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O sacerdote em “Querida Amazônia”: um passo em falso. Artigo de Ghislain Lafont

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28 Fevereiro 2020

"Parece-me, portanto, quando se fale do sacerdote a partir daquilo que lhe é específico e se busca essa especificidade apenas no poder do sacerdote sobre os sacramentos, não seja possível realizar uma Igreja da Amazônia missionária, humana e eucarística; corre-se o risco de mantê-la no regime clerical", escreve Ghislain Lafont, teólogo e monge beneditino francês e professor emérito de teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana e Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma. O artigo foi publicado por Settimana News, 26-02-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Os números 87-90 de "Querida Amazônia" não parecem ter acolhido o que o Concílio Vaticano II havia dito sobre o sacerdote. Como sair disso?

Como todos os textos do Papa Francisco, Querida Amazônia toca nossos corações. Encontramos a humanidade de Francisco, sua simplicidade, sua preocupação pelas pessoas, mas também sua sensibilidade evangélica, sua experiência de Jesus e, finalmente, sua força profética que não apenas nos convida a seguir caminhos e novas práticas, mas não se detém nem diante da maldição das forças e dos homens que destroem tudo.

Em particular, a Igreja com a qual Francisco sonha é a que gostaríamos, que amamos, da qual queremos participar, para a Amazônia, mas também para outros lugares.

Nesta Igreja, atravessada pelos dons do Espírito, há a Eucaristia. Por meio dela, lembramos da morte e ressurreição de Jesus; através dela, recebemos o perdão dos pecados, mas também e acima de tudo o dom do Espírito Santo; nela hoje podemos oferecer a Deus, em todo lugar do mundo, o sacrifício espiritual de nosso amor por ele e entre nós.

Dessa celebração, o sacerdote - e somente ele - é o ministro, então sua ausência provoca uma verdadeira ferida nas comunidades. Daí a pergunta, candente para a Amazônia (mas não apenas): como celebrar a Eucaristia se não há sacerdotes?

Vaticano II

Antes de examinar as palavras do documento sobre essa questão (QA 87-90), gostaria de recordar alguns ensinamentos essenciais do Concílio Vaticano II.

O Concílio falou da Igreja antes de falar dos vários membros (LG 1 e 2). Falou do sacrifício e do sacerdócio espiritual antes de falar do sacrifício e do sacerdócio sacramental (LG 10, PO 2). Em outras palavras, o sacramento da ordem é ordenado ao sacramento do batismo, dado a todos os cristãos com a graça e os carismas ligados a ele.

O Concílio refletiu sobre o sacerdócio dos padres a partir daquele dos bispos: são dois graus diferentes de uma mesma ordenação e missão (LG 21 - bispos, 28 - sacerdotes).

O Concílio atribuiu um significado global ao caráter sacramental da ordem. Esse caráter funda toda a missão do bispo (e do sacerdote): proclamação da palavra, celebração dos sacramentos, guia da comunidade (LG 21). Significa e confere uma função global à governança, à liderança, que desempenha seu papel na missão daquela Igreja particular.

Em resumo, é a Igreja que evangeliza, que oferece o sacrifício espiritual, perdoa os pecados e faz circular a graça. É a Igreja que celebra a Eucaristia. Na comunidade que lhe foi confiada, o sacerdote é animador, moderador, responsável; em decorrência disso celebra a Eucaristia, junto com a comunidade.

A abordagem da QA é diferente.

Querida Amazônia tenta determinar o que é específico do sacerdote, o que não pode ser delegado a outros. Essa identidade é definida como configuração com o Cristo Sacerdote através da ordem sagrada; ressalta a assunção de parte do sacerdote de um caráter ordenado à presidência da Eucaristia.

Isso não exclui uma configuração de Cristo Líder, já que esse poder hierárquico, essa autoridade suprema é ordenada à santidade de toda a Igreja. Também nesse caso, o sacerdote manifesta sua posição de líder na celebração da Eucaristia: somente ele pode dizer "este é o meu corpo".

A esses aspectos específicos devem ser acrescentadas as palavras relativas ao perdão dos pecados, portanto os sacramentos da penitência e da unção dos enfermos.

Dessa forma, a identidade exclusiva do sacerdote é encontrada nesses três sacramentos. A especificidade procurada está no que, no homem ordenado, é sagrado, hierárquico, supremo.

Como a Eucaristia está no centro da vida da Igreja, o papa só pode solicitar a multiplicação dos sacerdotes na Amazônia, rezando, mas também orientando vocações para o ministério amazônico.

No entanto, deve-se reconhecer que o discurso sobre o sacerdote nesses números da QA está alinhado com o que se lia anteriormente do Concílio nos manuais de teologia sobre o sacramento da ordem, e o que também é encontrado em algumas passagens dos documentos do Vaticano II, que o magistério sucessivo repetiu com frequência. Mas essa insistência vai em detrimento do que há de novo no ensinamento do Concílio, que resumi acima.

Impasse

Uma primeira conclusão se impõe: se o discurso sobre o sacerdote não mudou, não fica claro porque algo deveria mudar na disciplina do celibato, ligada por tanto tempo ao caráter sagrado do sacerdote, ele próprio ligado à transcendência da Eucaristia. Nesse sentido, não há nova resposta para a pergunta colocada no n. 86: como "configurar a ministerialidade a serviço de uma maior frequência da celebração da Eucaristia?".

Uma segunda conclusão é que tudo o que não é essa identidade exclusiva do sacerdote pode pertencer aos cristãos, o que explica as longas referências ao documento sobre os laicos. Mas não se explica como esse apostolado dos laicos, caracterizado pela especificidade do sacerdote, se articule com aquele do sacerdote.

Finalmente, a distinção entre clero e laicos parece forte, e como os clérigos têm o sagrado, a hierarquia, a liderança, há um forte desnível entre eles e os laicos. Dessa forma talvez esteja aberto o caminho ao clericalismo, que Francisco denunciou com força desde o início de seu pontificado.

A Amazônia, o ponto de partida, o padre

Parece-me, portanto, quando se fale do sacerdote a partir daquilo que lhe é específico e se busca essa especificidade apenas no poder do sacerdote sobre os sacramentos, não seja possível realizar uma Igreja da Amazônia missionária, humana e eucarística; corre-se o risco de mantê-la no regime clerical.

Isso é ainda mais deplorável se levarmos em conta que, se deixarmos essa antiga perspectiva clerical, algo que QA já faz no n. 91, voltaremos a perspectivas muito amplas: “Quem preside a Eucaristia deve cuidar da comunhão, (...) acolhe a múltipla riqueza dos dons e dos carismas que o Espírito derrama na comunidade”. Ora, a esses dons e carismas do Espírito se juntam desafios e responsabilidades, sob todos os aspectos: palavras, gestos, instituições ... O número 94 descreve esplendidamente os campos em que o Espírito Santo sopra, o verdadeiro motor da vida e da unidade da Igreja.

A evangelização é a convergência sinfônica das fortes inspirações do Espírito, que se traduz em uma articulação dos carismas e das responsabilidades, onde se manifesta um empenho constante de harmonizar os esforços. A responsabilidade última no caminho evangélico de uma Igreja é o dom e a missão do bispo e dos sacerdotes que o assistem.

Então, acredito que QA 87-90 seja um passo em falso e espero que as discussões que continuarão sobre a Amazônia tentem superá-lo para que se chegue a orientações fortes.

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