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Discurso de nova senadora vitalícia italiana, Liliana Segre, também fala do Papa Francisco

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08 Junho 2018

“Vou me opor com todas as energias que me restam a leis especiais contra os povos nômades.” As palavras da nova senadora vitalícia italiana, Liliana Segre, no seu primeiro discurso no Palácio Madama, em Roma, são de uma atualidade impressionante.

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada em Il Fatto Quotidiano, 07-06-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A política, especialmente na Itália, ainda tem muito a aprender com essa “idosa senhora”, como ela mesma se definiu, que traz no braço o número infame de Auschwitz. As palavras de Segre trazem à mente aquelas escritas por Fausto Marinetti, um dos mais próximos colaboradores do Pe. Zeno Saltini, fundador da Comunidade Nomadelfia, para onde Bergoglio se dirigiu recentemente.

No livro intitulado Caro Francesco (Ed. Tau), Marinetti escreve 20 mensagens ao papa, repassando os muitos anos vividos em missão “no imenso hospital de campanha do Nordeste brasileiro”. Lá, o autor “tocou a carne de Cristo em populações reduzidas a descartes e rejeitos”.

“Diz-me uma coisa”, escreve o autor, dirigindo-se a Bergoglio: “É por acaso que tu és o único papa filho de migrantes no momento do êxodo mais epocal da história? A cada ano, 250 milhões de pessoas se põem em marcha em fuga da fome e da guerra. Parece-me ver-te marchar com eles. Porque tu és da raça do ‘era Eu neles’, em um povo migrante, aprisionado, jogado de volta ao mar”.

A denúncia de Marinetti é bastante forte: “Ontem, os cristãos eram martirizados pelos pagãos; hoje, os cristãos martirizam os migrantes? Mártires in odium fidei, os primeiros; in odium hominis, os segundos. Que sinal dos tempos é esse? Eles vêm dilacerar a placenta dos Estados nacionais para nos dizer que ou nascemos para a única família humana universal ou a humanidade abortará a si mesma?”.

Justamente ao se encontrar com a comunidade de Nomadelfia, depois de rezar diante do túmulo do seu fundador, Francisco enfatizou que, “diante dos sofrimentos de crianças órfãs ou marcadas pelo desconforto, o Pe. Zeno compreendeu que a única língua que eles compreendiam era a do amor. Portanto, ele soube identificar uma forma peculiar de sociedade onde não há espaço para o isolamento ou a solidão, mas vigora o princípio da colaboração entre famílias diferentes, em que os membros se reconhecem como irmãos na fé”.

O exemplo do Pe. Zeno é de grande importância e atualidade em um momento em que, não apenas na Itália, se enfrenta o problema das migrações. Sobre esse tema, as palavras e, ainda antes, os gestos do papa foram bastante eloquentes. Assim como as referências à “vovó Europa”, onde, como o próprio Bergoglio denunciou, parece que ser migrante é quase um crime.

Também é muito precioso para se orientar no pontificado de Bergoglio, a pouco mais de cinco anos da sua eleição, o livro Il Papa dell’allegria (Ed. Elledici), escrito por Juan Vicente Boo, vaticanista do jornal ABC.

“Sem querer – escreve o jornalista – Francisco tornou-se um ponto de referência mundial. Mesmo que não agrade a todos, ou ainda pior, ele é o papa mais ‘midiático’ da história. Suas palavras e seus gestos viram notícia nos jornais e nas televisões de todos os continentes. Nunca tinha acontecido que pessoas de culturas e religiões tão diferentes entre si tivessem tanta atenção por um papa”.

Mas algumas pessoas poderiam objetar justamente que, um pouco como acontecia com Karol Wojtyla, ouve-se mais o cantor do que a canção, ou mesmo que Francisco é um pontífice contestado, até mesmo de modo público e veemente, mais dentro do que fora da Igreja.

“Ele é um papa indecifrável e revolucionário”, escreve Boo, “que costuma fazer diversos movimentos para a frente como um enxadrista, mas às vezes escorrega e cai, ou parece se deixar instrumentalizar por pessoas como Evo Morales. Parece que isso não lhe interessa muito. Ele se levanta e continua.”

Para o vaticanista, “o objetivo de Francisco é muito mais ambicioso do que simplesmente reformar a Cúria ou a Igreja Católica. Ele deseja melhorar a mentalidade e o comportamento de cada pessoa, cristã, muçulmana, budista ou não crente”. E o tema dos migrantes certamente está no primeiro lugar da agenda do pontificado.

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