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Inteligência Artificial faz cada vez mais o trabalho humano, mas fará o de Machado?

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04 Agosto 2017

“Não vou dizer que o futuro super-humano seja uma balela. Que sei eu? Só acho que a literatura, sendo radicalmente humana, já não caberá ali”, opina Sérgio Machado, jornalista e escritor, em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 03-08-2017.

Eis o artigo.

Nossa espécie anda obcecada com a inteligência artificial, e isso é natural. Vemos com angústia novas geringonças e algoritmos se encarregarem de um número cada vez maior de atividades que eram desempenhadas por gente.

Ficaremos todos desempregados? Ou, em termos mais cabeçudos, qual é o limite para a obsolescência humana, se é que há um?

Na área que interessa mais de perto à coluna, já existem programas capazes de produzir com razoável eficiência textos básicos, denotativos, em ordem direta. Notícias secas de jornal, por exemplo.

Será que isso nos autoriza a supor que surgirá um romance escrito por um computador e capaz de ombrear artisticamente com "Memórias Póstumas de Brás Cubas"? Em caso positivo, quando?

Não faltam entusiastas da inteligência artificial para apostar que as respostas a essas perguntas são "Sim, claro!" e "Em breve". Contudo, há evidências de que a notícia de jornal e o romance machadiano não são dois pontos numa linha reta de complexidade crescente. São planetas distintos.

Em artigo de abril na revista americana "Wired", bíblia das novas tecnologias que ajudou a fundar, Kevin Kelly desafia o coro empolgado –ou apocalíptico– dos artificialistas. Seu ceticismo dá o que pensar.

O artigo, "O mito de uma A.I. super-humana", é longo e merece leitura integral. Dedica-se a desmontar ponto a ponto algumas suposições acríticas que acompanham a crença num futuro inteiramente dominado pela inteligência artificial. Reproduzo as três "verdades" que interessam aqui:

1. A inteligência artificial já está se tornando mais inteligente do que nós.

2. Vamos transformá-la numa inteligência de alcance universal, capaz de desempenhar qualquer função, como a nossa.

3. Podemos fabricar inteligência humana com silício.

Kelly sustenta que todas essas ideias são mitos. Uma paráfrase de seus argumentos:

1. Não sendo a inteligência uma dimensão única, mas um conceito infinitamente complexo que estamos longe de mapear, "mais inteligente do que os humanos" é uma ideia sem sentido. Esquilos, por exemplo, têm uma memória que humilha a nossa para os muitos milhares de pontos onde enterraram nozes.

2. As pessoas não têm mentes de alcance universal e os computadores também não as terão. Quanto mais genérica e multifuncional for uma inteligência artificial, pior será seu desempenho em tarefas específicas.

3. Pensamos com nossos cérebros e nossos corpos, auxiliados por uma rede de impulsos bioquímicos que guiam decisões –inclusive na forma de "intuições". A imitação desse tipo de pensamento por outros meios será limitada pelo custo, e a principal vantagem da inteligência artificial é ser distinta da nossa.

Não tenho uma resposta para a charada do rival artificial de Machado. Desconfio, porém, que os argumentos de Kelly situem a ideia num horizonte puramente mítico.

Em 2012, o crítico canadense Stephen Marche publicou uma boa reflexão sobre os limites do "big data" nos estudos literários. "A literatura", escreveu, "não pode ser tratada expressivamente como informação. Literatura não é informação. É o contrário de informação".

Não vou dizer que o futuro super-humano seja uma balela. Que sei eu? Só acho que a literatura, sendo radicalmente humana, já não caberá ali.

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