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Chile. Detenção do ex-chanceler da arquidiocese de Santiago dá novo destaque ao cenário da crise de abusos no País

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16 Julho 2018

Na crise de abuso sexual clerical que já é a mais grave desde a dos Estados Unidos em 2002-2003 e da Irlanda em 2009-2010, a situação no Chile tomou outro rumo esta semana quando o antigo chanceler da Arquidiocese de Santiago retornou a capital do país, foi preso por sete acusações de abuso e estupro entre 2002 e 2018, envolvendo menores entre 11 e 17 anos, cinco dos quais são supostamente seus sobrinhos.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 15-07-2018.

Além da prisão, foi realizada uma operação policial nos escritórios da Arquidiocese, que poderia ter produzido evidências de que autoridades da Igreja estavam cientes das acusações, mas não relataram às autoridades civis.

O que torna a situação especialmente irônica é que o padre Óscar Muñoz Toledo tinha sido acusado de ter recebido o depoimento das vítimas de abuso que queriam apresentar uma queixa à Igreja. No início deste ano, Muñoz confessou participação em um dos abusos.

Uma das vítimas que esteve diante de Muñoz para contar sua história, o filósofo chileno José Andrés Murillo, conversou com um jornal da região no sábado.

"Estamos estudando que ações legais a seguir, porque parece muito grave", disse Murillo.

Ele se referiu a um discurso intenso do Papa Francisco aos bispos do Chile convocando-os a irem a Roma em maio, indicando que acreditava que vários deles eram culpados de graves erros de julgamento e até mesmo comportamento criminoso, como a destruição de provas.

O caso de Muñoz, segundo Murillo, "indica que as palavras duras do Papa na Conferência Episcopal ainda são válidas. O estado teve de se envolver, porque a Igreja não tomou a iniciativa de fornecer base alguma, e acreditamos que a cultura de acobertamento, que é no mínimo tão grave quanto os abusos em si, continua viva".

O drama do Chile continua transcorrendo, e surgem quatro conclusões amplas.

Primeiro, há poucos motivos para acreditar que o Chile é uma anomalia e que não aconteçam erupções semelhantes em outras partes do mundo no futuro.

No momento, especialistas na situação da região dizem que ficariam surpresos se isso não acontecer em breve, por exemplo, na Polônia ou nas Filipinas, e até mesmo na Itália, onde a "crise" ainda não chegou da mesma forma de outros países.

Funcionários progressistas da Igreja de lugares que ainda não sofreram escândalos significativos podem querer vasculhar seus arquivos em busca de possíveis crimes, em vez de esperar por processos judiciais e operações policiais.

Em segundo lugar, uma narrativa que muitos no funcionalismo católico têm tentado promover nos últimos anos é que por piores que sejam os escândalos de abuso, eles são coisa do passado em grande medida. O tipo de abuso e acobertamento visto décadas atrás, segundo eles argumentam, seria impossível hoje, com os novos e fortes protocolos adotados pela Igreja.

O que o caso de Muñoz revela, no entanto, é que esses protocolos têm tanto valor quanto a boa vontade em aplicá-los. O suposto abuso vem até o presente, assim como o fato de os funcionários da Igreja não terem denunciado.

Sem dúvida, a Igreja, em muitas partes do mundo, como nos Estados Unidos e em grande parte da Europa, passou por grandes transformações, pois especialistas seculares de proteção infantil nessas regiões passaram a ver a Igreja como referência e aliada.

No entanto, em vários outros lugares, longe de mudar, a Igreja por vezes nem parece reconhecer que há essa necessidade.

Em terceiro lugar, Francisco pode estar à beira de uma terceira fase em relação à percepção de sua resposta à crise chilena.

A primeira fase do pontífice foi de 2015 até janeiro deste ano. Durante esse período, ele defendeu o bispo Juan Barros com firmeza, bem como sua nomeação controversa para Osorno, acusado de proteger o padre pedófilo mais conhecido do país. Em grande parte, acreditava-se que Francisco estava apenas querendo sair da tempestade.

Depois da viagem ao Chile em janeiro, o pontífice tomou uma atitude drástica, ao enviar investigadores para o país, encontrar vítimas e reprimir os bispos em Roma. Ele já aceitou cinco renúncias, e deve aceitar mais uma, e foi amplamente elogiado por vítimas de abuso e por reformistas.

Agora, no entanto, o foco está indo de alvos relativamente fáceis, como Barros, a outros, mais significativos - mais especificamente, os cardeais Francisco Javier Errázuriz, que presidiu a Arquidiocese de Santiago de 1998 a 2010, e Ricardo Ezzati, atual arcebispo. Ambos enfrentam acusações de no mínimo ter tolerado a "cultura de acobertamento" a que se refere Murillo - e, na pior das hipóteses, de promovê-la ativamente.

Até agora, o pontífice não tomou medidas contra nenhum deles. Para alguns observadores, isso é inexplicável no caso Errázuriz, pois seria relativamente simples para Francisco pelo menos retirá-lo do Conselho de Cardeais.

Se a crise chilena acabasse hoje, o resultado para o Papa provavelmente seria que demorou demais para agir, mas acabou tentando fazer o certo. Se não agir a respeito de figuras como Errázuriz e Ezzati, no entanto, as impressões sobre seu papel podem ficar mais complicadas.

Em quarto e último lugar, o julgamento com que Errázuriz e Ezzati talvez mais devessem se preocupar hoje não pode vir de Francisco, mas de Emiliano Arias, o procurador regional do Chile que prendeu Muñoz e comandou a operação nos arquivos.

Um guerreiro determinado que chegou à fama liderando uma série de ações anticorrupção no Chile e que já enfrentou uma ameaça de morte, Arias sugeriu que para ele o acobertamento, e não o abuso em si, é a próxima fronteira judicial.

Apesar de ser certamente justo esperar que o Papa identifique e puna os líderes da Igreja que ocultaram relatos de abuso, em termos de consequências reais, as ações do Papa não importam muito. Nesse nível, religiosos que já foram poderosos, como Errázuriz e Ezzati, já perderam a honra na mídia e no tribunal da opinião pública, e ainda poderiam enfrentar graves acusações legais.

Em outras palavras, quem é líder católico no início do século XXI, encobriu casos de abuso e está ansioso pela resposta de Roma, em certo sentido o Papa pode ser o menor dos problemas.

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