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05 Janeiro 2020

A antropologia bíblica investiga a história da salvação, não dá nenhuma indicação pastoral. "Entendeu mal aquele que leu em nosso estudo viradas sensacionais sobre temas conjugais ou sobre a homossexualidade".

A reportagem é de Luciano Moia, publicada por Avvenire, 19-12-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Poligamia, casamentos mistos, divórcio, adultério, homossexualidade. O quadro antropológico com a qual a Igreja examina hoje essas questões é bem conhecido. Mas como se desenvolveu a inteligência da fé, das tradições do Antigo Testamento até nossos dias, sobre questões que tocam de perto relações pessoais, afetos e, até mesmo, transgressões?

O documento preparado pela Pontifícia Comissão Bíblica a pedido do Papa responde, por um lado, a solicitações já formulados pelo Vaticano II e, pelo outro, a um pedido preciso do Papa Francisco, na convicção de que apenas um quadro abrangente sobre a antropologia bíblica possa constituir "base autorizada para o desenvolvimento das disciplinas filosóficas e teológicas", como escreve na apresentação o cardeal Luis Ladaria Ferrer que é o presidente da Pontifícia Comissão Bíblica.

A palavra "desenvolvimento" ligada à doutrina da Igreja em questões como casamento, divórcio, homossexualidade fará torcer a boca dos defensores de uma doutrina estática e imutável do tempo. Investigar o passado e, nesse caso, aprofundar o significado das Escrituras, serve precisamente para nos conscientizar do itinerário complexo e às vezes contraditório oferecido pelos autores bíblicos ao longo de uma história da aliança, onde nada é dado como certo.

É proibido banalizar, mas também é proibido tirar dessas reflexões conclusões simplistas, como aquelas apresentadas nos últimos dias por alguns meios de comunicação que leram no estudo - sobretudo sobre divórcio e homossexualidade - "aberturas" e "novidades" que fazem quase sorrir. "Trata-se de um estudo bíblico, não um tratado sobre teologia moral, e nem mesmo de um manual pastoral", observa o padre Pietro Bovati, secretário da Pontifícia Comissão Bíblica, que coordenou o trabalho de vinte especialistas internacionais que começou há cinco anos. É por isso que, na introdução ao vasto estudo especializado intitulado Che cosa é l’uomo. Un itinerario di antropologia bíblica (O que é o homem. Um itinerário de antropologia bíblica, em tradução livre, Libreria Editrice Vaticana; páginas 335; euro 15) coloca-se imediatamente em guarda contra dois perigos contrapostos.

Para entender o significado autêntico do longo caminho percorrido pelo pensamento das Escrituras "não deve ser adotado um ingênuo modelo evolutivo (que pressupõe um progresso), e muito menos é bom recorrer a esquemas de sinais opostos (da idade do ouro à miséria atual)”. A Palavra de Deus, precisamente porque encarnada na história, "é dirigida aos homens para que tomem decisões, orientando a sua vida para o bem que é o próprio Deus".

Um texto que não oferece soluções pré-fabricadas, mas coloca problemas, questiona, aprofunda, abre cenários e também limpa o campo de alguns lugares comuns consolidados em nossa tradição. Falando sobre divórcio, por exemplo, embora pareça claro que, na leitura do Novo Testamento, "o repúdio equivale ao adultério", ainda fica para ser investigada a cláusula que é lida no Evangelho de Mateus com aquele termo porneia (não apenas união ilegítima, não apenas adultério, mas talvez também referência a outra coisa) que causou tanta discussão.

Como então ler a exigente mensagem de Jesus sobre a indissolubilidade na complexidade e na fragilidade das situações concretas? Pode haver motivos justificadas e compreensíveis em uma escolha de separação? Aqui, os estudiosos da Bíblia deixam o campo para o discernimento pastoral que, de fato, já tratou em profundidade a questão na Amoris laetitia.

Este não é o único ponto em que uma leitura atenta das Escrituras abre caminho para cenários que são tudo menos óbvios. No capítulo dedicado à homossexualidade, por exemplo, nos perguntamos sobre os motivos que levaram historicamente a vincular Sodoma à disseminação de relações eróticas entre pessoas do mesmo sexo. Em três densos parágrafos, os estudiosos da Bíblia, com uma análise cuidadosa do texto, concluem que "o relato não pretende apresentar a imagem de uma cidade inteira dominada pela natureza irreprimível de natureza homossexual", mas antes denunciar "a conduta de uma entidade social e política que não deseja acolher o estrangeiro com respeito e, portanto, pretende humilhá-lo, forçando-o pela força a sofrer um tratamento infame de submissão”. Isso não significa que a homossexualidade na Bíblia represente um comportamento a ser tolerado ou acolhido com favor.

Mas também nesse caso os juízos éticos - por exemplo, aqueles de Levítico retomados por Paulo - devem ser depurados dos traços culturais da época, deixando sempre a tarefa para a pastoral "por esse serviço de bem que a Igreja deve assumir em sua missão para os homens”. Uma leitura exigente, portanto, autêntica e às vezes contracorrente, mas, sobretudo, conclui o padre Bovati, "um convite à esperança na misericórdia acolhedora de Deus que sempre nos surpreende".

A Pontifícia Comissão Bíblica foi criada por Leão XIII em 1902 com a Carta Apostólica Vigilantiae studiique. Três objetivos principais: promover efetivamente o estudo da Bíblia entre os católicos; contrastar com meios científicos as opiniões erradas em matéria de Sagrada Escritura; estudar e esclarecer as questões debatidas e os problemas emergentes no campo bíblico.

Após a ampliação de competências sob Pio X, em 1971, o motu proprio de Paulo VI Sedula cura mudou seu papel e organização. Em particular, foi estabelecido que os membros não sejam mais cardeais assistidos por consultores, mas professores em ciências bíblicas que se distinguem "pela ciência, prudência e catolicismo em relação ao magistério eclesiástico". Em virtude dessa reforma, a Comissão tornou-se um órgão consultivo vinculado à Congregação para a Doutrina da Fé, cujo prefeito, hoje cardeal Ladaria Ferrer, também é presidente do órgão.

 

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