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Gente de sentimento

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09 Julho 2019

"Papa Francisco diz que a Igreja é o povo de Deus que cresce na fé à medida que ama de modo concreto. Isso é possível na perspectiva do sentimento, o qual põe a dignidade do ser humano em primeiro lugar. Ser gente de sentimento é a única forma de combater pacificamente os novos faraós que avançam como lobos ferozes para devorar os pobres, os imigrantes, índios, negros, e tantos outros irmãos que são obrigados a suportar o pesado fardo da perseguição", escreve Ademir Guedes Azevedo, padre, missionário passionista e mestrando em teologia fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Eis o artigo.

Nem precisamos elencar as várias situações de tristeza que assolam o nosso país e o mundo. Mais do que nunca estou convencido do apelo de Jesus: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Assusta-nos a deturpação da mensagem de Jesus por parte de alguns “pastores de almas” de variadas denominações religiosas. Pergunto-me sobre o que estamos fazendo do Evangelho nesses mais de 500 anos de cristianismo na Terra de Santa Cruz. Será que estamos mesmo nos convertendo? Qual seria o critério para descobrirmos se estamos progredindo na fé? Para ser mais preciso: no momento atual no qual somos bombardeados por violentos discursos de personagens políticos (Salvini na Itália, Bolsonaro no Brasil e Trump nos Estados Unidos, só para citar os principais) os quais usam a fé cristã para manipular as consciências fracas, levantar muros, fechar portos para proibir a entrada de estrangeiros e insistir em armas de fogo como critério de segurança; a única forma de resistência pacífica é o testemunho, como fazem alguns irmãos e irmãs que agem motivados por um forte sentimento de solidariedade. 

O segredo do testemunho não reside em nenhuma forma de discurso. Pelo contrário, a testemunha transmite com ações uma forte experiência de fé. Trata-se da convicção de que Jesus não faz distinção de pessoas, como anunciou Pedro na casa de Cornélio. É estranho quando vemos irmãos e irmãs defendendo os regionalismos, a construção de muros, a permissão ao uso de armas como se todas estas práticas tivessem algo a ver com a mensagem de Jesus. Infelizmente, a vida cristã de hoje assume, em alguns contextos, um rosto mais de seita do que de uma comunidade que busca a unidade na diversidade. O pior de tudo é que circula uma onda de debates abstratos que pretendem convencer que tudo isso faz parte do patrimônio da fé, o que não é verdade. Uma boa teologia se faz sempre em escuta, diálogo, acolhida e em atenção aos contextos. Os defensores da violência se servem de uma apologética infértil que na verdade não liberta o ser humano. 

No século passado Dietrich Bonhoeffer, diante do horror da violência dos discursos de ódio e do regime totalitário nazista, afirmou que a fé deve ser purificada das formas abstratas que jogam Deus em um espaço sideral. Se Deus não tem a ver com as nossas dificuldades e se nós não o consideramos como uma presença libertadora, que salva agindo sobretudo em favor dos mais fracos, então vã seria a sua encarnação em nosso meio. Vale ainda acrescentar um outro aspecto fundamental: a revelação de Deus não pode ser acolhida através de disputas ideológicas, mas sim mediante uma opção livre, ou seja, é uma resposta consciente da parte daquele que crê. Quem vive a experiência de fé nas pegadas do testemunho age assim: servindo a Deus em modo livre, sem nenhuma forma de manipulação. Faz da vida uma mensagem de paz, incita sempre a solidariedade porque a vida da testemunha é como se fosse um livro de parábolas e não de blá-blá-blá doutrinal, vazio do Espirito que dá a vida. 

O que isso tem a ver com o título dessa meditação? Tudo! A mensagem de Jesus é uma questão de coração porque é neste que crescem os mais nobres sentimentos. Era por isso que São Paulo insistia: tenham em vocês os mesmos sentimentos de Jesus. A mensagem de Jesus são as bem-aventuranças que falam dos pobres, da justiça, dos que choram, da paz. Trata-se de uma mensagem “desequilibrada”, para usar uma expressão do Papa Francisco, porque desfaz toda pretensão de colocar ordem nas coisas a custa do sangue dos pequenos. 

Nesta perspectiva, o que realmente nos faz ser gente de sentimento? É a nossa capacidade de amar e de acolher, ou seja, de fazer o bem. Ser do time de Jesus é ser mais samaritano do que um simples passeador na marcha que leva o nome de Jesus. Nunca me esqueço de quando me perdi, já tarde da noite, na Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro. Sem saber mesmo onde estava, pedi informação a uma senhora onde poderia encontrar o ônibus de volta pra casa. Aquela senhora foi como minha mãe, ela não só me disse qual era o número do transporte, mas fez questão de me deixar na parada certa e esperar que eu subisse ao ônibus para ter a certeza que realmente eu estaria na direção justa. Isso é gente de sentimento! O único interesse é servir e fazer o bem. 

Walter Kasper diz que a Igreja é um sacramento universal concreto de salvação só porque faz analogia a Jesus que se encarnou para nos revelar o rosto misericordioso do Pai. E o Papa Francisco diz que a Igreja é o povo de Deus que cresce na fé à medida que ama de modo concreto. Isso é possível na perspectiva do sentimento, o qual põe a dignidade do ser humano em primeiro lugar. Ser gente de sentimento é a única forma de combater pacificamente os novos faraós que avançam como lobos ferozes para devorar os pobres, os imigrantes, índios, negros, e tantos outros irmãos que são obrigados a suportar o pesado fardo da perseguição. 

Vamos em frente, aprendendo a ser gente que testemunha, ou seja, gente de sentimento!

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