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02 Outubro 2019

Na quinta-feira, 5 de setembro, durante sua viagem a Moçambique, o papa Francisco se encontrou de modo privado com um grupo de 24 jesuítas. O texto da conversa foi publicado pela revista La Civiltà Cattolica e, depois, foi retomado pela imprensa mundial, que destacou sobretudo esta passagem: “É importante que as pessoas rezem pelo papa e pelas suas intenções. O papa é tentado, é muito atacado: somente a oração do seu povo pode libertá-lo (...) Quando Pedro estava preso, a Igreja rezou incessantemente por ele (...) Eu sinto realmente a necessidade de pedir continuamente a esmola da oração. A oração do povo sustenta”.

A reportagem é de Gianni Poletti, publicada em L’Adige, 01-10-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Durante o voo para a África, foi entregue a Francisco um livro recém-lançado nos Estados Unidos, intitulado “Como a América quer mudar o papa”. Ele fala do crescente dissenso em relação a Bergoglio e da ofensiva da direita para levar o papa a renunciar e orientar um novo conclave.

Bergoglio entregou o livro a seus colaboradores para que o guardassem, limitando-se a comentar: “Para mim, é uma honra se os americanos me atacam”. Uma frase muito dura, a ponto de o porta-voz vaticano ter esclarecido depois: “Em um contexto informal, o papa quis dizer que sempre considera as críticas uma honra, principalmente quando vêm de pensadores de autoridade e, nesse caso, de uma nação importante”.

Que uma parte das altas esferas estadunidenses tenham se posicionado contra o papa Francisco também é demonstrado pelo fato de que, há um ano, Carlo Maria Viganò, arcebispo católico italiano, ex-núncio apostólico nos EUA, com uma carta a alguns blogs ultraconservadores, chegou a pedir a renúncia do papa. Esse ataque deliberado dizia respeito à luta contra a pedofilia: defendia-se que a cúpula da Igreja Católica, incluindo o papa, tinha conhecimento há anos dos abusos homossexuais do cardeal estadunidense McCarrick e que os acobertaram por muito tempo antes que ele fosse finalmente suspenso do estado clerical.

A carta de Viganò foi criticada por alguns bispos, mas outros, como por exemplo o cardeal estadunidense Burke, que hoje é considerado um dos expoentes mais conservadores e tradicionais do Colégio Cardinalício, disseram que aquelas afirmações “deviam ser assumidas absolutamente pelos responsáveis da Igreja”.

Mas o dissenso e a hostilidade contra o papa Francisco não vêm apenas do outro lado do oceano e não diz respeito apenas à pedofilia. Ele é criticado pelo seu apelo ao primado da consciência, um tema que foi um pilar doutrinal de Karl Rahner, jesuíta como Bergoglio, o teólogo mais influente do Vaticano II.

“Quem quer que – escreveu Rahner – segue a própria consciência, seja cristão ou não cristão, ateu ou crente, é aceito por Deus.” A partir dessa “fonte infectada” – de acordo com os críticos de Francisco – nascem as expressões “Quem sou eu para julgar?”, “Não existe um Deus católico”, “O proselitismo é uma bobagem”. Esta última afirmação foi retomada no citado encontro em Moçambique: “Hoje – conta o Papa – eu senti uma certa amargura quando concluí o encontro com os jovens. Uma senhora se aproximou de mim com um jovem e uma jovem. Ela me disse que eles faziam parte de um movimento um pouco fundamentalista e especificou: “Santidade, este rapaz era hindu e se converteu ao catolicismo. Esta moça era anglicana e se converteu ao catolicismo’. Mas ela me disse de maneira triunfal, como se tivesse feito uma viagem de caça com o troféu. Eu me senti desconfortável e lhe disse: ‘Senhora, evangelização, sim; proselitismo, não’. A evangelização é essencialmente testemunho; o proselitismo é uma bobagem, não é cristão”.

Bergoglio também é criticado pelas aberturas excessivas em relação aos migrantes, pela drástica condenação da riqueza, pelo diálogo com os protestantes e com o Islã, pela admissão de divorciados em segunda união à comunhão. Este último tema tornou-se o pomo da discórdia dentro da Igreja e da teologia.

Ainda em setembro de 2016, quatro cardeais pediram ao papa, primeiro de forma privada e depois publicamente, que esclarecesse algumas dúvidas que davam a impressão de querer alterar a doutrina tradicional. Nos meses seguintes, 40 estudiosos católicos de todo o mundo enviaram a Bergoglio uma “carta de correção filial”, na qual denunciavam que a sua encíclica Amoris laetitia propagava pelo menos sete heresias. Em particular, direta ou indiretamente, ela levaria a crer que a obediência à lei de Deus é impossível, que a Igreja às vezes deve aceitar o adultério como compatível com a prática católica, legitimando assim o divórcio católico.

A “carta de correção” indicava como causa das “heresias”, além do modernismo, a influência das ideias de Lutero. Mas as pessoas estão com o papa Francisco, até mesmo os não crentes. Ele é o profeta do nosso tempo. As pessoas esperam que, no próximo conclave, que será realizado após a morte ou a renúncia do pontífice atual, os cardeais escolham um sucessor que continue a sua linha.

Esse consenso “de baixo” não é irrelevante: o Concílio Vaticano II enfatizou o “senso da fé do povo de Deus”; a doutrina se desenvolve não apenas através da reflexão dos estudiosos e das intervenções do magistério, mas também através de uma espécie de intuição espiritual dos simples fiéis.

E os teólogos também estão com Bergoglio, mesmo discutindo algumas de suas posições doutrinais. Um exemplo disso é o livro “Il Padre nostro in discussione” [O Pai-Nosso em discussão], publicado nestes dias pela Queriniana Editrice, de Bréscia. Onze especialistas alemães criticam a escolha de algumas Conferências Episcopais ocidentais que, por solicitação do papa, substituíram o pedido tradicional do Pai-Nosso: “Não nos induzais à tentação” pela nova: “Não nos abandoneis à tentação” [em português: “Não nos deixeis cair em tentação”], porque – como Francisco havia dito – “um Pai não induz à tentação, não faz essas coisas”.

Eles criticam essa interpretação do papa, mas aprovam e elogiam todas as sensibilidades e as aberturas de Bergoglio, os seus pedidos de perdão e os seus convites à misericórdia.

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