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O tema do trabalho segundo os bispos brasileiros. Entrevista com D. Reginaldo Andrietta

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27 Abril 2018

“A CNBB em sua 56ª. Assembleia Geral demonstrou, como sempre, preocupação com os temas sociais, de modo muito intenso em sua análise de conjuntura, na qual se fez um recorrido histórico sobre as políticas econômicas adotadas por distintos governos, culminando no atual governo com forte orientação neoliberal, associado aos interesses do capital internacional”, afirma D. Reginaldo Andrietta, bispo de Jales, SP, e referencial da CNBB para a Pastoral Operária Nacional.

A entrevista é publicada por Pastoral Operária Nacional, 22-04-2018.

Eis a entrevista.

O tema mundo do trabalho chegou a ser pauta algum momento durante a 56ª. AG da CNBB?

Esse tema não esteve em pauta de modo específico. No entanto, foi tratado em distintos momentos sob outros temas.

Exemplifico:

Ao tratarmos o tema central, “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil”, mencionou-se a importância dos candidatos ao Seminário, dos seminaristas e dos presbíteros compreenderem a realidade do mundo do trabalho. Almeja-se que os vocacionados à vida presbiteral tenham experiência de trabalho antes de entrarem no seminário ou antes de serem ordenados. No entanto, considera-se que isso nem sempre é possível, senão na forma de trabalho pastoral.

Informalmente, muitos bispos expressaram dificuldades com presbíteros que, não tendo vivido a experiência de trabalho profissional, entendem que a Igreja deve lhes providenciar tudo que necessitam sem valorizar seus esforços pessoais. Essa deformação é um grande desafio a ser convenientemente tratado na formação de novos presbíteros.

O mundo do trabalho esteve presente, também, na proposta que eu apresentei em plenária a respeito do próximo Sínodo dos Bispos sobre “Os Jovens, a Fé e o Discernimento Vocacional”. Falei sobre a importância de considerar o trabalho como um eixo temático no Sínodo, em torno ao projeto de vida de adolescentes e jovens. O trabalho é um aspecto fundamental no projeto de vida de uma pessoa, desde a sua adolescência, quando esta se preocupa em conseguir emprego e decidir sua carreira profissional.

Os adolescentes e jovens, ajudados a descobrir o sentido social de suas vidas, portanto, de seu trabalho, poderão escolher e dedicar-se a carreiras profissionais que têm função social. Desde então, poderão entender o trabalho, não necessariamente como emprego com finalidade de renda, mas como missão, descobrindo progressivamente o sentido de doarem-se em função do bem comum e, com isso, o sentido de consagração, passando a entender o valor de vocações consagradas na Igreja, como por exemplo, a vocação presbiteral.

O mundo do trabalho se mostrou presente também na Assembleia, nas realidades apresentadas por diversos organismos pastorais, de modo especial a Pastoral do Menor, bem como na Mensagem da CNBB para as Eleições de 2018, na qual se destacam os seguintes pontos:

“De fato, a carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas. Além disso, a perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade.”

Como você vê a posição ou o olhar da Igreja, enquanto CNBB, para esse tema?

O tema mundo do trabalho é bem considerado pela CNBB. Ela se manifesta sempre muito atenta ao que está se passando no mundo do trabalho, de modo especial a maneira como o poder público trata essa realidade. Prova disso são os muitíssimos documentos e as constantes mensagens da CNBB a esse respeito, que fazem eco de encíclicas exortações apostólicas e pronunciamentos papais, tais como a Laborem Exercens (Trabalho Humano), Sollicitudo Rei Socialis (Preocupações Sociais) e a Centesimus Annus (Centésimo Ano) do Papa João Paulo II. O Papa Francisco têm se referido amplamente sobre o mundo do trabalho em suas Encíclicas e Exortações Apostólicas, e em seus pronunciamentos, repercutindo positivamente no Episcopado do Brasil, em iniciativas pastorais, documentos e pronunciamentos, particularmente as mensagens anuais de 1º de Maio.

A espiritualidade do trabalho é um tema vencido na Igreja ou há espaço para essa reflexão?

A espiritualidade do trabalho não é um tema vencido na Igreja. Ele, aliás, retoma seu vigor por meio da compreensão sempre mais profunda que se estende sobre a subjetividade do trabalho, tema este evocado explicitamente na Encíclica Laborem Exercens. Uma das grandes contribuições dessa encíclica é a referência ao trabalho no sentido objetivo e subjetivo. O primeiro seria o trabalho no sentido de mercadoria. No seu sentido subjetivo, o trabalho é entendido como obra de uma pessoa que participa da obra de Deus Criador.

Conforme diz essa Encíclica, no nº 6, “as fontes da dignidade do trabalho devem ser procuradas sobretudo não na sua dimensão objetiva, mas, sim, na sua dimensão subjetiva”, pois torna-se “patente que o fundamento para determinar o valor do trabalho humano não é, em primeiro lugar, o gênero de trabalho que se realiza, mas o fato de aquele que o executa ser uma pessoa.”

Decorre disso uma conclusão ética permeada de espiritualidade: o trabalho é para o ser humano, e não o ser humano o trabalho, rejeitando-se a redução do ser humano a mero instrumento. O Papa Francisco reforçou essa ideia na mensagem dirigida aos participantes de um Encontro Internacional de Entidades Sindicais no Vaticano, em 2017, dizendo que “o trabalho não pode ser considerado uma mercadoria ou um mero instrumento na cadeia produtiva de bens e serviços, mas, sendo primordial para o desenvolvimento, tem preferência em relação a qualquer outro fator de produção, incluindo o capital”.

Como avalia a 56ª. AG da CNBB em relação à preocupação com os temas sociais.

A CNBB em sua 56ª. Assembleia Geral demonstrou, como sempre, preocupação com os temas sociais, de modo muito intenso em sua análise de conjuntura, na qual se fez um recorrido histórico sobre as políticas econômicas adotadas por distintos governos, culminando no atual governo com forte orientação neoliberal, associado aos interesses do capital internacional.

A CNBB, reconhecendo que a política econômica atual é catastrófica para a grande parte da população brasileira, demonstra-se preocupada com os rumos do país. Por isso, emitiu uma mensagem dizendo que “neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum.”

Ao longo de toda a Assembleia a CNBB dedicou-se a estudar questões relacionadas à questão social, com destaque à realidade sócio-política do mundo urbano; a situação de trabalhadores rurais e indígenas; os problemas da região pan-amazônica, que deram motivo ao Papa convocar um Sínodo específico sobre essa temática para 2019; e o Ano Nacional do Laicato, ora em curso, que inclui entre seus pretendidos legados a auditoria da dívida pública e uma atuação mais qualificada e corajosa dos cristãos leigos e leigas em todas as realidade da sociedade.

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