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Sobre a intelectualização do cristianismo. Uma análise de Alain Besançon

Foto: Pixabay

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22 Março 2018

"Quando na Igreja se parou de batizar, casar, confessar simplesmente em obediência a uma tradição, para se chegar à administração consciente dos sacramentos, o resultado foi desapontador: diminuíram drasticamente aqueles que os solicitaram; teriam igualmente diminuído se continuássemos como antes, confiando apenas no poder do sacramento e no peso da tradição?", questiona Lucetta Scaraffia, historiadora italiana e membro do Comitê Italiano de Bioética e professora da Universidade de Roma “La Sapienza”,em artigo publicado por L'Osservatore Romano, 16-17 de março de 2018. A tradução é de Ramiro Mincato.

Eis o artigo. 

Na França, país católico em que o afastamento da Igreja tem sido um fenômeno particularmente consistente e significativo nos últimos cinquenta anos, está acontecendo um intenso debate entre os intelectuais católicos para entender as causas do fenômeno, debate que - apesar das muitas vozes discutirem as consequências do Concílio Vaticano II – afasta-se muito, pelos argumentos e pelas interpretações, do tradicional debate entre católicos "esquerdistas" e "católicos conservadores", que tinha suas origens exatamente no pós-concílio.

Periodizações, temáticas e novas propostas interpretativas são promovidas pelos jovens, mas em alguns casos, também por estudiosos idosos e conhecidos, como Alain Besançon que, na última edição da revista Commentaire, propôs uma análise original da crise da Igreja. A parte mais interessante de um longo discurso que coloca sob acusação a intelectualização do cristianismo, que, em sua opinião, impele cada um a criar sua pequena religião pessoal, é aquela relativa aos sacramentos.

Besançon suspeita que uma das causas do afastamento é, de fato, a intolerância à administração rotineira dos sacramentos, já que se quer que o sentido do sacramento seja entendido antes de sua administração. E dá o exemplo de uma jovem mulher coberta com piercings e tatuagens, de moral livre, que teve um filho e o batizou de acordo com o uso de sua família, e assim também fez com o segundo.

Quando o terceiro filho nasceu, o velho padre tinha sido substituído, e o jovem sucessor disse-lhe que ela primeiro devia seguir um curso de catecismo cristão, que ele mesmo lhe daria por dois meses. A jovem trabalhava, não tinha tempo, e assim o terceiro filho permaneceu sem batismo. O comentário de Besançon é muito estrito: "O batismo não é uma lição a ser aprendida de cor, um capítulo de teologia a ser entendido (...) O batismo é um ato extraordinário, objetivo, ex opere operato. A Igreja, em uma única ação, recebe o novo crente na comunidade de fé e o integra no corpo místico de Cristo. Isso não tem nada a ver com o pequeno sermão que geralmente é feito. Este será esquecido em uma hora, enquanto o sacramento, indelével, marca a criança ainda mais profundamente, ainda mais definitivamente do que a circuncisão que introduz a criança no povo judeu".

Esta confiança na eficácia do sacramento, independentemente da convicção daqueles que o recebem, é estendida por Besançon também ao casamento que, como sabemos, deve ser precedido por uma preparação mais ou menos longa. Começa com um livro de 55 páginas, composto de capítulos intitulados: felicidade no matrimônio; matrimônio, um sacramento; teremos missa no nosso matrimônio?

A este empenho acrescenta-se a compilação de uma carta de motivação que, uma vez concluída, deve ser devolvida ao pároco e conservada nos arquivos diocesanos. "É necessário que o amor natural seja ardente - comenta – para que os casais ainda se casem depois de escrever a carta de motivação".

Neste sentido, "o batismo foi substituído pelo sentido do batismo, o casamento pelo sentido do casamento, (...) o rito ainda está presente, mas pode-se fazer sem ele. O que desapareceu, no final, foi Deus (...) a fé do carvoeiro não era iluminada, mas Deus estava, como no mundo antigo, muito próximo, podia-se tocar, respirar (...) Deus foi desfeito. É assim que a apologia leva a um ateísmo inconsciente de si mesmo”.

Basicamente, para Besançon, devemos nos perguntar se todas as tentativas feitas para impedir a hemorragia dos fiéis da Igreja não a agravaram. Essa é uma pergunta sincera, que vale a pena levar seriamente em consideração, indo além dos antigos contrastes, mas olhando mais adiante, um olhar maior. Quando na Igreja se parou de batizar, casar, confessar simplesmente em obediência a uma tradição, para se chegar à administração consciente dos sacramentos, o resultado foi desapontador: diminuíram drasticamente aqueles que os solicitaram; teriam igualmente diminuído se continuássemos como antes, confiando apenas no poder do sacramento e no peso da tradição? Essa é uma boa pergunta feita por Besançon e, mesmo que seja difícil dar uma resposta, nos faz refletir e questionar os hábitos adquiridos. E isso é sempre positivo.

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