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É difícil acreditar no progresso silencioso da comissão antiabuso do Papa

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19 Fevereiro 2018

Como diz a famosa frase do presidente John F. Kennedy após a tragédia da Baía dos Porcos em 1961, mais ou menos parafraseando Tácito, "a vitória tem mil pais, mas a derrota é órfã". O estranho, do ponto de vista midiático, é que muitas vezes é justamente o contrário: o fracasso é tudo, o sucesso é nada.

Ou seja, o que vira notícia é a eclosão da guerra, aviões caindo do céu, pane em sistemas e o tropeço dos líderes. Quando reina a paz, o avião aterrissa em segurança, os cheques chegam na hora certa e os líderes fazem o seu trabalho em silêncio, parece que ninguém nota.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 18-02-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Talvez isso ajude a explicar por que a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, o órgão instituído pelo Papa Francisco em 2014 para aconselhá-lo a respeito de políticas de combate ao abuso sexual, luta há muito tempo lutou para contar sua história ao mundo - considerando o contexto de falhas espetaculares e polêmicas barulhentas na frente antiabuso da Igreja, o sucesso constante inferior não abafa o barulho.

Naturalmente, a comissão teve alguns tropeços e contratempos.

Muito tem sido feito sobre o fato, por exemplo, de dois antigos membros do órgão, que também são vítimas de abuso sexual - Peter Saunders, do Reino Unido, e Marie Collins, da Irlanda -, terem saído em circunstâncias diferentes e ambos, mais tarde, terem manifestado frustração com o ritmo da mudança e terem percebido resistências internas.

Ambos também têm criticado o que consideram erros cometidos por Francisco, como a forma de lidar com o caso do bispo Juan Barros no Chile e com as acusações de que Barros estava envolvido no encobrimento de crimes pelo padre abusador mais famoso do país, Fernando Karadima.

Da mesma forma, muito surgiu do fato de Francisco ter permitido que a composição da comissão "expirasse” em dezembro e a nomeação dos novos membros ter ocorrido apenas no sábado, ou seja, 16 de fevereiro. Vale salientar que isso é algo habitual no Vaticano; portanto, o atraso não é incomum, mas os críticos dirão que é justamente essa a questão: na luta contra o abuso sexual, o "habitual” não basta.

Há outro argumento forte a ser feito: durante os quase quatro anos de existência, a comissão silenciosamente impactou a Igreja Católica de forma significativa, tornando-a um lugar mais seguro para as crianças em muitas partes do mundo.

Primeiro, os membros da comissão atravessaram o planeta dando seminários de formação sobre prevenção, detecção e resposta a abusos para líderes da Igreja, até mesmo nas regiões do mundo que resistiram a aceitar a ideia de que o abuso infantil era mesmo um risco grave na Igreja Católica. Com o tempo, o número e a diversidade de convites como esses têm aumentado, sugerindo uma crescente consciência e receptividade à liderança da comissão.

Além disso, também há indicações de que o exemplo da comissão tem tido um efeito catalisador nas igrejas locais ao redor do mundo.

Em 2016, por exemplo, o cardeal de Mumbai, Oswald Gracias, na Índia - membro do C9, Conselho de cardeais conselheiros do Papa e Presidente da Conferência Episcopal Indiana - formou seu painel de proteção à criança em Mumbai, relatando que sua ideia era "trazer o espírito da comissão" para sua própria arquidiocese.

A comissão também contribuiu de forma significativa para rever orientações antiabuso em países que já contavam com elas, bem como estimular e assistir os demais países a produzi-las, em partes desenvolvendo um modelo de diretrizes para servir como base para adaptação local.

A comissão também desenvolveu um "Dia de Oração", bem como dias educacionais sobre como diferentes igrejas podem trabalhar na luta antiabuso em suas comunidades. Também proporcionou reflexões teológicas sobre o significado da crise de abusos sexuais para a compreensão teológica da Igreja e para suas principais convicções espirituais.

Admiradores acreditam que a Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores ajudou a promover uma crescente cultura de segurança infantil na Igreja, muitas vezes sem muito alarde, mas com resultados reais, ainda que imperfeitos e incompletos.

As nomeações do sábado refletem e, sem dúvida, fomentam esse histórico.

Nove novos membros foram revelados, como Teresa Kettelkam, ex-coronel da polícia de Illinois e líder do Bureau de Proteção à Infância da Conferência dos Bispos dos EUA 2005 a 2011, que estava trabalhando para a comissão em Roma, mas já retornou aos Estados Unidos. Ela é amplamente reconhecida como uma voz de liderança em prol de uma reforma em questões de proteção à criança e, assim, continuará a fazer parte da diversidade da comissão.

O Monsenhor Robert Oliver, outro estadunidense e ex-assessor do cardeal de Boston Sean O'Malley, que foi confirmado presidente da comissão, continua sendo membro e diretor de seu escritório.

Em outras palavras, as nomeações foram uma carta branca do Papa para o trabalho da comissão, além de ampliar seu alcance global com membros da Etiópia, da Índia, de Tonga e do Brasil, assim como da Austrália, do Reino Unido e dos Estados Unidos.

O'Malley salientou o pressuposto básica manifesto pelo pontífice.

"O Santo Padre assegurou continuidade nos trabalhos da nossa comissão, que deve ajudar as igrejas locais ao redor do mundo em seus esforços para proteger todas as crianças, jovens e adultos vulneráveis de serem prejudicados", disse.

Um comunicado divulgado no sábado indicou que as vítimas e sobreviventes de abuso estão entre as nomeações, embora os indivíduos tenham optado por revelar suas experiências apenas no âmbito da comissão, e não publicamente.

Apesar desse anonimato, as vítimas podem ter uma voz ainda maior se um possível painel de vítimas realmente deslanchar. Está atualmente sendo estudado, sob a liderança da Baronesa Sheila Hollins, membro da comissão anterior e ex-presidente do Royal College of Psychiatrists do Reino Unido.

Nas últimas semanas, Francisco tem sido muito criticado por sua posição frente aos casos de abuso sexual, não apenas no caso de Barros, mas também por sua resposta impaciente a críticas a caminho do Chile - entre outras coisas, acusando as vítimas de "calúnia" e sugerindo que devem "provar" se quiserem que ele aja.

A recente revelação do Papa de que ele se encontra "regularmente" com vítimas de abuso às sextas-feiras no Vaticano consolou alguns, embora Collins, vítima e membro anterior da comissão, permaneça cética.

"Será que alguns desses encontros acontecem com vítimas de abuso clerical que podem desafiar o Papa em relação à forma de lidar com os abusos e mostrar que uma mudança é necessária? Encontros puramente pastorais são admiráveis, mas num contexto global, não têm sentido se sobreviventes [como Juan Carlos Cruz, que acusou Barros] forem desconsiderados", twittou ela, no dia 16 de fevereiro.

Talvez o progresso silencioso da Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores e a continuidade que Francisco parece ter garantido a tal progresso não sejam suficientes para virar notícia da mesma forma, pelo menos por enquanto.

Mas se a história acabar julgando os esforços da Igreja de recuperar o sucesso, os acontecimentos de sábado podem ser como aqueles momentos em que o movimento silencioso das placas tectônicas foi na direção certa novamente.

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