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Mulheres e homens: o serviço na liturgia. Artigo de Andrea Grillo

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30 Agosto 2018

Acaba de ser publicado o livro em que são divulgados os anais do congresso da Associação dos Professores e Cultores de Liturgia (APL, na sigla em italiano) realizado em Verona, em 2017, dedicado ao ministério litúrgico conjugado no masculino e no feminino.

Publicamos aqui um trecho da introdução escrita pelos organizadores do volume, Andrea Grillo e Elena Massimi.

Grillo é teólogo e professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua.

Massimi é religiosa das Filhas de Maria Auxiliadora e professora da Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação “Auxilium”, em Roma.

O artigo foi publicado por Come Se Non, 29-08-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O desafio que o congresso da APL de Verona quis aceitar e que a publicação dos anais atesta com bela evidência pode ser assim formulada: na articulação da “ministerialidade litúrgica”, manifesta-se, simbolicamente, o percurso de reconsideração ministerial e eclesial, amadurecido no caminho da cultura comum e da consciência cristã, durante os últimos 100 anos.

Com efeito, o tema dos “ministérios na liturgia” se prestaria facilmente, assim como muitos outros temas litúrgicos, a um tratamento altamente autorreferencial: não raramente, só o quadro normativo-rubrical se torna sujeito de consideração, ou o fundamento teológico, ou a práxis tradicional e adquirida, e em tal âmbito se insere também o “dever-ser” ministerial. Dá-se conta do “ser” de modo bastante esquemático e se pretende deduzir a partir disso o “dever-ser”. Desse modo, custa-se a reconhecer não só que o “sacerdócio comum” e a qualidade sacerdotal de toda a comunidade cristã introduzem uma variável teológica que exige um repensar profundo e estrutural das formas ministeriais, mas também o fato de que a “igual dignidade de homem e mulher”, como elaboração cultural do último século, nos permite hoje uma releitura da tradição que leva a consequências teóricas e a soluções práticas bastante novas.

Em outras palavras, para entender, na Igreja cristã, a eclesiologia e a antropologia ministerial, é preciso se abrir a um duplo debate: em relação às transformações da cultura eclesial, na medida em que ela recebe o “sacerdócio comum” como horizonte geral de cada ministerialidade, e em relação às transformações da cultura comum, que repensou profundamente a diferença entre homem e mulher de acordo com ideais de paridade e de igualdade, antes quase totalmente desconhecidos.

Ao definir, e ao permitir, o papel das “meninas coroinhas”, ao pensar a titularidade de “tomar a palavra” na assembleia, ao considerar a hipótese de “ordenações” (mesmo que apenas diaconais) de sujeitos batizados do sexo feminino – apenas para dar alguns exemplos – torna-se necessária a consideração de um “fronte duplo” da questão, que poderíamos definir como “intrateológico” e “extrateológico” – o primeiro como fruto de uma elaboração requintadamente teológica de recuperação da dignidade batismal e litúrgica de todos os membros do povo de Deus, o segundo como fruto de uma elaboração autenticamente cultural, civil, política, com a qual a Igreja teve que aprender algo decisivo. Essa abordagem complexa atravessa as páginas de todo o volume e sinaliza a sua pertinência e atualidade.

Com efeito, uma pergunta verdadeiramente radical sobre o “serviço litúrgico” põe em jogo, ao mesmo tempo, as categorias teológicas e as antropológicas. E verifica, com muita facilidade, se a teologia está realmente à altura do desafio que chega até ela a partir da história. Com base em categorias que provêm de um passado nem sempre convincente e muitas vezes reduzido e ressecado pela retroprojeção sobre ele mesmo dos nossos preconceitos mais arraigados, imaginar que a estrutura da relação entre homem e mulher, no ministério assim como na vida, pode ser deduzida a partir de princípios gerais de antropologia (criaturais ou naturais) desvinculados do desenvolvimento histórico e capazes de se impor, sic et simpliciter, a todas as épocas é um daqueles “lapsos” de fundo que podem encontrar acolhida e benevolência até mesmo nas teologias aparentemente mais sólidas. Que, precisamente nesse seu detalhe nada acidental, mostram facilmente a sua fraqueza e a sua falta de fiabilidade como teologias de fôlego curto demais e autorreferenciais demais.

