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Os Pontífices de São Francisco

São Francisco de Assis. | Foto: Wikimedia Commons/Divulgação

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17 Julho 2020

"A semente de Francisco ainda é frutífera. Há sete anos subia ao trono papal um homem chamado 'do fim do mundo' e escolhia justamente aquele nome. A história entre Francisco e os Papas ainda não acabou", escreve Antonio Tarallo, em artigo publicado por L'Osservatore Romano, 15-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

São Francisco e os Pontífices, um vínculo antigo e profundo: na história do santo de Assis apareceram rostos, figuras e biografias de muitos Pontífices Romanos. Primeiro entre eles, Inocêncio III, um dos papas mais ilustres da história da Igreja. Foi ele quem aprovou a famosa Regra de vida que São Francisco havia elaborado: em 1209, depois de reunir doze de seus "seguidores", o santo de Assis foi a Roma, a cidade de Pedro, para pedir - humildemente – a aprovação pela Santa Sé de seu Ordo fratrum minorum.

O escritor alemão Hermann Hesse, relembrando o primeiro encontro entre Francisco de Assis e Inocêncio III, que ocorreu - provavelmente - por volta de 1210, afirma que esse papa era “contrário a Francisco quase em tudo”, uma vez que “não era de temperamento amoroso e moderado” e “não era um pastor terno”, mas “um lutador” e “um soberano impetuoso”. Duas personalidades diferentes, duas visões quase contrárias.

No entanto, algo surpreendente aconteceu: "Aconteceu, como um milagre do Senhor, que ao mesmo tempo um papa combativo salvasse a Igreja Católica da impotência secular e a levasse a novo esplendor", enquanto "aquele úmbrio bom e modesto lhe infundia um novo espírito de amor”. Aquele "úmbrio" obteve a aprovação do Pontífice, depois de diversas hesitações iniciais. Ao contrário das outras ordens pauperistas, Francisco não contestava a autoridade da Igreja, mas a considerava como "mãe" e lhe oferecia sua sincera obediência.

“Honório, bispo, servo dos servos de Deus. Aos diletos filhos, Frei Francisco e aos demais Irmãos da Ordem dos Frades Menores, saudação e bênção apostólica. Costuma a Sé Apostólica aceder aos piedosos rogos e deferir benévola os desejos honestos dos que a imploram. Por tal motivo, amados filhos no Senhor, nós, propícios às vossas súplicas, por autoridade apostólica vos confirmamos a Regra da vossa Ordem, aprovada pelo Senhor Papa Inocêncio, nosso predecessor de saudosa memória, como está escrita neste documento, e a munimos com a proteção das presentes letras”: a Honório III se deve - em 1223 - a aprovação definitiva da Regra segunda, com a bula Solet annuere. Essa regra foi redigida com a ajuda do então cardeal Ugolino d'Ostia, o futuro papa Gregório IX. A obra "diplomática" obviamente havia sido iniciada algum tempo antes. Testemunha disso - e as principais fontes franciscanas confirmam - a presença de São Francisco na cidade de Rieti, perto de Roma, para estar em estreito contato com a Cúria de Honório III, que ficou naquela cidade várias vezes desde 1219. Em um momento crucial para o desenvolvimento de sua ordem, São Francisco buscava em Rieti o consenso do papa e de sua corte.

Um Pontífice importante na história do "pobrezinho" foi o papa Gregório IX, que em 16 de julho de 1228 canonizou São Francisco, somente dois anos após sua morte. No mesmo dia, o Pontífice colocou a primeira pedra da basílica inferior destinada a abrigar o "corpo sagrado". Passaram-se 792 anos desde aquela data. Ficamos com uma "fotografia" daquele momento assinada por Giotto, em seu ciclo de afrescos na basílica superior de Assis. Infelizmente, graves danos ao afresco apagaram a figura do Papa, que estava presumivelmente no palco ricamente adornado. À sua frente, um altar cercado por uma balaustrada com velas: a cerimônia era um prelúdio de uma missa celebrada pessoalmente por Gregório IX.

O famoso biógrafo de Francisco, São Boaventura, conta que o Papa Gregório IX havia confiado a avaliação da vida e dos milagres de Francisco "àqueles entre os cardeais que pareciam menos favoráveis", para ser o mais objetivo possível. Mas a santidade era tão evidente que a opinião favorável foi por unanimidade.

O outro biógrafo do santo de Assis descreve a cena da seguinte forma: “Bispos, abades e prelados se apresentam e se reúnem, vindos das regiões mais distantes da terra; está presente também um rei e uma grande multidão de condes e magnatas. (...) O sumo pontífice com a coroa na cabeça como sinal de glória e santidade domina o centro. Adornado com ínfulas papais e vestimentas sagradas presas com fivelas de ouro cintilantes com pedras preciosas, o ungido do Senhor aparece no esplendor de sua glória”. A cerimônia é suntuosa, solene e acontece em um silêncio denso de emoção. O próprio Pontífice é tocado pelo ato da proclamação: Francisco de Assis é santo.

Passaram-se 792 anos desde essa data. Mas a semente de Francisco ainda é frutífera. Há sete anos subia ao trono papal um homem chamado "do fim do mundo" e escolhia justamente aquele nome. A história entre Francisco e os Papas ainda não acabou.

 

Leia mais

  • Francisco. O santo. Revista IHU On-Line, Nº. 238
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