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Nacionalistas que abusam de símbolos cristãos são a maior ameaça à União Europeia, diz Tomáš Halík

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21 Mai 2019

Padre tcheco alerta para o aumento da xenofobia e do populismo à medida que as eleições europeias se aproximam.

A reportagem é de Christa Pongratz-Lippitt, publicada por La Croix International, 20-05-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nota de IHU On-Line: Halík é autor, entre outros livros, em português, de Paciência com Deus. Oportunidade para um encontro, São Paulo: Paulinas, 2012; Toque as feridas. Sobre sofrimento, confiança e a arte da transformação, Petrópolis, Vozes, 2016; Noite do confessor. A fé cristã num mundo de incerteza, Petrópolis: Vozes, 2016.

Um premiado padre e intelectual católico tcheco alertou os europeus a serem cautelosos com os políticos populistas que estão usando o cristianismo para impulsionar suas pautas nacionalistas, dizendo que essa é a maior ameaça à União Europeia.

“Estamos mais uma vez testemunhando como Deus está sendo confundido com a nação, e a fé cristã, com a perigosa idolatria da xenofobia e do populismo”, disse o Tomáš Halík, vencedor do Prêmio Templeton de 2014 pelos avanços na religião e na espiritualidade.

Ele fez suas declarações em uma conferência principal sobre os desafios que o cristianismo enfrenta na Europa Central. Halík, que leciona filosofia e teologia na Charles University, em Praga, discursou no santuário austríaco de Mariazell, por ocasião de uma “Peregrinação Europeia” organizada pela Comunidade Ackermann.

Cristãos que nunca leram o Evangelho

“Muitos discursos apaixonados sobre a necessidade de proteger os valores cristãos na Europa, particularmente em relação ao medo dos imigrantes e dos muçulmanos, são apenas palavras vazias, bolhas de discurso que pretendem ocultar a reivindicação populista de poder ao tentar substituir a democracia parlamentar por sistemas autocráticos”, disse o padre-intelectual de 70 anos.

Ele fez sua palestra enquanto os cidadãos dos 28 Estados membros da União Europeia estão se preparando para ir às urnas entre os dias 23 e 26 de maio para eleger os representantes para o Parlamento Europeu.

Halík observou que certos políticos pedem o retorno a uma “Europa cristã” e a “valores cristãos” à luz dos crescentes números de muçulmanos na Europa. Mas ele disse que tais pedidos são particularmente suspeitos quando vêm de políticos nacionalistas e populistas no mundo pós-comunista, que quase nunca leram o Novo Testamento. Ele disse que isso é particularmente óbvio na Polônia e na Hungria.

“Quando eu vi as hordas de partidários do Partido ‘Lei e Justiça’ em Varsóvia marchando pelas ruas desfraldando bandeiras inscritas com as palavras ‘Nós queremos Deus’ e, ao mesmo tempo, gritando slogans antissemitas, eu inevitavelmente me perguntei que tipo de Deus essas pessoas querem. Certamente não é o Deus que Jesus de Nazaré chama de Pai”, disse Halík.

Crise na Igreja Católica

Halík, que foi um dissidente religioso e cultural durante a era comunista dominada pelos soviéticos, também abordou a crise dentro da Igreja Católica. Ele ressaltou que fatos que há muito tempo eram mantidos em segredo estão agora vindo à tona, como o abuso sexual clerical de menores e de freiras, padres que tinham filhos às escondidas e o suposto lobby homossexual nos escalões mais altos da hierarquia.

Ele disse que é mais do que compreensível que as revelações de tais coisas tenham rompido a credibilidade da Igreja, não apenas na sociedade secular, mas também entre os católicos.

Halík observou que o Papa Francisco diagnosticou a causa do abuso sexual clerical como um abuso de poder, autoridade e confiança, que ele resumiu como clericalismo.

O padre tcheco disse que o diagnóstico do papa é o mesmo das críticas de Jesus aos fariseus por imporem fardos da lei e proibições sobre os outros, enquanto eles próprios não os observavam.

O fim do clericalismo

Halík assinalou que os bispos que participaram no Concílio Vaticano II (1962-1965) haviam pedido o fim do clericalismo. Ele observou que isso foi explicitamente feito através do Pacto das Catacumbas, um acordo que 42 bispos assinaram três semanas antes do fim do Concílio, ao qual mais 500 prelados acrescentaram seus nomes nos meses seguintes.

“O fato de que essa revolução na Igreja permanece inacabada implica que o clericalismo não pode ser superado pela reforma das estruturas da Igreja. É preciso uma mudança de mentalidade – uma ‘metanoia’”, disse Halík.

“A verdadeira reforma pressupõe uma revolução espiritual. Significa eliminar as estruturas do clericalismo, aquele ‘fermento farisaico’ na consciência dos fiéis, tanto do clero quanto dos leigos”, insistiu.

“O caminho pelo qual compreendemos e experimentamos a Igreja deve voltar ao cerne da Mensagem do Evangelho.”

Nada de recuo

“O imenso navio do cristianismo tradicional de antigamente está afundando, e não devemos perder tempo empurrando as espreguiçadeiras do Titanic de um andar para o outro”, alertou Halík.

Ele disse que aqueles que acreditam que a crise do abuso sexual clerical acabará passando e que tudo ficará bem novamente estão se iludindo.

Halík argumentou que o verdadeiro significado da ressurreição de Jesus deve ser ponderado mais seriamente se o cristianismo quiser evitar se tornar uma “seita fechada” no futuro. Ele observou que os discípulos não haviam reconhecido Jesus no caminho para Emaús, Maria Madalena o havia confundido com o jardineiro, e o apóstolo Tomé exigira provas de suas feridas.

Assim, é imperativo hoje não olhar para o passado nostalgicamente, mas sim buscar Cristo naqueles que estão feridos.

Halík concluiu que o mais importante que se pode fazer pela renovação do cristianismo hoje é criar plataformas de diálogo, estudo e reflexão. Ele disse que é lá onde os “sinais dos tempos” podem ser procurados e as suas respostas podem ser encontradas.

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