A paridade entre homem e mulher, na sua diferença, apresenta-se, de fato, como um “topos” do moderno. E, como tal, despertou, desde o início, como todas as coisas modernas, uma forte suspeita na cultura intereclesial. Até mesmo o caminho de evolução da sociedade, com a lenta transformação do perfil antropológico, social, psicológico e jurídico das mulheres, quase sempre viu a Igreja Católica em posições pelo menos de retaguarda, senão de aberta oposição.

Essa história, que disse respeito à Igreja por pelo menos um século até os anos 1960, continua pesando sobre as atitudes, sobre as formas de pensamento, sobre as pré-compreensões, de onde transparece a falta de liberdade e às vezes mesquinhez. Tudo isso, de algum modo, torna-se um símbolo e cânone justamente no plano da ação ritual, que continua sendo sempre “fonte e ápice” de todo o agir eclesial, tanto de cada práxis guiada pela consciência iluminada pelas novas aquisições teológicas e antropológicas, quanto de toda inércia surda que continua identificando ingenuamente o evangelho com o preconceito clerical e masculino e com a sociedade fechada e estruturalmente discriminadora.

O fôlego que sobe destas páginas é o de um grande trabalho. Está nascendo algo profundamente novo. Cujas raízes podemos encontrar de algum modo também no passado, mas cuja figura não pode ser de modo algum deduzida a partir desse passado. No campo aberto dessa nova leitura teológica e cultural, as contribuições individuais deste volume evidenciaram, pouco a pouco, diversos aspectos qualificadores, que parece que podem ser remetidos a três. Eles constituem quase um triângulo de fundo, mas cada um dos vértices influencia os outros e é condicionado pelos outros:

a) ministério e mediação litúrgica: cada determinação individual dos ministros, no plano das palavras e dos silêncios, das ações e das paixões, das funções e das representações, das presenças e das ausências, do movimento ou da inércia diz algo fundamental sobre Cristo e sobre a Igreja. É a sua mediação simbólico-ritual, com uma visibilidade e uma “diferença” própria em relação ao Senhor que vem e com respeito à assembleia reunida no seu nome.

b) ministério e mediação eclesial: a articulação da Igreja, em toda a sua realidade de discipulado, de anúncio, de testemunho, de oração, encontra na “forma ritual” a sua expressão e a sua experiência. Assim, pode acontecer que, a partir da vida de caridade, assuma-se um papel ritual e que, vice-versa, a partir da função litúrgica, derive um papel de anúncio. Esse intercâmbio é estrutural e vital. Assim, uma “catequese” predominantemente feminina não pode deixar de ter sua própria visibilidade ritual. E um serviço feminino da palavra não pode deixar de se tornar ministério eclesial tout court. Até mesmo um “pé de mulher” nu, lavado e beijado no lava-pés da Quinta-Feira Santa não muda apenas a liturgia, mas também a Igreja e toda a cultura eclesial.

c) ministério e mediação cristológica: por fim, mas deveríamos dizer acima de tudo, a “mediação litúrgica de Cristo”, fundamentada em uma experiência eclesial plenária, não pode ser bloqueada por modalidades restritas de pensar o profeta, o sacerdote e o rei simplesmente com a categoria gramatical do “número singular, gênero masculino”. A singularidade de Cristo exige uma mediação articulada e diferenciada, que assuma a diferença como qualidade irrenunciável da singularidade. A aplicação grosseira da mediação simbólica marcou fortemente a nossa cristologia litúrgica. Aqui também o gesto e o texto, a figura e a realidade podem se corresponder de modo mais profundo, menos imediato, mais diferenciado.

A “redução ao estado laical” é uma clássica ameaça/sanção para a ministerialidade do clérigo masculino. Mas a “redução ao estado laical feminino” é uma espécie de maldição inexprimível e original de toda a “máquina ministerial” dos últimos dois séculos. Ela nunca precisa ser “imposta”, porque corre o risco de ser o horizonte implícito (e, para alguns, ainda pacífico) de todo ministério.

A adição na lista dos crimes de competência do Tribunal da Penitenciaria Apostólica – ao lado da “profanação das espécies eucarísticas” e da “agressão física à pessoa do Romano Pontífice” – da “tentativa de ordenação de mulher” (com uma ampliação que ocorreu apenas em 2001!), diz muito sobre a profunda incompreensão institucional e ministerial da questão feminina, muitas vezes reduzida a uma questão disciplinar, à lógica do abuso e que muitas vezes repercute uma teologia tão complacente quanto vazia.

Nas contribuições individuais deste volume, toma-se um caminho decididamente diferente: nada fácil, nem sempre linear, mas talvez, justamente por isso, não inútil e, ao contrário, totalmente urgente.

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