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Ano litúrgico "C"

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22 Novembro 2018

"O rosto misericordioso do Pai. Como forma de organizar o material, Lucas coloca no centro do seu Evangelho o rosto misericordioso de Deus. Se Jesus conhece e revela o Pai, revela-o especialmente como um Deus de infinita misericórdia", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo. 

A divisão litúrgica do tempo não coincide exatamente com o calendário civil. Na liturgia cristã-católica, o ano começa com o primeiro domingo do Advento, período de preparação para o Natal. Entre os evangelhos sinóticos, o ano litúrgico “C” nutre-se da narrativa do evangelista Lucas. Este não conheceu Jesus diretamente e, segundo os estudiosos, teria nascido em Antiochia. Convertido ao cristianismo, torna-se depois companheiro de Paulo, em suas viagens pastorais. Sendo médico de profissão, na sua organização dos eventos transparece uma certa sensibilidade para com os doentes e indefesos, os pobres e pecadores, os marginalizados e excluídos. Em seus relatos, segue de perto Marcos e Mateus, as imprime um estilo notoriamente mais elegante. Além do Evangelho, dividido em 24 capítulos, escreve depois o Livro dos Atos dos Apóstolos, este último com 28 capítulos. No sentido de acompanhar melhor a liturgia do ano que começa, vale a pena sublinhar algumas características do Evangelho de Lucas.

A salvação universal. De acordo com sua condição de convertido, e tendo sido companheiro de Paulo, Lucas transmite uma visão da Boa Nova do Evangelho que se estende a todos aqueles que confessam crer em Jesus Cristo. O projeto divino da salvação dirige-se não somente ao povo de Israel, mas a todas as pessoas, povos e nações. Rompe decididamente com o forte nacionalismo judaico do Antigo Testamento, alargando os horizontes da salvação ao mundo inteiro. Seguindo a visão do chamado “apóstolo das gentes”, descortina de forma indistinta a mensagem evangélica.

O rosto misericordioso do Pai. Como forma de organizar o material, Lucas coloca no centro do seu Evangelho o rosto misericordioso de Deus. Se Jesus conhece e revela o Pai, revela-o especialmente como um Deus de infinita misericórdia. Esta dirige-se, com particular atenção, mais abandonados e necessitados, não raro condenados pelos escribas, fariseus e saduceus com a tríplice e recorrente acusação de pobres, doentes e pecadores. A caravana de Jesus jamais atropela uma dor, um grito de socorro ou qualquer forma de abandono. Jesus se detém diante do todo tipo de sofrimento. A parábola do filho pródigo (ou do Pai misericordioso), transmitida somente por Lucas, ilustra bem esse traço de sua narração: Deus revela todo seu perdão e acolhida a quem tinha se afastado de sua casa e de sua presença (Lc 15, 11-32).

Sentido da justiça. Na narração de Lucas, a compaixão de Jesus vem associada a um notório senso de justiça igualitária. Diferentemente de Mateus, por exemplo, as bem-aventuraças descritas pelo Terceiro Evangelho (Lc 6, 20-23) são imediatamente acompanhadas do “ai de vós” (Lc 6, 24-26). À bondade e à ternura para com os pobres e oprimidos, segue-se a advertência e a possível punição para com aos ricos e opressores. Em outras palavras, situações desiguais são tratadas de forma diferenciada. Diante das assimetrias, injustiças e disparidades socioeconômicas, Deus se faz parcial para respeitar a dignidade humana. Repete-se aqui o esquema do Livro do Êxodo, em que Yahvé liberta os escravos das mãos do Faraó (Ex 7, 3-10). Os pobres constituem os prediletos do Reino dos céus, como se vê ainda no Cântico de Maria, Magnificat, onde “Deus derruba os poderosos do trono e exalta os humildes; sacia de bens os famintos e despede os ricos de mãos vazias” (Lc 1, 46-55).

Continuidade da história da salvação. A exemplo dos demais evangelistas sinóticos, Lucas relê a Antiga Aliança à luz da morte e ressurreição de Jesus, ou seja, à luz da Nova Aliança. Diferentemente deles, porém, após deter-se sobre os Atos de Jesus pelas estradas da Galileia e Judeia até Jerusalém, onde se cumpre a promessa, o autor inicia um outro livro para narrar os Atos dos Apóstolos. Em ambos os prólogos (Lc 1, 1-4; At 1, 1-5), dedicados ao “ilustre Teófilo” (amigo de Deus), ilustra justamente a ideia de continuidade entre a saga do Povo de Israel e o caminho de Jesus Cristo. Mas também a consolidação da Igreja primitiva, como se nota em seus dois “retratos das comunidades cristãs” (At 2, 42-47; At 4, 32-35).

Maria e as das mulheres no projeto do Mestre. A figura de mãe de Jesus ganha especial relevância do Evangelho de Lucas. Por duas vezes o evangelista repete praticamente a mesma frase segundo a qual “Maria guardava todas essas coisas e as meditava em seu coração”. Guarda e meditar – dois verbos que indicam uma atitude de grande reverência diante do mistério da salvação. Mas indicam também uma forma de ler os fatos históricos com os olhos da fé. A memória se faz tesouro não apenas para viver mais intensamente o presente, mas sobretudo para iluminar e discernir as escolhas do futuro. O mesmo olhar ver-se-a atribuído A Isabel e a outras mulheres que “acompanham o Mestre” (Lc 8, 1-3). “Jesus disse: filha, tua fé te salvou, vai em paz” (Lc 8, 48). Deus irrompe e age na trajetória humana, abrindo-lhe alternativas ao poder fechado, tirânico e opressivo do status quo. Disso resulta uma nova característica do Evangelho de Lucas: o Espírito de Deus guia os passos de Jesus e depois dos apóstolos, orientando igualmente os caminhos da Igreja.

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