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"Um político pensa na próxima eleição, um estadista na próxima geração"

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05 Julho 2019

"Instaurado o círculo vicioso vigente na trajetória estrutural da política brasileira – riqueza gera votos e o mandato gera mais riqueza – a roda põe-se a girar por conta própria. O projeto de nação vem a ser substituído por um projeto de poder, ou de manutenção do poder. O que significa, em última instância, e salvo raras exceções, que as prioridades cultivadas no Planalto Central pouco ou nada têm a ver com as prioridades ansiosamente esperadas por quem rasteja pela planície", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista e assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

A frase do título é atribuída ao escritor norte-americano James Freeman Clarke (1810-1888). Cá entre nós, os termos “político e estadista” podem ser traduzidos, respectivamente, como “politiqueiro e Político”. A Reforma da Previdência que tramita em Brasília, da mesma forma que outras reformas da agenda política, poderiam levar em conta essa sentença. Representantes do atual governo, senadores, deputados, governadores e outros políticos trabalham com luvas de pelica diante da pressão das corporações, especialmente no interior da administração pública em lato senso. Semelhantes corporações, por sua vez, com a velha prática do “lobby”, somente entram em campo para ganhar. Mesmo em tempos de apertar o cinto, não admitem pagar qualquer parcela da conta, pois desde sempre dependeram do leite abundante da vaca estatal.

O complexo xadrez das reformas, repleto já por si só de contrastes e contradições, passa então a ser medido, calculado, milimetricamente matematizado. Com isso, o equilíbrio do planejamento orçamentário entre impostos e taxas arrecadados, por um lado, e a necessidade das políticas públicas mais prementes, por outro, cede o lugar ao cálculo de ganhos e perdas diante das urnas de 2020. Os interesses carreiristas, sejam eles pessoais, partidários ou corporativos, prevalecem sobre a adequação do orçamento, base sólida para o bem-estar das gerações futuras. No que diz respeito ao número de votos, o resultado frio da matemática toma o lugar de uma visão mais ampla de projeto viável para o Brasil.

Daí a fixação obsessiva sobre as consequências de uma tomada de posição que pode resultar em diminuição de popularidade. Fixação que contrasta de maneira frontal com um olhar mais vasto e abrangente, voltado para o conjunto da população, privilegiando os extratos de baixa renda. A garantia egocêntrica de manter o poder a qualquer preço, como cadeira cativa, acaba exercendo uma atração bem mais poderosa que a construção de um projeto político e socioeconômico. Projeto não apenas mais equilibrado, mas sobretudo menos injusto, assimétrico e desigual. Eleitos para uma tarefa, os políticos a deixam de lado, de olho gordo nos benefícios, privilégios e benesses que o mandato oferece. Se é verdade que uma boa soma de dinheiro pode eleger um político, também é certo que, após eleito, ele pode usar a própria influência no sentido de abrir para se locupletar cada vez mais.

Instaurado o círculo vicioso vigente na trajetória estrutural da política brasileira – riqueza gera votos e o mandato gera mais riqueza – a roda põe-se a girar por conta própria. O projeto de nação vem a ser substituído por um projeto de poder, ou de manutenção do poder. O que significa, em última instância, e salvo raras exceções, que as prioridades cultivadas no Planalto Central pouco ou nada têm a ver com as prioridades ansiosamente esperadas por quem rasteja pela planície. O pico da pirâmide social e sua base seguem rotas paralelas, desencontradas. Cruzam-se apenas em tempos de campanha eleitoral.

O retrato dos parágrafos anteriores – sem tocar sequer no tema da corrupção – traz forte descrédito ao sistema democrático de administração pública. Os ventos e brisas que varrem diariamente o território nacional sussurram que, entre a população, respira-se um grau elevado de apatia e inércia, desencanto e indiferença. Por outro lado, numerosos estudos, baseados em pesquisas de caráter científico, apontam para uma pífia e tímida avaliação dos políticos em exercício. O próprio presidente da República vem perdendo o capital político com que saiu das urnas. Pouca coisa corrói tanto a democracia quanto a traição à confiança. E esta última se derrete e dissolve entre os dedos quando, em lugar de promover políticas públicas urgentes e necessárias, predominam na forma de governar as ofensas, os xingamentos, os ataques, as agressões e rompantes impulsivos. Governar um país é tudo, menos reduzir seus cidadãos a facções, como amigos e inimigos, nós e os outros, os “do bem” e os “do mal”.

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