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O papa, Einstein e o risco nuclear

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18 Janeiro 2018

Pela segunda vez em duas semanas, na segunda-feira, 15 de janeiro, o Papa Francisco distribuiu aos jornalistas a imagem chocante do menino de Nagasaki que, em 1945, carrega em suas costas o corpo do próprio irmãozinho morto, disciplinadamente em fila, para entrega-lo ao forno crematório.

A reportagem é de Maria Antonietta Calabrò, publicada no sítio L’HuffingtonPost.it, 16-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Francisco expressou o seu medo pelo possível desencadeamento de uma guerra nuclear, poucos dias após o alarme falso recebido pelos residentes das ilhas do Havaí por meia hora e que manteve o mundo prendendo a respiração.

Um livro publicado pela editora Peter Lang Publishing (Oxford) em outubro de 2017 por Claudio Giulio Anta (que ministra um curso de doutorado de História do Pensamento Político e Instituições Políticas na Universidade de Turim) reconstrói “os caminhos do pacifismo” de Albert Einstein, o cientista conhecido universalmente por ser o pai da teoria da relatividade.

Poucos lembram, porém, que Einstein foi um dos pacifistas mais eminentes e que, pouco antes de morrer, lançou junto com o filósofo e matemático Bertrand Russell uma importante declaração em favor do desarmamento nuclear e da escolha pacifista para a humanidade, assinada por outros importantes cientistas e intelectuais.

O contexto geopolítico da época via a escalada da contraposição entre os dois blocos (ocidental e oriental) em tempos de intensidade máxima da Guerra Fria e da fraqueza da ação das organizações internacionais como as Nações Unidas.

A reflexão de Einstein sobre a paz levou-o a dialogar com as figuras mais prestigiadas do seu tempo: de Romain Rolland a Bertrand Russell, precisamente, passando por Georg Friedrich Nicolai, Sigmund Freud, o Rei Albert I da Bélgica, Léo Szilárd, Emery Reves e Franklin Delano Roosevelt (entre outros). Esse diálogo é enfatizado na seção final do livro de Anta (que é justamente uma antologia dos escritos e dos discursos de Einstein sobre o assunto) [...].

Mas hoje – a 60 anos de distância e em um contexto geopolítico completamente diferente – é necessário, acima de tudo, referir-se ao manifesto de 1955 lançado por Einstein e Russel. Releiamos o seu início, para compreender a sua grande atualidade:

“Na trágica situação que a humanidade se confronto, sentimos que os cientistas deveriam se reunir em conferência para avaliar os perigos que surgiram como resultado do desenvolvimento de armas de destruição em massa e discutir uma resolução no espírito do documento que segue.

“Falamos nesta ocasião não como membros desta ou daquela nação, continente ou credo, mas como seres humanos, membros da espécie humana, cuja continuidade da existência está em dúvida. O mundo está cheio de conflitos; e, sobre todos os conflitos menores, domina a luta titânica entre o comunismo e o anticomunismo.

“Quase todas as pessoas que são politicamente conscientes têm fortes sentimentos sobre uma ou mais dessas questões. Mas queremos que vocês, se puderem, deixem de lado tais sentimentos e considerem vocês mesmos como membros de uma espécie biológica que teve uma história surpreendente e cujo desaparecimento nenhum de nós pode desejar.

“Devemos tentar não dizer nenhuma palavra que apelem apenas a um grupo e não a outros. Todos, igualmente, estão em perigo, e, se esse perigo for entendido, há esperança de que, coletivamente, eles possam ser evitados.

“Devemos aprender a pensar de uma maneira nova. Devemos aprender a nos perguntar não que passos podem ser dados para garantir a vitória militar a qualquer grupo que prefiramos, já que não há mais tais passos. A questão que devemos nos fazer é: que passos devem ser dados para evitar um conflito militar cujo resultado será catastrófico para todas as partes?

“O público em geral, e até muitos homens em posições de autoridade, não perceberam o que estará envolvido em uma guerra com armas nucleares.”

Em 2017, morreu o coronel russo Stanislav Petrov que, em 26 de setembro de 1983, salvou o mundo do Apocalipse, simplesmente porque não desencadeou o procedimento-padrão de resposta quando os instrumentos indicavam – erroneamente – que os Estados Unidos haviam lançado dezenas de mísseis termonucleares contra a União Soviética. Ele não seguiu o procedimento, não avisou o Kremlin, que teria menos de 15 minutos para decidir reagir, lançando bombas atômicas dirigidas para os Estados Unidos e a Europa.

Naqueles poucos minutos que se seguiram ao alerta dado à meia-noite e quinze minutos, Petrov salvou o planeta do holocausto nuclear. A história se repete. Os erros sempre são possíveis, mas, quando o que está em jogo é alto demais, é hora de parar, disse Francisco.

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