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Missa do papa pelos migrantes: “Para Deus, ninguém é estrangeiro”

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08 Julho 2019

Após seis anos da sua visita a Lampedusa, no dia 8 de julho de 2103, o papa celebrou uma missa na Basílica de São Pedro com 250 pessoas, incluindo migrantes, refugiados e aqueles que trabalharam para salvar as suas vidas, voltando o seu pensamento na homilia aos “últimos”, “enganados e abandonados para morrer no deserto”, “torturados, abusados e violentados nos campos de detenção”, últimos “que desafiam as ondas de um mar impiedoso” ou são “deixados em campos de um acolhimento longo depois para ser chamado de temporário”, ampliando o discurso para os migrantes, que “hoje são o símbolo de todos os descartados da sociedade globalizada”, e ressaltando, em uma homilia rica em referências bíblicas, que, no marco da “missão de salvação e libertação” à qual Deus chama os fiéis para colaborar, “os mais fracos e vulneráveis devem ser ajudados”.

A reportagem é publicada por La Stampa, 08-07-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Depois de ilustrar a mensagem de “salvação e libertação” contida nas leituras de hoje – o profeta Jacó que sonha com uma escada que se apoia sobre a terra e alcança o céu no qual “os anjos de Deus sobem e descem”, e a cura que Jesus faz de duas mulheres no Evangelho de Mateus – Jorge Mario Bergoglio enfatizou que “Jesus revela aos seus discípulos a necessidade de uma opção preferencial pelos últimos, que devem ser postos em primeiro lugar no exercício da caridade. São tantas as pobrezas de hoje: como escreveu São João Paulo II – disse o papa – os ‘pobres’, nas múltiplas dimensões da pobreza, são os oprimidos, os marginalizados, os idosos, os doentes, os pequenos, aqueles que são considerados e tratados como ‘últimos’ na sociedade’”.

“Neste sexto aniversário da visita a Lampedusa”, disse o Papa Francisco, “o meu pensamento se volta para os ‘últimos’ que, todos os dias, gritam ao Senhor, pedindo para serem libertados dos males que os afligem. São os últimos enganados e abandonados para morrer no deserto; são os últimos torturados, abusados e violentados nos campos de detenção; são os últimos que desafiam – disse o papa – as ondas de um mar impiedoso; são os últimos deixados em campos de um acolhimento longo demais para ser chamado de temporário. Esses são apenas alguns dos últimos que Jesus nos pede para amar e levantar de novo. Infelizmente – prosseguiu o pontífice argentino – as periferias existenciais das nossas cidades estão densamente povoadas por pessoas descartadas, marginalizadas, oprimidas, discriminadas, abusadas, exploradas, abandonadas, pobres e sofredoras. No espírito das Bem-aventuranças, somos chamados a consolar as suas aflições e lhes oferecer misericórdia; a saciar a sua fome e sede de justiça; a fazê-los sentir a paternidade carinhosa de Deus; a lhes indicar o caminho para o Reino dos Céus. São pessoas – observou o papa –, não se trata apenas de questões sociais ou migratórias! ‘Não se trata apenas de migrantes!’”, repetiu o papa, citando o título que ele escolheu para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que se realizará no próximo dia 29 de setembro, “no duplo sentido de que os migrantes são, acima de tudo, pessoas humanas e de que hoje eles são o símbolo de todos os descartados da sociedade globalizada”.

O papa concluiu a sua homilia retornando à imagem da escada de Jacó: “Em Jesus Cristo, a conexão entre a terra e o Céu é assegurada e acessível a todos. Mas subir os degraus dessa escada requer compromisso, esforço e graça. Os mais fracos e vulneráveis – disse Francisco – devem ser ajudados. Então, gosto de pensar que poderíamos ser nós aqueles anjos que sobem e descem, pegando em seus braços os pequenos, os coxos, os doentes, os excluídos: os últimos, que, caso contrário, ficariam para trás e só veriam as misérias da terra, sem entrever já agora algum resplendor do céu. Trata-se, irmãos e irmãs, de uma grande responsabilidade da qual ninguém pode se eximir se quisermos levar a termo a missão de salvação e libertação à qual o próprio Senhor nos chamou para colaborar. Eu sei que muitos de vocês – observou o papa – que chegaram apenas há alguns meses já estão ajudando os irmãos e as irmãs que chegaram em tempos mais recentes. Quero lhes agradecer por esse belíssimo sinal de humanidade, gratidão e solidariedade”.

O papa, que no Ângelus de domingo voltou a apelar pelos corredores humanitários, começou a missa rezando a Deus, Pai de todos os seres humanos, para que olhe “com amor aos refugiados, aos exilados, às vítimas de segregação, às crianças abandonadas e indefesas, para que a todos seja dado o calor de uma pátria e de uma casa, e, a nós, um coração sensível e generoso para com os pobres e os oprimidos”.

No momento das preces dos fiéis, a assembleia rezou para que a Igreja “seja para todos e em toda a parte um porto seguro e acolhedor” (em francês), para que o Papa Francisco “seja sempre pastor e profeta em favor das vítimas do descarte” (italiano), para que sejam abençoados aqueles que fogem para o Mediterrâneo e cresça em todos “a coragem da verdade e o respeito por todas as vidas humanas” (português) e para que as pessoas recuperadas nos últimos anos “possam ser bem-vindas por todos nós com amor, como presente recebido” de Deus (inglês).

Na missa em São Pedro, organizada pela seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, o papa desejou “que o momento seja o máximo próximo contrito, na recordação daqueles que perderam a vida para fugir da guerra e da miséria, e para encorajar aqueles que, todos os dias, se esforçam para apoiar, acompanhar e acolher os migrantes e os refugiados”, como informara o porta-voz vaticano, Alessandro Gisotti.

Entre outros, estavam presentes o Pe. Mattia Ferrari, o sacerdote que participou das atividades de resgate do navio da ONG Mediterranea, e o pároco de Lampedusa, Pe. Carmelo La Magra, que, como ele escreveu no Facebook na véspera, levou ao papa “as vozes, os abraços e as ansiedades de todos os lampedusanos, dos migrantes e daqueles que olham para nós ainda como para uma pequena luz, mesmo no meio da escuridão. Peço ao Senhor – acrescentou o pároco – que, hoje e sempre, Lampedusa possa ser como uma lâmpada posta no candelabro que, iluminando toda a sala, ilumina e orienta; espero que o medo e a solidão não nos façam nos tornar como a lâmpada posta debaixo de uma vasilha, que não serve para ninguém”.

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