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O duelo entre o monge e o gestor

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15 Janeiro 2019

A Cúria de Bergamo talvez seja a mais rica do mundo, por vocações e, também, por obras. Para administrá-la, é preciso ser ao mesmo tempo gestor e sacerdote: "Cândidos como pombas e astutos como cobras", como Jesus recomendou aos apóstolos.

O comentário é de Aldo Cazzullo, em artigo publicado por Corriere della Sera,12-01-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

O Secretário-Geral da Cúria de Bergamo é um jovem padre, Giulio Dellavite, nascido em Romano di Lombardia, no coração do norte da Itália, e formado no Vaticano na Congregação para os Bispos, na escola do Cardeal Giovanni Battista Re. Nas livrarias iniciou com Benvenuti al ballo della vita (Bem-vindos ao baile da vida - em tradução livre -, longseller da Mondadori, nascido de reflexões sobre o Evangelho do domingo, em torno de um grupo de amigos com quem se reunia semanalmente por e-mail. Agora a mesma editora publica Se ne ride chi abita i cieli (Ri aquele que habita os céus, em tradução livre).

Quase um romance, que obviamente começa em uma noite escura e tempestuosa.

O livro começa com um desafio a uma das leis de Murphy: se algo tiver que dar errado, dará errado da pior maneira.

Portanto, se a um gestor acontecer de estragar o carro novo superequipado, vai acontecer onde não há sinal de celular e diante da porta da última pessoa no mundo que ele permitiria colocar a mão sob o capô: um sacerdote. Aliás, um monge encerrado em uma antiga abadia.

Quase como em O Nome da Rosa, de Umberto Eco, o gestor começa uma longa série de diálogos com o abade e o padre zelador e seus coirmãos - o bibliotecário, o boticário, o jardineiro - sobre temas universais, como política, economia e bem comum, ecologia e meio ambiente, verdade e fake news, o papel das mulheres, abertura ao mundo. Neste enredo ficcional de encontros, os lugares do mosteiro – o quarto, o refeitório, a igreja, a sala de reuniões, a biblioteca, o corredor, a enfermaria, a horta e até mesmo o espaço vazio do claustro - se tornam cheios de significado, lugares de reflexão sobre temas diversos e laicamente universais: os temas que marcam o nosso tempo, sobre os quais se confrontam a visão laica e religiosa, ou melhor, materialismo e espiritualismo. Qual dos dois tem mais para ensinar ao outro? É o monge que precisa do gestor? Ou o gestor do monge?

O livro é escrito por um padre, mas a história é apresentada do ponto de vista do gestor. Isso leva à descoberta de que ambos defendem a mesma tese, com diferentes línguas. O abade descobre que as coisas que diz não são verdadeiras porque a Igreja as diz; a Igreja as diz porque elas são verdadeiras. E o gestor descobre que, assim como o hábito não faz o monge, o cargo não faz o gerente.

O conteúdo dos confrontos e embates se sintetiza na concretude das "lições de liderança", como o subtítulo indica. É a nota inicial e será o desafio final: aquele entre um poder concebido como substantivo, ou seja, "o poder" de fazer valer, e o poder como verbo: poder fazer, poder envolver, poder obter.

Em Se ne ride chi abita i cieli, Dom Giulio Dellavite enfrenta, através da lente muito peculiar da cultura monástica, todos os temas caros e úteis para os gestores de hoje: desde o pensar pela perspectiva relacional na gestão das organizações, dos modelos de liderança responsável até as melhores estratégias para lidar com a mudança.

Dessa forma, atualiza ensinamentos milenares e sugere ao leitor que a verdadeira grandeza está em nunca perder de vista a própria dimensão interior. Acima de tudo, a própria humanidade.

Quem ganha este duelo entre o gestor e o abade? Nenhum dos dois. O terceiro é quem ganha. Vence o líder. A trama se desenrola tendo como fio condutor as palavras e os pensamentos daquele que é comumente considerado o homem que tem mais poder no mundo, mas justamente no sentido positivo de "verbo": o Papa.

No silêncio irreal que habita o claustro, o gestor descobrirá uma nova maneira de exercer a liderança. A do "Pope Francis’Style", como o define Dellavite. Que se revela que um dos seguidores que Francisco aprecia: não o burocrata em batinas que repete passivamente as coisas ouvidas no Vaticano, mas o pastor que insere na realidade econômica e social do dia a dia, na região mais industriosa da Europa, os ensinamentos do pontificado de Francisco.

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