10 Agosto 2018
A investigação sobre a morte de Marielle Franco, vereadora municipal do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março passado, prossegue lentamente, porque no homicídio estão envolvidos "homens do estado". A declaração foi do ministro brasileiro da segurança, Raul Jungmann. Questionado sobre a demora nas investigações sobre a morte de Marielle, ativista e radicalmente contrária ao uso do exército para combater a criminalidade na cidade, Jungmann disse que "é um caso muito complexo. O que posso dizer é que nesse homicídio estão implicados tanto setores de órgãos do estado quanto organismos de representação política".
A informação é publicada por L'Osservatore Romano, 9/10-08-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.
Jungmann não revelou nomes dos suspeitos responsáveis pela morte de Marielle, nem confirmou que um ex-policial e ex-bombeiro preso na semana passada foram os autores do assassinato.
De acordo com a mídia local um vereador do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e um ex-policial que faz parte de uma milícia paramilitar poderiam ter sido os mandantes.
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Os homens do estado implicados no assassinato de Marielle Franco, informa o jornal do Vaticano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU