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A responsabilização por encobrimentos de abuso será uma prova de fogo para a viagem do papa à Irlanda

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22 Agosto 2018

"Parece claro que algum outro mecanismo seja necessário, um com regras claras de evidência e procedimentos transparentes, um capaz de impor uma disciplina significativa quando a situação o exige", escreve John L. Allen Jr., jornalista, em artigo publicado por Crux, 21-08-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis o artigo.

Quando um vasto escândalo de abuso sexual clerical irrompeu na Irlanda em 2009/2010, o papa Bento XVI escreveu uma carta aberta aos católicos irlandeses, cujo destaque foi seu pedido de desculpas direto às vítimas e sobreviventes: "Vocês sofreram gravemente e eu realmente sinto muito", escreveu ele.

Por mais sincera que tenha sido, a carta também gerou um efeito colateral considerável, porque Bento XVI não reconheceu nenhuma responsabilidade institucional por parte do Vaticano. Em vez disso, pareceu colocar a culpa somente nas costas dos bispos irlandeses.

Os bispos irlandeses falharam "às vezes gravemente" ao lidar com o abuso infantil, disse o papa, acrescentando que "erros graves de julgamento foram cometidos e fracassos de liderança ocorreram".

Os críticos também culparam Bento XVI por se dirigir apenas à Irlanda sem abordar as dimensões globais da crise.

"Sentimos que a carta está longe de abordar as preocupações das vítimas", disse Maeve Lewis, diretora executiva do grupo de vítimas One in Four.

“O abuso sexual clerical não é apenas um fenômeno irlandês ou um fenômeno anglófono como o Vaticano tentou afirmar”, disse ela.

Agora, dez anos depois, outro papa está para chegar na Irlanda dentro de cinco dias e também publicou uma carta sobre abuso sexual de crianças - esta dirigida não a algum país em particular, mas a todo o Povo de Deus (que, como disse o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, significa todo mundo).

O papa Francisco está a caminho da Irlanda para o encerramento do Encontro Mundial das Famílias patrocinado pelo Vaticano, que acontece no sábado e no domingo. No domingo passado, o arcebispo Diarmuid Martin, de Dublin, disse que as expectativas são altas de que Francisco se engaje no tema dos escândalos de abuso enquanto estiver no país e efetivamente alertou seu chefe que apenas pedir desculpas "não será suficiente".

Talvez isso explique por que o Vaticano optou por divulgar a carta de Francisco na segunda-feira, como parte de um esforço para reassegurar aos irlandeses de que o pontífice não está inclinado a desviar da questão.

Em termos de como será o efeito da carta, no entanto, ela poderia sofrer o mesmo destino que a missiva de Bento XVI uma década atrás, frustrando tantas pessoas quanto ela possa tranquilizar.

Certamente, muitos sobreviventes de abusos na Irlanda e em outros lugares ficarão animados pelo fato de Francisco ter usado duas vezes o termo “encobrimento”, reconhecendo claramente que o problema para a Igreja não foi apenas o crime, mas o encobrimento, e que a Igreja precisa de mecanismos de responsabilização não apenas para quem abusa, mas para bispos e outros funcionários em cargos de liderança que não conseguem agir, que fecham os olhos ou que ocultam ativamente os crimes.

“Nenhum esforço deve ser poupado para criar uma cultura capaz de impedir que tais situações aconteçam e também para evitar a possibilidade de que elas sejam encobertas e perpetuadas”, escreveu Francisco.

O problema com tal retórica, no entanto, é que já ouvimos isso antes.

Há anos que se tem um amplo consenso entre sobreviventes, reformadores sobre a questão dos abusos e outros observadores de que a responsabilização gerencial é algo que deve necessariamente acontecer.

Para ser justo, Francisco tentou resolver o problema em junho de 2015, anunciando a criação de uma nova seção dentro do tribunal da Congregação para a Doutrina da Fé para lidar com as alegações de encobrimento contra os bispos. O Vaticano disse na época que o papa estava respondendo a uma recomendação do cardeal Sean O'Malley, de Boston, e do resto de seu conselho de cardeais "C9".

Essa proposta se atolou em questões legais e administrativas, de modo que, um ano depois, o papa encarregou quatro outros departamentos do Vaticano de examinarem esses casos e fazerem recomendações a ele.

Até hoje, no entanto, esse sistema não pareceu capaz de lidar com os casos mais difíceis, como as acusações no Chile de que os cardeais Ricardo Ezzati e Francisco Errazuriz encobriram o abuso de dois padres ilustres - e agora, talvez, que o cardeal Donald Wuerl, de Washington nos Estados Unidos, não conseguiu agir adequadamente em pelo menos três casos enquanto era o bispo de Pittsburgh de 1998 a 2006.

Parece claro que algum outro mecanismo seja necessário, um com regras claras de evidência e procedimentos transparentes, um capaz de impor uma disciplina significativa quando a situação o exige.

Francisco não chega nem perto de dizer quais os moldes que isso teria em sua nova carta, dizendo apenas: “Nós demoramos a aplicar essas ações e sanções que são tão necessárias, mas estou confiante de que elas ajudarão a garantir uma maior cultura do cuidado no presente e no futuro”.

São os primeiros dias, mas parece uma aposta segura que, por si só, não será suficiente, certamente na Irlanda e provavelmente em muitos outros lugares também.

Se há alguma esperança de extrair tal especificidade do pontífice, ela jaz no fato de que ainda restam cinco dias antes que Francisco desembarque na Irlanda.

Caso fique claro durante esse tempo que simplesmente repetir o conteúdo da carta enquanto ele estiver aqui não será suficiente, que ele terá que oferecer alguma indicação de como essa “maior cultura de cuidado” será alcançada, talvez o papa decida usar a Irlanda como cenário para fazer exatamente isso.

Seja como for, à medida que o relógio avança para o que pode estar entre as viagens mais estressantes do papado de Francisco, uma coisa parece muito clara: a maneira que ele responder, ou não, às perguntas no ar sobre os escândalos de abuso será agora a prova de fogo de seu sucesso ou fracasso.

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