviço de mediação cultural”. É com respeito a essa nobre intenção que parece oportuno propor três integrações e uma questão básica.

A primeira diz respeito ao fundamento "sagrado" da tradição da espada nas mãos do imã. Iungo escreve que "é uma prática de origem profética, como atestado de várias maneiras pelas diversas escolas jurídicas". É verdade, e muitos pensam assim. No entanto, pelo menos uma referência deveria ser adicionada àqueles que, entre os doutos do Islã, pensam de forma diferente. Isso vale em geral, mas ainda mais no Islã, onde se fala que a diferença de opinião é considerada um sinal da misericórdia divina.

Entre as vozes que se levantam contra a pregação com a espada nas mãos, a mais clara é a de Ibn al-Qayyim al-Jawziyya, considerado um dos máximos expoentes da escola hanbalita e grande especialista da Sira, isto é, a biografia do Profeta do Islã. Ele exclui categoricamente que Maomé tenha feito uso da espada em sua pregação e, aliás, mostra-se realmente preocupado que os "ignorantes" (juhhal no texto árabe) explorem as notícias falsas para propagandear a disseminação violenta da religião (Zad al-Ma'ad vol. 1 , 411). Talvez Ibn al-Qayyim esteja errado, mas por que não informar o leitor do post também sobre essa posição?

A segunda integração é onde ele cita o ditado do Evangelho: "Eu vim trazer a espada", em referência ao significado simbólico/espiritual da espada. É verdade, no texto de Mt 11,34 a espada é mencionada em um sentido absolutamente metafórico: o contexto se refere claramente à discordância entre aqueles que seguem Jesus e aqueles que não o seguem, inclusive dentro da mesma família. Para tirar qualquer dúvida, vale acrescentar a palavra que Jesus disse àqueles que tentavam defendê-lo pela força no momento de sua prisão: ‘Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão" (Mt 26,52).

Esse ensinamento fundamental da não violência encontra confirmação no comportamento dos primeiros fiéis em Jesus: depois de sua partida não organizam insurreições armadas, não se lançam à conquista de territórios, não pensam em fundar "estados cristãos", "impérios cristãos". A Igreja deles é a Igreja das origens, moldada pelo Evangelho. Com o advento da Igreja imperial (três séculos depois) começa uma história totalmente diferente, que não apenas contradiz radicalmente a vocação não violenta e desarmada do Evangelho, mas exerce uma influência decisiva na formação do Islã como uma religião em armas.

A terceira integração diz respeito à citação, na postagem em questão, de um verso poético - السَيفُ أَصدَقُ أَنباءً مِنَ الكُتُبِ في حَدِّهِ الحَدُّ بَينَ الجِدِّ وَاللَعِبِ - que eu traduzo assim: “A espada é uma informação mais confiável que a dos livros, em seu corte está o corte entre o sério e o fátuo”. Trata-se do panegírico que o poeta da corte Abu Tammam escreve após a conquista islâmica da fortaleza de 'Amuriyya em 837.

Diz a tradição que o califa Mu'tasim tinha consultado primeiro os astrólogos (!), que, com base em seus "livros", haviam lhe sugerido que protelasse. Após consultar seus generais, ele decidiu acabar com as dúvidas e lutar, obtendo uma vitória que consolidaria sua reputação como califa guerreiro.

Falando daquela que define "manifestação litúrgica do direito à espada", o autor do post, portanto, extrai de sua estante um típico poema bélico, que goteja sangue de todos os lados e nada mais faz do que retrucar a mensagem do verso inicial de mil maneiras: pouca conversa, a violência é o melhor argumento que existe.

Isso me leva a propor a pergunta básica: o que realmente se quer dizer? Depois de uma informação desse tipo "aos correligionários e aos concidadãos", ainda há espaço para o dever cívico de uma crítica às tradições religiosas que santificam a violência e que são, portanto, incompatíveis com os valores da nossa cidadania?

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