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"A reforma da Igreja começa com a humildade que nasce e cresce com as humilhações", afirma Francisco à diocese de Roma

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10 Mai 2019

O encontro particular de Francisco durou 15 minutos, na sacristia da Basílica de São João do Latrão, com os Omerovichs, a família cigana no centro dos ataques, violências e vergonhosos insultos racistas no bairro romano de Casal Bruciato. O pai Imer, a esposa Senapa e seus 12 filhos foram convidados para o encontro com o Papa na diocese de Roma pelo bispo auxiliar do setor Leste, Giampiero Palmieri, que ontem havia visitado o bairro juntamente com a prefeita Virginia Raggi.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 09-05-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Até a manhã da quinta-feira, não havia certeza se a família, de origem bósnia, conseguiria estar presente na Basílica, pois estava trancada há três dias em casa, naquela "nova" casa em Casal Bruciato, que se tornou uma prisão devido ao clima de fortes protestos dos vizinhos, fomentados por grupos de extrema direita, liderados por Casa Pound. Na quinta-feira, o pai Imer confirmou sua presença: "À tarde vou me encontrar com o Papa Francisco para ouvir o que ele pode nos dizer, enquanto agradeço porque ele convidou a mim e a minha família". E assim todo o "time" recebeu o abraço do papa que os presenteou com um terço. "Com este gesto", explica a Sala de Imprensa do Vaticano, o Papa "quis expressar proximidade e solidariedade a esta família e a mais absoluta condenação a toda forma de ódio e violência".

Na Basílica de Latrão, o Bispo de Roma quis encontrar a sua diocese no final do caminho iniciado durante o Ano pastoral sobre os temas da "memória" e "reconciliação". Aos bispos auxiliares, sacerdotes, religiosos, leigos, Bergoglio dirigiu um discurso de improviso, depois de ouvir a longa introdução de um sacerdote que ilustrou ao Papa a situação da Igreja de Roma, que ao longo dos anos se tornou uma "terra de missão", com paróquias usadas como "distribuidoras de sacramentos" e sacerdotes reduzidos a meros "administradores". Seguiram-se depoimentos de uma jovem, um casal e Dom Benoni Ambarus, diretor da Caritas em Roma, que falou da pobreza que aflige metade da população da capital: "É uma realidade que arranha por dentro".

A partir dessas reflexões se desdobrou o discurso do Papa, que, em referência aos últimos tumultos nos subúrbios romanos, denunciou o fato de que "em muitos bairros de Roma existem ‘guerras entre os pobres’: discriminações, xenofobia e até mesmo racismo. Hoje me encontrei no Vaticano com 500 pessoas do povo cigano e ouvi coisas dolorosas - disse ele. Xenofobia ... Tenham cuidado porque o fenômeno cultural mundial, pelo menos europeu, dos populismos cresce semeando medo”.

Decorreu disso uma advertência: “Ai daqueles que olham de cima os outros e desprezam os pequenos. Somente em um momento é admissível olhar de cima para baixo e é para ajudar a pessoa a se levantar, nos outros momentos não é lícito. Nada justifica nosso desprezo. Quem não tem humildade e despreza, nunca será um bom evangelizador, porque nunca verá além das aparências”.

"A primeira tentação que pode vir depois de ter ouvido todas essas dificuldades, esses problemas, é que devemos reorganizar a cidade, a diocese, colocar tudo em seu lugar, colocar ordem", afirmou o Pontífice. "Isso seria olhar para nós, olhando para dentro de nós. Sim, as coisas seriam rearranjadas e teríamos arrumado o "museu" eclesiástico da cidade. Isso significa domesticar as coisas: os jovens, o coração das pessoas, as famílias, fazendo "bela caligrafia". Tudo perfeito ... Seria o maior pecado de mundanidade, de espírito mundano antievangélico”.

"As bem-aventuranças merecem o Prêmio Nobel do desequilíbrio".

"Não se trata de rearranjar", disse o Papa, "percebemos os desequilíbrios da cidade, o desequilíbrio de jovens, dos idosos e das famílias. O desequilíbrio das relações com os filhos. Hoje somos chamados para segurar o desequilíbrio. Não podemos fazer algo bom, evangélico, se tivermos medo do desequilíbrio. Devemos encará-lo. É isso que o Senhor nos diz porque o Evangelho - acredito que vocês me entenderão - é uma doutrina "desequilibrada". Vamos tomar as bem-aventuranças: elas merecem o Prêmio Nobel do desequilíbrio".

Francisco advertiu contra o perigo de ter "uma bela Diocese funcional". Ele deu o exemplo, sem jamais mencioná-la, de uma diocese "que tem tudo funcional: o apartamento deste, do outro, com cinco ou seis especialistas que estudam as coisas. Tem mais funcionários que o Vaticano! E essa diocese - não quero nomeá-la – a cada dia se afasta mais de Jesus Cristo porque cultua a harmonia. Não de beleza, mas da mundanidade funcionalista".

Entre os aplausos dos presentes, o Papa exortou a "ouvir o clamor da diocese" e a "habitar com o coração", não "as ideias, os planos pastorais, a curiosidade, as soluções pré-prontas". O risco é sério, isto é, tornar-se "uma Igreja surda ao clamor das pessoas, surda à escuta da cidade".

"A reforma da Igreja começa com a humildade que nasce e cresce com as humilhações"

O Papa Francisco relembrou depois o discurso que proferiu em Florença, em 2015, à V Convenção Eclesiástica Nacional da CEI que, juntamente com o Evangelii Gaudium, indicou como "plano para a Igreja da Itália e para a Igreja de Roma". Em seguida, ele concentrou seu discurso sobre o tema da humildade: "A reforma da Igreja começa com a humildade que nasce e cresce com as humilhações". Em seguida, reprovou aqueles "liturgistas equivocados que não aprenderam a incensar bem: em vez de incensar o Senhor, eles incensam a si mesmos".

"O Espírito Santo não entende o equilíbrio"

Francisco, a seguir, encorajou aqueles que se dedicam aos outros, especialmente os mais fracos como migrantes, pobres e, justamente, rom: "Todos nós já vimos paróquias que fizeram uma opção séria e muitos fiéis que se afastaram porque "ah, o pároco é muito exigente, um pouco comunista”. E as pessoas acabam saindo. E quando chegam as queixas ao bispo, se o bispo não é corajoso, não é um homem humilde e desinteressado, chama o padre e diz: "Não exagere, um pouco de equilíbrio". Mas o Espírito Santo não entende o equilíbrio".

O Papa também apontou o dedo para "o pecado do espelho", ou "narcisismo e autorreferencialidade". E recomendou aos padres não serem "obcecados pelas poucas ovelhas que ficaram". "Muitos deixam de serem pastores para se tornarem esteticistas de carneiros e passam o tempo todo penteando-os - afirma o Papa -. Mas muitas? Não, dez. É ruim, nunca buscamos a coragem de procurar os outros, percorrer pensamentos que nunca trilhamos. Tudo merece ser deixado e sacrificado para o bem da missão. Deixar o orgulho, o bem-estar, o interesse por si próprios”.

"Ah de escandalizar os pequeninos", advertiu o Papa, retomando as palavras de Jesus no Evangelho: quem o fizer "melhor que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha e se submergisse nas profundezas do mar". "Roma está um pouco longe do mar", disse Francisco, "mas pode-se dizer ‘vai te jogar no Tibre’”.

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