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Poderá ser O’Malley o candidato da centro-direita para o papado?

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23 Março 2018

"O’Malley não se pronuncia espontaneamente sobre todo e qualquer tópico, preferindo medir suas palavras com cuidado. Sem dúvida, isso serviria para tranquilizar os cardeais cansados do estilo livre de Francisco, que, para alguns, cria um nível de ansiedade constante sobre quando a próxima bomba irá estourar", escreve John L. Allen Jr., jornalista, Crux, 20-03-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo. 

Todos os anos, durante um final de semana os dois grandes reinos mágicos do mundo colidem em Anaheim, na Califórnia, quando a vizinhança da Disneylândia é invadida pela Igreja Católica para o Congresso de Educação Religiosa da Arquidiocese de Los Angeles, o maior encontro anual de católicos da América do Norte.

Durante 72 horas, Anaheim se transforma em Roma, em que é inteiramente possível, a cada esquina, rever um antigo amigo ou conhecido católico de longa data.

Neste domingo, Christopher White, do Crux, e eu encontramos um velho amigo, e no café da manhã tivemos um daqueles diálogos que as pessoas absorvidas pelos assuntos da Igreja geralmente têm. Meu amigo formulou a seguinte pergunta: Se houvesse um grupo ao estilo do que se reunia em  St. Gallen formado por cardeais de centro-direita, hoje, tentando se preparar para o próximo conclave papal, quem seria o candidato deles?

(A referência feita recorda um grupo de cardeais progressistas que se encontraram ocasionalmente entre 1995 e 2006 para falar sobre futuros papas e que desempenharam um papel importante na eleição do Papa Francisco. A existência do grupo foi confirmada na biografia do Cardeal Godfried Daneels, da Bélgica.)

White e eu refletimos sobre a questão e eis o que concluímos: o Cardeal Sean O’Malley, de Boston. Eu sei, eu sei, a ideia de um papa americano parece um exagero, mas nos ouça.

Em primeiro lugar, O’Malley tem pontos positivos no quesito preconceito contra candidatos americanos por várias razões. Primeiro, por ser membro de uma ordem religiosa importante, a dos franciscanos capuchinhos, para muitas pessoas na Igreja ele se parece mais como um cidadão do mundo do que alguém de um país em particular, e também possui um forte apoio em muitos lugares fora do espaço aéreo americano.

Recentemente, por exemplo, Claire Giangravé, do Crux, e eu estivemos numa coletiva de imprensa informal em Roma diante da visita, em 17 de março, do Papa Francisco a San Giovanni Rotondo, o lar do Padre Pio, coordenado pelo padre capuchinho Antonio Belpiede, quem, durante anos, serviu de porta-voz para o santuário.

Quando perguntado sobre a resposta da ordem aos escândalos de abuso sexual clerical na Igreja, Belpiede fez um longo relato sobre o seu orgulho de pertencer à mesma ordem de O’Malley, e falou do quanto a Igreja se beneficiaria ao seguir o exemplo disposto por O’Malley nesse assunto.

Além disso, a experiência de vida e o domínio de idiomas de O’Malley não o deixam passar como um típico americano. Ele passou a maior parte de sua carreira sacerdotal no ministério hispânico, e fala fluentemente espanhol, português e italiano.

Entre os jornalistas italianos que cobrem o Vaticano, O’Malley é conhecido como o “cardinale meno americano tra gli americani”, quer dizer: o cardeal menos americano entre os americanos.

Uma outra consideração: provavelmente a característica definidora do cardeal de centro-direita de hoje é o desejo por alguém que possua a mesma capacidade de Francisco em fazer o mundo exterior se sentir bem quanto à Igreja Católica, mas com um grau ligeiramente maior de precaução doutrinal.

Isso é bem o que descreve O’Malley. Doutrinalmente, é um seguidor estrito dos livros, destacadamente pró-vida e defende as posturas tradicionais do matrimônio, do controle de natalidade e praticamente todo outro assunto candente. Será um trabalho em vão vasculhar o que ele teria dito ou feito que pudesse ser considerado heterodoxo.

O’Malley não se pronuncia espontaneamente sobre todo e qualquer tópico, preferindo medir suas palavras com cuidado. Sem dúvida, isso serviria para tranquilizar os cardeais cansados do estilo livre de Francisco, que, para alguns, cria um nível de ansiedade constante sobre quando a próxima bomba irá estourar.

No entanto, O’Malley ao mesmo tempo estaria em condição de capturar uma boa parcela dos eleitores da “continuidade” numa eleição papal futura, dada a sua associação próxima e afeição óbvia a Francisco.

Como Francisco, O’Malley também projeta simplicidade e humildade, tipicamente andando por aí com o hábito capuchinho marrom ao invés das vestimentas usuais de um Príncipe da Igreja. Ele insiste em ser chamado de “Cardeal Sean”, e possui um grande afeto pelas pessoas comuns. Mais que isso, como membro do Conselho dos Cardeais assessores do papa, é visto como uma figura próxima do papa.

Quando a minha colega de Crux Inés San Martín conheceu O’Malley pela primeira vez, ficou surpresa por sua humanidade, por seu coração pastoral.

Além de tudo isso, claro, há a reputação de O’Malley como o principal reformador da Igreja no tocante aos escândalos sexuais, incluindo o seu trabalho junto à Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, lançada por Francisco para assessorá-lo na dimensão política dos esforços da Igreja em manter seguras as crianças.

Sem querer, O’Malley conseguiu se colocar como um crítico de Francisco quando necessário enquanto ao mesmo tempo deixou claro acreditar que o papa estava tentando fazer a coisa certa.

White e eu consideramos alternativas para um candidato de centro-direita: os cardeais Robert Sarah (da Guiné), Antonio Cañizares Llovera (da Espanha, conhecido como o “pequeno Ratzinger”), e Malcolm Ranjith (do Sri Lanka), mas, por diferentes motivos, nenhum nos pareceu plausível.

É claro que tentar adivinhar o próximo papa é uma empreitada arriscada. Como diz o ditado: “Aquele que adentra um conclave como papa sai como cardeal”. (Como em muitos casos da sabedoria popular, essa é uma verdade na metade das vezes. Nas últimas eleições papais, um candidato favorito venceu duas vezes: Paulo VI e Bento XVI; um candidato em segundo plano venceu duas vezes: João Paulo I e Francisco; e um candidato distante venceu uma vez: João Paulo II.)

Mesmo assim, não estamos tentando prever o papa aqui, apenas a figura que um grupo eleitoral entre os cardeais poderia considerar com candidato. A minha sugestão é: se isto acontecer, lembre-se que ouviu primeiro aqui; se não, tente esquecer que alguma vez escrevi isso!

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