Entidades repudiam “votação expressa” de licenciamento ambiental

Desastres recentes deveriam ser exemplos da importância de um amplo debate com a sociedade sobre Licenciamento Ambiental. Foto: Thiago Gabriel | Greenpeace

Mais Lidos

  • Cristo Rei ou Cristo servidor? Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • “Apenas uma fração da humanidade é responsável pelas mudanças climáticas”. Entrevista com Eliane Brum

    LER MAIS
  • Sheinbaum rejeita novamente a ajuda militar de Trump: "Da última vez que os EUA intervieram no México, tomaram metade do território"

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

08 Mai 2019

Nesta terça, 90 entidades socioambientais enviaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, uma nota de repúdio contra o projeto de lei sobre licenciamento ambiental, que pode ser votado em caráter de urgência e sem debate com a sociedade. O Projeto de Lei 3729/2004 altera profundamente as regras de licença no país, com impactos diretos para o meio ambiente e a população.

A reportagem é publicada por Greenpeace, 07-05-2019.

Na carta, as organizações ressaltam que “desastres recentes, como o rompimento das barragens em Mariana e em Brumadinho, deveriam ser exemplos reais da importância de se conduzir um amplo e legítimo debate com a sociedade sobre o aprimoramento do Licenciamento Ambiental, um dos principais instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. Ao imprimir um ritmo emergencial de votação, menospreza-se a participação da sociedade em um tema altamente impactante na vida dos brasileiros”.

Entre as graves ameaças que podem ser aprovadas estão a exclusão dos direitos à informação e à participação das populações atingidas, a dispensa de licenciamento para atividades degradadoras, a permissão para que os Estados flexibilizem as regras nacionais para o licenciamento, entre outras.

No documento, as entidades exigem que o projeto não seja colocado em votação até que seja feita uma “ampla e qualificada discussão, que envolva de forma legítima representantes da sociedade, especialistas no tema e gestores dos setores público e privado”.

Confira a íntegra da carta

Leia mais