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A Santa Sé e a Igreja estadunidense. Sinodalidade e tradição

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19 Novembro 2018

Que a Igreja viva tempos difíceis, e que os tempos para a Igreja estadunidense sejam particularmente mais árduos, são coisas evidentes para todos. Isso está demonstrado também no enésimo sinal que chega dos Estados Unidos e nas reações à decisão vaticana de pedir que se postergasse a votação sobre as novas medidas para combater os abusos sexuais que estavam por ser promulgadas pela Conferência Episcopal do país.

O comentário é de Andrea Tornielli, publicado por Vatican Insider, 17-11-2018. A tradução é de Graziela Wolfart.

Dois dos três textos preparados pelo comitê executivo do episcopado estadunidense provocaram um sentimento de perplexidade na Santa Sé. Os documentos foram enviados a Roma às vésperas da assembleia geral dos bispos, que começou em Baltimore na segunda-feira, 12 de novembro. Foi como se se tratasse simplesmente de uma comunicação formal. Em poucas horas, aqueles que analisaram os textos no Vaticano identificaram dois tipos de problemas: a falta de conformidade com o que estabelece o Código de Direito Canônico; e uma generalização sobre algumas das normas estabelecidas para julgar a responsabilização (accountability/prestação de contas) pessoal dos bispos ao tomarem conhecimento dos casos de abusos. Com esta generalização, em alguns casos, seria difícil que alguns bispos se mantivessem dentro dos padrões ou que inclusive fossem conscientes de tê-los violado.

Além disso, a votação do episcopado estadunidense destas novas linhas-mestras teria acontecido faltando pouco mais de dois meses para a reunião convocada pelo Papa Francisco sobre os abusos, da qual participarão todos os presidentes das Conferências Episcopais do planeta. O cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos, por indicação do Papa, escreveu uma carta ao presidente dos bispos estadunidenses, o cardeal Daniel DiNardo, na qual pediu que se postergasse a votação das linhas-mestras (não da discussão). DiNardo, na segunda-feira, 12 de novembro, comunicou a decisão durante a assembleia geral, manifestando toda sua desilusão: referiu-se à “insistência” da Santa Sé, despejando toda a responsabilidade sobre o Vaticano, como se destacar aos bispos as contradições às normas (que estavam por ser submetidas à votação) a respeito do Código de Direito Canônico fosse uma ingerência indevida.

Em tempos “normais”, um episódio deste tipo teria provocado reações bastante diferentes. A presidência do episcopado e o comitê que redigiu as normas a serem corrigidas teriam reafirmado a preocupação da Santa Sé e convidado os bispos a discutir mais a respeito antes de submeter tudo a uma votação. Ou teriam declarado que havia pedidos por parte do Vaticano e que a presidência as apoiava. Tanto é que ninguém em Roma pediu que os bispos deixassem de discutir sobre estes textos (fato pelo qual parecem, pelo menos, ingênuas as declarações entusiastas de quem afirma que os bispos estadunidenses se mantiveram firmes e continuaram discutindo os documentos).

É curioso que a galáxia político-midiática anti-papal (essa que converteu o ex-núncio Carlo Maria Viganò em uma espécie de estandarte, normalmente tão atenta à menor vírgula [alterada] da tradição e da doutrina) tenha denunciado, com o objetivo de atacar Francisco, um escândalo, fingindo não se dar conta que a objeção das autoridades vaticanas tinha a ver com as diretrizes do Direito canônico e do Código promulgado por São João Paulo II.

Surpreende também que os que tenham instrumentalizado a decisão vaticana de postergar a votação (não a discussão) com o objetivo de denegrir o Papa em nome da colegialidade não respeitada, são alguns dos que nestes anos sempre consideraram como um obstáculo qualquer alusão à própria colegialidade, considerando-a não um aspecto constitutivo da vida da Igreja desde suas origens, mas um perigo traiçoeiro para a integridade do primado Petrino. Na realidade, a acusação da galáxia político-midiática anti-papal e seus seguidores clericais, pode ser invertida sem grandes esforços: precisamente para respeitar a colegialidade, a Santa Sé pediu que se postergasse a votação, em vistas do encontro de fevereiro de 2019, do qual participarão todos os presidentes dos episcopados do mundo para discutir sobre o assunto.

O fato de reconhecer os erros cometidos no caso chileno, o encontro de fevereiro do ano que vem no Vaticano e a nomeação do arcebispo maltês Charles Scicluna como secretário adjunto da Congregação para a Doutrina da Fé demonstram que o Papa em pessoa e a Santa Sé pretendem prosseguir na luta contra o fenômeno dos abusos sexuais, na prevenção dos mesmos abusos, em uma melhor formação dos seminaristas, na escuta e no acompanhamento das vítimas, na mudança da velha, mas lamentavelmente ainda arraigada, mentalidade que tende a encobrir com o objetivo de não provocar escândalo. Tudo isso, acompanhado pela consciência de que não são somente as normas ou as leis, ou os padrões éticos, que serão capazes de extirpar o mal e o pecado. Pela consciência de que a salvação nunca poderá chegar, nem ser garantida, por códigos de comportamento.

A Igreja não é capaz de se auto-redimir graças a regras cada vez mais precisas e detalhadas. Não pode correr o risco de ser comparada com uma “corporação”, perdendo a própria natureza. Por este motivo, a oração e a penitência, a conversão, a renovação espiritual e a graça sacramental não são simples “acessórios” ou respostas inadequadas ao sórdido fenômeno dos abusos; para quem tem o dom da fé, representam, ao contrário, o único “remédio” verdadeiramente eficaz.

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