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Na festa de São Francisco, a escolha de estar entre os marginalizados

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05 Outubro 2018

Três conferências inéditas sobre Francisco, que um historiador refinadíssimo como Raoul Manselli proferiu em Milão, entre 25 de novembro de 1981 e 19 de janeiro de 1983, formam – com a introdução de Marco Bartoli – o objeto de um pequeno livro recém-publicado pelas Edizioni Biblioteca Francescana na coleção Presenza di San Francesco (Tre conferenze inedite su san Francesco d’Assisi [Três conferências inéditas sobre São Francisco de Assis], Milão, 2018, 96 páginas).

O comentário é de Dom Felice Accrocca, arcebispo de Benevento, na Itália, publicado por L’Osservatore Romano, 04-10-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Manselli, que em 1980 tinha publicado uma biografia de Francisco e um volume sobre os testemunhos dos companheiros do santo e ia publicando pouco a pouco uma extensa série de artigos em revistas científicas e em anais de congressos, era naqueles anos o ponto de referência indiscutível da franciscanística internacional.

Nos seus trabalhos, naturalmente, ele analisava as fontes com a perícia do historiador, atento, por isso, a examinar cada dado na tentativa de reconstruir um perfil de São Francisco historicamente válido, renunciando “de propósito aos frisos e às decorações de uma anedótica que acaba sendo o que é apenas de modo afetado”.

Tal obra já havia sido tentada no fim do século XIX por Paul Sabatier, naquela sua extraordinária biografia que foi um soco no estômago para aqueles que estavam acostumados há séculos com uma abordagem de caráter apologético em relação ao santo de Assis.

No entanto, Sabatier também era um poeta e, por longas páginas do seu trabalho, a poesia pareceu triunfar sobre a história e, com ela, uma imagem do santo funcional à visão cristã do seu autor, em contraste com a apologética católica.

Ao contrário do estudioso francês, Manselli se até, por sua vez, com muito mais decisão, à escolha feita. Na saída da sua obra, porém, nem todos captaram a sua importância até o fim, tanto que, em 1981, na benemérita revista Frate Francesco – à qual, aliás, Manselli havia colaborado várias vezes –, um revisor que permaneceu anônimo, demonstrando uma evidente incompreensão do estatuto epistemológico da matéria, não hesitou em declarar que “a sua pesquisa e a sua apresentação de São Francisco parecem-nos mais históricas e menos teologais, ousaríamos dizer históricas demais e pouco teologais”.

De seu lado, em um importante ensaio de 1983 (San Francesco dal dolore degli uomini al Cristo crocifisso [São Francisco, da dor dos homens ao Cristo crucificado]), o próprio Manselli pôde destacar que o livro “havia sido bem acolhido por todos com cordialidade e simpatia, mas, naturalmente, também com algumas perplexidades e, digamo-lo também, incompreensões. O fato de que uma grande parte de ambas se referisse à conversão de Francisco e à representação histórica do seu ideal é totalmente compreensível, até porque deriva daí uma avaliação histórica da personalidade do santo”.

A leitura de Manselli, de fato, era fortemente centrada nas primeiras frases do Testamento de Francisco: “O Senhor assim deu a mim, Frei Francisco, começar a fazer penitência: porque, como estava em pecados, parecia-me por demais amargo ver os leprosos. E o próprio Senhor me levou para o meio deles, e fiz misericórdia com eles. E afastando-me deles, aquilo que me parecia amargo converteu-se para mim em doçura da alma e do corpo; e depois parei um pouco e saí do século”.

Com nitidez, ele assinalava que o elemento pauperista, a escolha da pobreza, estava totalmente ausente nesse tipo de resumo que Francisco fazia do momento inicial da sua conversão.

“Isso significa – argumentava – que o momento central da conversão de Francisco não foi o pauperista, mas (...) a passagem de uma condição humana a outra, a aceitação da própria inserção em uma marginalidade, o ingresso entre os excluídos (...) O fato de que a pobreza também era uma característica comum destes é um dado concomitante e inevitável; mas não é essa – a pobreza – o fator decisivo da conversão”.

É preciso especificar que somente nestas últimas décadas os escritos do Assisense finalmente assumiram – para a reconstrução da sua vida humana e religiosa – aquela centralidade proclamada, no seu tempo, por Sabatier, que, por outro lado, não sei até que ponto permaneceu fiel a tal iluminada petição de princípio.

O que é certo é que, durante boa parte do século XX, os traços da experiência cristã de Francisco de Assis foram buscados, acima de tudo, dentro do imponente corpus hagiográfico que lhe diz respeito, aliás, este também fonte de muitos problemas, muitas vezes nada fáceis de resolver.

Aplicando a genial intuição do historiador protestante, na sua biografia, Manselli, por sua vez, atribui uma importância particular aos escritos de Francisco, teorizando novamente o princípio enunciado por Sabatier: uma escolha que, depois, ganhou força especialmente após a morte do estudioso, quando definitivamente abriu caminho a ideia de que aqueles escritos deveriam constituir o filtro, o critério de discernimento através do qual se poderia julgar a bondade das fontes e do material biográfico sobre o Assisense.

Tais marcos constituem, portanto, o ponto de força dessas conferências de Milão, nas quais Manselli evidencia o modo em que havia sido vivido “o problema da pobreza antes de São Francisco” (conferência III), a história de “São Francisco e o seu tempo” (conferência I), concentrando-se também nas relações entretidas entre “São Francisco e o Frei Leão” (conferência II), através da análise dos dois textos autografados que o santo dirigiu ao Frei Leão, e que este último – felizmente – conservou zelosamente, permitindo que chegassem até nós.

Manselli estudou com atenção os dois escritos, dirigindo-se pessoalmente – depois de invocar “a ajuda de um colega da paleografia” (muito provavelmente Armando Petrucci, naqueles mesmos anos professor da Universidade de Roma “La Sapienza”) – tanto a Assis quanto a Spoleto, onde os dois originais são preservados: a conclusão a que os estudiosos chegaram unanimemente é que “os dois autógrafos são indubitavelmente autênticos”. Uma conclusão confirmada mais tarde por Attilio Bartoli Langeli, que, nas décadas seguintes, teve como examinar a fundo ambos os textos.

Estudando a carta conservada em Spoleto, Manselli observava que as primeiras linhas têm uma “bela escrita, são muito caligráficas, mas, assim que descemos nas linhas, a escrita se torna cada vez mais incerta, a mão, menos segura”.

Por fim, confessava: “Devo lhes confiar que, enquanto eu espremia o cérebro, a intuição veio à minha esposa, que ficou doente por muitos meses, que me disse: ‘Mas você não vê? É como quando eu escrevia do hospital: as primeiras duas ou três linhas saíam bem, mas depois, assim que tinha que ir além, eu estava tão fraca que a escrita se perdia, se rompia, por assim dizer, nas minhas mãos’. Isso significa que estamos diante de uma cartinha dos últimos tempos de Francisco, quando os olhos e as forças estavam progressivamente o abandonando”.

Eu também conheci bem, após a morte do professor, a senhora Iris e comoveu-me pensar novamente neles juntos, junto à mesa de trabalho do marido, enquanto, na frente das reproduções fotográficas do documento, esforçavam-se para penetrar seus segredos. Espero que, já agora, eles possam admirar São Francisco juntos, no esplendor da glória.

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