• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O caso Goethe e o celibato. Artigo de Alberto Melloni

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

10 Agosto 2019

"Hoje, nos dias do despojamento do prestígio do clero católico, ordenar homens casados é um ato necessário para restaurar a confiança aos muitíssimos padres que viveram o seu ministério com pureza e dedicação; para reafirmar que a Igreja precisa de comunidades eucarísticas para poder ser ela mesma", escreve Alberto Melloni, historiador italiano, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, em artigo publicado por La Repubblica, 09-09-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

O outono quente da Igreja Católica está a um passo: e tocará o problema dos problemas. O reconhecimento (bem-sucedido) dos divorciados em segunda união na igreja era fácil; a tentativa (fracassada) de ressuscitar a responsabilidade dos bispos sobre os divorciados em segunda união era difícil; a mudança de ritmo diante dos abusos cometidos por padres e bispos sobre a carne ou sobre a consciência dos pequenos, um esforço (coroado de sucesso) preparado por anos de tormento. Mas agora se chegará ao problema dos problemas, que não é o celibato, mas sim o ministério do padre.

O outro tema, o celibato, é agitado despropositadamente em relação à pedofilia (que é uma pequena fração criminosa daquele público) e é a linha Maginot daquele integrismo “catolicante” que não suporta o cristianismo de Francisco.

Essa linha não pode se sustentar por muito tempo: não porque os padres sejam imorais ou escassos, mas porque a Igreja latina precisa de um ministério selecionado e vasto o suficiente para consentir com uma vida litúrgica sem a qual a transmissão da fé se reduz a colecionismo de supostos “valores” éticos ou estéticos a serem conservados em uma teca ideológica a-cristã.

No cristianismo, o celibato nasce como um sinal messiânico da proximidade do reino de Deus, que esgota o fluxo das gerações e não tem fins práticos. Na Igreja latina, perto do século VIII, decidiu-se optar por dar as ordens sagradas para aqueles que declararam uma vocação celibatária: não, portanto, a castidade monástica, mas sim a renúncia a uma família. Com um fim prático ligado aos bens eclesiásticos e com a construção, que levou um milênio, de uma “espiritualidade” e de uma teologia que construiu uma semelhança entre o corpo celibatário masculino (mas circuncidado) de Jesus com o corpo celibatário masculino (mas incircuncidado) do celebrante.

Uma reserva que, no plano conceitual, caiu no Vaticano II, quando se decidiu que o diaconato – ou seja, um dos três ministérios da ordem sagrada – fosse conferido tanto aos celibatários quanto aos casados: a partir daí, iniciava a contagem regressiva à espera do momento em que essa opção (não deixar os padres se casarem, mas tornar padres os casados) seria estendida. Espera já próxima do fim: porque em muitos lugares se diz que uma norma geral será pedida em outubro pelo Sínodo da Amazônia.

Quando o papa acolher esse pedido que – como ele gosta – abre um “processo” no tempo, ao invés de demarcar um “espaço” na norma, os fabricantes de falsas patentes de heresia, aqueles que chamam os seus medos de “doutrina” e os seus gostos de “tradição”, vão rasgar as suas vestes.

Uma história mais antiga poderia ser útil: e é a das dispensas do celibato dadas por Pio XII nos anos 1950. O caso pertence a uma fase particularmente dramática da história do catolicismo: são os anos nos quais as conversões individuais são exibidas em uma lógica triunfalista, incapaz de perceber a tragédia de uma Igreja que visa a uma anexação possessiva, militaresca, ostentada com violência.

Ele fez isso, a um passo da Shoá, com a “conversão” do ex-rabino chefe de Roma Israel/Eugênio Zolli. Ele fez isso roubando almas das outras Igrejas do Oriente e do Ocidente, quase para desafiar paternalisticamente a busca de unidade entre as Igrejas do movimento ecumênico.

Nessa operação, uma série de conversões de pastores alemães pertencentes à Igreja evangélica tiveram um peso particular. A primeira foi a do pastor Goethe, tataraneto do poeta e membro daquela parte da Igreja luterana “confessante” que não havia se curvado ao nazismo. Ordenado em Mainz, em dezembro de 1951, Goethe (que tinha então 73 anos e era casado) recebeu de Pio XII a dispensa do celibato.

Agora, o caso Goethe volta a ser bom: para recordar preventivamente à pequena, mas barulhenta, corrente antibergogliana que, quando for estabelecida também a ordenação de batizados casados, não se fará nada mais do que Pio XII já não tenha feito. Na época, um ato imperial que desafiava e deturpava a esperança ecumênica dos cristãos. Hoje, nos dias do despojamento do prestígio do clero católico, um ato necessário para restaurar a confiança aos muitíssimos padres que viveram o seu ministério com pureza e dedicação; para reafirmar que a Igreja precisa de comunidades eucarísticas para poder ser ela mesma.

Leia mais

  • "O celibato está em perigo com o Sínodo da Amazônia?" A resposta de um bispo mexicano
  • O Sínodo para a Amazônia não deve se concentrar “apenas na ordenação de homens casados”. Balanço de Mauricio López sobre as reações ao Instrumentum Laboris
  • O que Jesus instituiu, a Eucaristia ou o celibato dos padres?
  • ''Estou confiante: a reforma do celibato será feita, caso contrário as vocações entrarão em colapso.'' Entrevista com Adriana Valerio
  • Como discussão sobre o celibato na Amazônia deve ampliar oposição ao papa Francisco
  • Por um novo modelo de presbíteros para as comunidades
  • Sínodo Amazônico: um desafio impossível?
  • O que esperar do Sínodo da Amazônia em outubro. Artigo de Austen Ivereigh
  • A sinodalidade de baixo vem da Amazônia. Agora os viri probati terão que celebrar a Eucaristia. Em outubro o Sínodo
  • A Amazônia não carece de padres, mas de testemunhas
  • A Amazônia não é uma selva escura. O Instrumentum Laboris no ministério e liturgia
  • Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia, um novo passo de “um 'kairós' para a Igreja e o mundo”
  • Sínodo sobre a Amazônia, Baldisseri: não é um prelúdio para a abolição do celibato e do sacerdócio feminino
  • ''O celibato não pode ser um dogma'', afirma arcebispo italiano

Notícias relacionadas

  • Os rostos que devemos ver. Artigo de Alberto Melloni

    A história da representação de Cristo, divindade encarnada. A relação com a imagem nas Igrejas do Oriente e do Ocidente. A re[...]

    LER MAIS
  • O retorno da lenda do Fausto

    Fausto é uma expressão da condição humana no seu contínuo estar em busca da felicidade. Fausto como cientista vai em busca do[...]

    LER MAIS
  • Por que não se reconciliam? A pesquisa de uma revista jesuíta

    Uma aprofundada investigação da revista dos jesuítas italianos Popoli reconstrói a aversão dos católicos tradicionalistas ao[...]

    LER MAIS
  • Novo arcebispo de Manila se envolve em suposta polêmica em torno ao Vaticano II

    Apesar das reportagens em contrário, fontes dizem que não há nenhuma preocupação em particular do Vaticano com relação ao n[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados