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Síria, a esperança “combativa” de Paolo Dall’Oglio. Artigo de Federico Lombardi

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02 Junho 2017

Uma galeria de retratos, como uma série de fotos tiradas em diferentes ângulos por aqueles que o encontraram, nos últimos 30 anos, in loco, na Síria. Paolo Dall’Oglio. La profezia messa a tacere [A profecia silenciada] (Ed. San Paolo, 210 páginas) – editado por Riccardo Cristiano, com a introdução do padre Federico Lombardi (da qual publicamos uma ampla síntese) – é um texto promovido pela Associação de Jornalistas Amigos do Padre Dall’Oglio, a quase quatro anos do sequestro do jesuíta romano no dia 29 de julho de 2013.

Na segunda parte do volume, uma coleção de escritos, tirada da coluna que Dall’Oglio mantinha na revista Popoli, incluindo o último artigo publicado enquanto ele já estava nas mãos dos seus raptores.

Por fim, uma série de reflexões, incluindo as de Paolo Branca, Antoine Courban, Massimo Campanini sobre a sua obra de diálogo religioso e político ligado à “tragédia do seu povo” sírio, na esperança de podê-lo reencontrar em breve.

Em seu prefácio, o padre jesuíta Lombardi, ex-porta-voz vaticano, se interroga: “O que ele faria, o que ele diria neste tempo?”.

O texto foi publicado por Avvenire, 31-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Há três anos e meio, não tivemos mais notícias de Paolo, e a Síria continua morrendo. O que faria Paolo neste tempo, se tivesse podido continuar se movendo e falando? O que teria feito ou dito a mais pelo povo sírio do que ele já tinha feito e dito até aquele fatídico 29 de julho de 2013?

Em um dos testemunhos deste livro, observa-se que aqueles dias, em Raqqa, eram o pior tempo para chegar lá, porque o Isis estava tomando o controle e eliminando os opositores, e “justamente porque o momento e o lugar eram péssimos, não era estranho que o padre Paolo lá estivesse”. [...]

São sempre as suas palavras, especialmente as últimas, que nos tocam com aquela força e aquela paixão que marcou e continuará marcando cada encontro nosso com ele. Quando ele nos fala da esperança que o animava: “A esperança é da ordem do combate, não das previsões” (julho de 2013). Quando nos fala da morte do padre Murad: “O seu martírio é glória para a Igreja e péssima notícia para a revolução síria... A luta é… ímpar” (última carta, meados de julho de 2013). [...]

Nesses anos cruciais da história do mundo, quando os povos ocidentais não entendem e não sabem o que significa a vinda entre eles de outros povos e, em particular, de inúmeros muçulmanos, eles se fecham e se assustam; quando os muçulmanos se esforçam para fazer as contas com os desafios da modernidade e se combatem cruelmente matando-se entre si nas suas próprias terras com a cumplicidade odiosa de grandes poderes e de grandes potências, e correm rios de sangue... Nestes anos em que o Papa Francisco nos fala com clarividência de uma “guerra mundial em pedaços”, Paolo nos convida a reabrir as antigas páginas do livro do Gênesis e reler a história de Abraão, para escutar o grito da sede de Ismael, o pranto da sua mãe, Agar – a repudiada, a mãe dos muçulmanos – e ver, também nós, a fonte d’água que lhe é indicada por Deus no deserto. Intitulando como “A sede de Ismael” a sua coluna regular sobre o diálogo islâmico-cristão e recordando o grito de Jesus na cruz: “Tenho sede!”, Paolo nos convida a “reconhecer o valor cristológico e eclesiológico do grito dos excluídos: um grito às vezes descomposto ou até aterrorizante, mas um grito que a Igreja não pode deixar de reconhecer como pertinente à história da salvação”.

Conseguiremos remontar tão atrás às origens e descer tão em profundidade? Conseguiremos reconhecer as velhas divisões para poder curá-las, a intuir e a assumir o desejo de paz universal do Pai criador de todos e do seu Filho que morre para reconciliar todos os seus filhos? Mas, se sequer tentarmos, como poderemos esperar encontrar lugares espirituais sólidos e verdadeiros de encontro e de diálogo entre as culturas e as suas dimensões religiosas, como poderemos esperar escapar das tentações e dos enganos contínuos das divisões e do ódio homicida?

“Pontes, e não muros”, diz Francisco e reza com os olhos fechados e a cabeça apoiada em silêncio no muro que atravessa Belém, esperando e sonhando com um mundo fraterno sem muros.

Deir Mar Musa (foto acima), na margem do deserto, renascido do coração de Paolo, é uma ponte. A sua pequena e frágil comunidade, que eu pude acompanhar há alguns meses com o Papa Francisco, continua a sua existência de testemunho com a força da esperança e da fé. O pequeno ícone dado a Francisco – Moisés diante da sarça ardente – está pendurado no seu quarto, sempre diante dos seus olhos, no coração da Igreja universal. Moisés encontra o mistério de Deus: o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó (não podemos acrescentar também: o Deus de Ismael, que saciou a sua sede) chama e manda o seu profeta para libertar o seu povo, no qual devem ser abençoadas todas as nações da Terra.

O seu povo está em todos os cantos do mundo, mas Paolo, concretamente, encontra-o no povo da Síria, que aspira a crescer na liberdade. Na sua carta às vésperas do diaconato, Paolo escreveu: “O diálogo também é o meu compromisso ‘político’, porque leva à paz e à justiça, mas, então, é evidente que não deve ser um diálogo de fofocas, mas de sinais e fatos concretos. A minha experiência médio-oriental me ensina que todos os níveis da existência estão envolvidos no conflito, da religião à economia, e o diálogo deve ser feito em todos os níveis na sua interdependência. Concluindo, é esse serviço [diaconia] do diálogo pela paz com Deus e entre nós que eu gostaria que fosse o sentido desta minha ordenação diaconal; serviço sempre necessário e parte já daquela ação sacerdotal que é a celebração do mistério de Jesus, nossa paz”.

Os sinais e fatos concretos para um homem dedicado e corajoso como Paolo chegam até a pôr a sua vida em jogo. Os filhos do seu povo lhe são gratos por isso. Nestas páginas, chegaremos a ler: O padre Paolo é o símbolo da nossa esperança na paz, uma força de inspiração para se dirigir nas horas difíceis. Muitas vezes, eu me perguntei: ‘O que Paolo faria no meu lugar?’. Hoje, sei apenas que o esperamos, esperando ter respostas para as nossas dúvidas e conscientes de que Dall’Oglio é a Síria, e nós somos filhos seus”.

Obrigado, Paolo, pelas estradas que você abriu, pelas pontes que construiu, pelas esperanças que fez germinar e continua alimentando. Todos acreditamos que o encontro com você – quando? Onde? Como? Deus sabe – está diante de nós.

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