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Assessor vaticano nega “agressão islâmica” em decisão sobre a mesquita Hagia Sophia

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15 Julho 2020

Um assessor vaticano negou que haja uma “agressão islâmica” por trás da decisão da Turquia de converter a Hagia Sophia em uma mesquita, lembrando que “Istambul não é Meca”.

A reportagem é de Cameron Doody, publicada por Novena News, 14-07-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O consultor da Comissão para Relações Religiosas com os Muçulmanos do Vaticano, Felix Körner SJ, fez essas declarações no dia 13 de julho em uma entrevista ao Domradio, na qual ele admitiu que era “irritante” que um local de culto como a famosa mesquita-basílica de Istambul de 1.400 anos de idade seja transformado em uma “provocação política”.

No entanto, o professor de Teologia das Religiões da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma alertou contra o fato de simplificar como “agressão islâmica” a decisão do Conselho de Estado turco, o mais alto tribunal administrativo do país, de anular o status neutro de museu que a Hagia Sophia desfrutava desde 1935 e de permitir que o monumento seja novamente aberto para orações muçulmanas.

A decisão de reislamizar a Hagia Sophia tem mais a ver com o posicionamento político interno do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse Körner.

Erdogan – que há meses vem favorecendo os nacionalistas islâmicos e tenta desesperadamente desviar a atenção de seus fracassos na economia, do surto do coronavírus e das guerras na Síria e na Líbia – rapidamente assinou na última sexta-feira o decreto que formaliza a decisão do Conselho de Estado, poucas horas depois de tê-lo recebido.

Mesquitas convertidas em igrejas

Junto com o fato de colocar a decisão sobre o futuro da Hagia Sophia dentro da campanha política interna de Erdogan, Körner também lembrou que, assim como, com a reconversão, aquela que antes era uma igreja agora é uma mesquita, existem muitas antigas mesquitas em toda a Europa que agora foram convertidas em igrejas .

O jesuíta deu o exemplo da Mesquita-Catedral (Mezquita) em Córdoba, na Espanha, onde uma mesquita arquitetonicamente significativa foi convertida em “uma catedral gótica de qualidade artística medíocre”.

Não apenas isso: Körner também sugeriu que os fiéis “deveriam primeiro realmente se alegrar” que a Hagia Sophia será mais uma vez usada para orações depois de 85 anos como museu secular.

O especialista também apontou que os não muçulmanos ainda poderão entrar na agora mesquita, de acordo com o que foi afirmado pelas autoridades turcas. “Istambul não é Meca. Os não muçulmanos podem entrar na cidade e em seus santuários”, lembrou Körner.

Cristianismo, uma “religião irmã”

Para o membro de um dos principais órgãos de diálogo inter-religioso do Vaticano, a verdadeira tragédia em torno da reconversão da Hagia Sophia é a “retórica da rivalidade” que surgiu entre cristãos e muçulmanos, segundo a qual o culto é “abusado para inflar antagonismos”.

Alguém poderia “ficar triste” com o fato de a antiga mesquita-basílica agora mudar de mãos e de uso mais uma vez – e com o fato de o cristianismo “perder uma igreja” –, mas as conversões e reconversões de templos têm sido uma constante ao longo da história, lembrou Körner.

Quanto ao futuro, agora, para as minorias cristãs na Turquia, o jesuíta disse que “eles não estão em uma situação pior do que as minorias religiosas na maioria dos países ditos cristãos”, e se há algo que está causando inquietação depois da decisão sobre a Hagia Sophia não são os cristãos, mas sim “o chamado social a uma política diferente”.

Além disso, a maioria dos muçulmanos na Turquia vê o cristianismo “não como um oponente, mas sim como um parceiro no diálogo, como uma religião irmã”, e muitos conseguem ver além da “instrumentalização de questões religiosas para fins políticos”, acrescentou Körner.

Raiva cristã

À parte o apelo do assessor vaticano de ver em perspectiva a reconversão da Hagia Sophia, a raiva pela decisão da semana passada ainda está fervilhando no mundo cristão.

O arcebispo ortodoxo Ieronymos, de Atenas e de toda a Grécia, acusou Erdogan no domingo de transformar a religião “em um instrumento para alcançar objetivos partidários, geopolíticos e geoestratégicos” e de promover “provocações e insultos” contra o mundo ortodoxo.

Enquanto isso, o “ministro das Relações Exteriores” da Igreja Ortodoxa Russa, o Metropolita Hilarion, disse que a reconversão da Hagia Sophia é um “tapa na cara de todo o cristianismo”.

O Conselho de Igrejas do Oriente Médio também chamou a reconversão de “violação da liberdade e da convivência religiosa”. Esse sentimento foi compartilhado pelo cardeal patriarca caldeu Louis Raphael Sako, que chamou a reconversão de uma “decisão triste e dolorosa que contraria a tolerância inter-religiosa” e alertou para o fato de que Erdogan está “politizando a religião, de modo grave e indecoroso, para os próprios fins”.

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