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Entre o ostracismo e o abraço: livro narra o ministério do Pe. James Martin

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28 Fevereiro 2020

É chocante, em um primeiro momento, saber que o escritor jesuíta Pe. James Martin (revelação: um amigo de longa data da The Tablet e deste que escreve, em particular) foi incluído na coleção “People of God” da Liturgical Press, ao lado de Flannery O’Connor, Dorothy Day e Oscar Romero. Mas, já no início da leitura da altamente recomendável homenagem de Jon Sweeney, você entende o porquê.

O comentário é de Austen Ivereigh, publicado em The Tablet, 27-02-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Jim, como Sweeney (e todos os outros) o chama, pode ser pé no chão, engraçado, vulnerável e acessível. Ele também é indiscutivelmente o escritor católico mais bem-sucedido do nosso tempo, ‘um dos principais evangelizadores – senão o principal evangelizador – da Igreja”, de acordo com o cardeal Blase Cupich, arcebispo de Chicago.

“James Martin: Na Companhia de Jesus”, em tradução livre, de Jon M. Sweeney (Liturgical Press, 208 páginas) (Foto: Divulgação)

Quem no mundo católico, exceto Jim, tem 261.000 seguidores no Twitter, vende centenas de milhares de cópias da sua dezena de livros, aparece no programa de Stephen Colbert, prega retiros para os atores de Hollywood e é recebido pelo papa no Palácio Apostólico?

Com o interesse persuasivo de um colega escritor em tais assuntos, Sweeney estima que, nos últimos 20 anos, os best-sellers espirituais de Jim arrecadaram mais de 3 milhões de dólares para a sua comunidade, a America Media, de propriedade dos jesuítas, em Nova York. Mas é o que Jim fez com esse longo alcance que o coloca no panteão.

John Courtney Murray SJ costumava dizer que o papel dos jesuítas era explicar a Igreja ao mundo e o mundo à Igreja. Com quase 60 anos, Jim ainda faz isso melhor do que quase qualquer um. Seu surpreendente dom como comunicador católico é pensar com a Igreja, mas sem ser um lacaio da instituição; lutar pelos oprimidos, mas com uma bondade inabalável, buscando a reconciliação; e sempre com uma prosa simples, honesta, ágil.

A história de Sweeney começa com a publicação, no ano 2000 de “In Good Company” [Em Boa Companhia], as memórias de Jim sobre a mudança, no fim dos anos 80, de uma corporação global, a General Electric, para uma corporação bastante diferente fundada por Santo Inácio de Loyola. Assim como “A Montanha dos Sete Patamares”, de Thomas Merton, o drama das memórias acende a consciência ranzinza do jovem executivo bem-sucedido em relação a outra vida que acena para ele do outro lado da sua gaiola dourada, conquistando gradualmente a sua própria necessidade de caminhar junto com outros.

O título é um trocadilho com a Companhia de Jesus, o nome oficial dos jesuítas, que permite a Sweeney um jogo de palavras adicional em seu próprio título. “In the Company of Jesus” [Na Companhia de Jesus], reflete nitidamente a centralidade de Cristo na vida contemplativa de Jim, mas não fica por muito tempo aí, avançando em alusões a batalhas com autenticidade, sua aprendizagem da voz de Deus e seu verdadeiro eu.

Na época de “In Good Company” – “feito sob medida para intrigar os meios de comunicação”, registra Sweeney – Jim era jesuíta há uma década e encontrara a sua casa na revista America, no centro de Manhattan. Lá, em embrião, estavam os ingredientes dos mais recentes e megavendidos “My Life With the Saints”, “A Sabedoria dos Jesuítas para (Quase) Tudo” (Ed. Sextante, 2013), “Between Heaven and Mirth” e “Jesus: A Peregrinação” (Ed. HarperCollins, 2016).

Sweeney pensa que o que tornou Jim incomum foi “sua disponibilidade a ver os princípios da fé através da subjetividade da sua própria experiência”. Mas isso não é tão incomum. No caso de Jim, há também um instinto do pastor pelo que as pessoas anseiam, um deleite do escritor pelas impressionantes justaposições de santidade no mundo e uma capacidade incomum de mostrar como a oração muda a existência humana. Se existe um elixir mágico aqui, trata-se de combinar autoridade (Jim é profundamente formado, está embebido na tradição da Igreja e conhece Cristo como um amigo) com uma humildade infantil e um senso de humor e de liberdade.

No entanto, ele é um jesuíta sob obediência, que escreve para edificar. Ele escolhe temas que o atraem, mas a escrita, diz Sweeney, “sempre mostra propósito, plano e missão”. Essa missão assumiu um estilo mais ousado e profético nos últimos anos, em sua tentativa de explicar as pessoas LGBT e a sua dor à hierarquia da Igreja. “Building a Bridge” [Construindo uma ponte], que apareceu pela primeira vez em 2017, não questiona o ensino da Igreja – Sweeney contrasta Jim com o teólogo James Alison a esse respeito –, mas leva a sério o apelo do Catecismo para que as lideranças da Igreja tratem as pessoas gays com respeito, compaixão e sensibilidade, e convida as pessoas gays a retribuir.

Jim atua como mediador, em outras palavras, mas não como intermediador na ponte: é a instituição da Igreja que deve primeiro se converter.

A reação tem sido eletrizante: salas lotadas e lágrimas de cura, multidões digitais enfurecidas e organizações eclesiais nervosas cancelando convites para palestras. Para esse pastor de sucesso, que agrada a multidão, a experiência da rejeição o levou a uma nova profundidade. Ele aprendeu a indiferença (em sentido inaciano), possibilitada pela conscientização na oração de que Jesus não precisava agradar. No entanto, depois do ostracismo, vem o abraço: elogios de cardeais, convites do Vaticano e um encontro muito público com o Papa Francisco.

Sweeney recorda como “Building a Bridge” levou Jim a um novo território: salões paroquiais lotados, em vez das listas de best-sellers do New York Times. Mas por que ele fez isso? E que papel a sua própria sexualidade – e experiência – desempenham nisso? Sweeney ignora timidamente essas perguntas. Mas talvez saberemos mais em breve: o grande livro de Jim sobre a oração já está no prelo.

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