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Trabalho Escravo. Quatro trabalhadores são resgatados de fazenda no Mato Grosso do Sul

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18 Fevereiro 2017

Um idoso que trabalhava há 20 anos em situação degradante estava entre os resgatados

A reportagem foi publicada por Ministério do Trabalho, 17-02-2017.

Quatro trabalhadores em condição análoga à escravidão foram resgatados de uma fazenda em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Um deles tem cerca de 70 anos (como ele não possui documentos, não soube precisar a idade) e vivia nessa situação há pelo menos 20 anos. A operação durou cinco dias, devido à dificuldade de acesso e deslocamento dentro da propriedade, que precisou ser percorrida de carro, helicóptero e barco. Além do Ministério do Trabalho, participaram da ação Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar Ambiental e Polícia Civil.

Segundo o auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Antônio Parron, que esteve no local, os quatro trabalhadores resgatados tinham atividades diferentes. O idoso, que é o caso mais grave, era o caseiro da propriedade e fazia pequenos serviços de manutenção desde que começou a apresentar problemas de saúde. Em épocas de cheia do rio, a casa em que morava ficava inacessível, e ele tinha que se abrigar em locais improvisados no meio da mata. O trabalhador nunca recebeu salário. “Ele nos relatou que há 20 anos trabalhava em troca apenas de comida, que era mínima”, conta Parron.

O segundo trabalhador resgatado estava na fazenda há quatro meses. Ele morava em uma pequena construção de alvenaria à beira de um rio. O local tinha um espaço reservado para banheiro, com paredes de tijolos, mas sem cobertura. Havia um vaso sanitário, mas a água para a privada precisava ser retirada do rio, bem como a que era usada para tomar banho, lavar roupas e consumir. Não havia energia elétrica no local, a alimentação era precária e ele nunca havia recebido salário.

Os outros dois trabalhadores foram encontrados em um acampamento feito com lonas e redes para dormir, localizado no meio da mata. Eles estavam há oito dias no local retirando madeira para a construção de um curral. “A água que eles bebiam vinha de um curixo e parecia óleo diesel de tão escura. A comida era arroz com feijão. Para cozinhar esse alimento, eles retiraram a parte de cima de um cupinzeiro, fizeram um buraco e ali faziam o fogo. Eu nunca tinha visto nada igual na minha vida”, relata o auditor fiscal.

Parron conta que essa foi a segunda vez que esse fazendeiro foi flagrado com trabalhadores em condição análoga à escravidão. A primeira foi em 2013, quando três pessoas foram resgatadas daquela mesma área. Na época, o idoso, que já estava na fazenda, não tinha sido localizado no momento da fiscalização. “A área é muito grande e é extremamente difícil se deslocar dentro dela. Nós não sabíamos do idoso. Por isso, dessa vez, quando recebemos a denúncia, montamos uma operação com helicópteros, carros e barcos. Nós precisávamos ter certeza de que conseguiríamos cobrir todo o local”, explica.

Sem acordo – A primeira audiência com o fazendeiro ocorreu no dia 09 de fevereiro, quando ele se negou a pagar os direitos trabalhistas das pessoas resgatadas. Em 2013, quando foi flagrado pela primeira vez, esse mesmo fazendeiro havia se negado a pagar os trabalhadores. Porém, após ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho, acabou cedendo. O pagamento ocorreu três anos depois e um dos trabalhadores morreu antes de receber.

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