• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Nós, Daniéis Blakes

Mais Lidos

  • O oxímoro que articula o título da entrevista está na base das reflexões que o autor traz sobre levarmos a sério o pensamento e os modos de vida dos Outros, não por acaso nossos povos indígenas, cuja literatura e a antropologia são caminhos que levam a novos horizontes

    A saída para as encruzilhadas no Antropoceno está não em nós mesmos, mas em nós-outros. Entrevista especial com Alexandre Nodari

    LER MAIS
  • Seríamos todos uberizáveis? Entrevista com Ludmila Costhek Abílio

    LER MAIS
  • “A resposta a Trump não deve ser voltar ao normal”. Entrevista com Michael Hardt

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

19 Janeiro 2017

Impossível não chorar vendo Eu, Daniel Blake, o novo filme do cineasta britânico Ken Loach. A questão é: você chora por você mesmo, chora por causa de seu humanismo incontornável ou chora porque sabe que tentar deter planos de extermínio dos mais vulneráveis é como enxugar gelo em Ipanema?

O comentário é de Jotabê Medeiros, publicado por CartaCapital, 19-01-2017.

O discurso da inexorabilidade da tecnologia vai criando uma legião incômoda de deserdados. É desse mundo que vem Daniel Blake, que trabalhou a vida toda como carpinteiro em Newcastle.

Incapaz de manusear um mouse de computador, aos 59 anos, Blake (Dave Johns) recupera-se de um ataque cardíaco e pela primeira vez na vida precisa do Estado para sobreviver.

Vai ser jogado no inferno das repartições e guias. Médicos sem coração, burocracia sem fundo, indiferença sem limites: o que Blake colherá é uma fórmula que vem sendo cuidadosamente universalizada.

Os filmes de Loach são forjados em um ritmo de naturalismo desconcertante, o que faz ranger dentes de críticos viciados em arquiteturas cênicas engenhosas. Ele apenas faz, aparentemente sem esforço, o gesto de aproximar mundos que se roçam todo dia, mas nunca se tocam, como no caso do motorista de ônibus que, apaixonado, vai parar na Nicarágua revolucionária (Uma Canção para Carla).

O filme está a serviço de uma mensagem mais do que a mensagem a serviço do cinema. Há questionamentos acerca de determinadas cenas de pobreza, consideradas “inverossímeis” nas regiões de onde elas provêm. Mas o recado de Blake é universal: não somos apenas clientes, consumidores ou usuários de serviços. Somos gente com diferenças.

É preciso que o Estado, como representante do povo, saiba tratar diferenças.  Blake é frágil diante das engrenagens do sistema, mas conhece alguém ainda mais frágil: uma mãe. Há sempre uma hierarquia mais baixa no desabrigo. Ele recebe em casa Katie (Hayley Squires), que conhece no momento em que ela é enxotada de uma entrevista de emprego com os filhos, Daisy e Dylan.

O filme pode ser lido de duas maneiras. Para uma Inglaterra pós-Brexit, tem algum ingrediente de confusão, até algum toque de xenofobia. Para o Brasil da PEC 241, é uma sirena para nós, Daniéis Blakes.

Leia mais

  • Eu, Daniel Blake
  • Ken Loach: “O Estado cria a ilusão de que, se você é pobre, a culpa é sua”
  • "Os refugiados são responsabilidade de todos. Também é nossa culpa se ele fogem dos seus países." Entrevista com Ken Loach
  • A voz dos mais fracos: o cinema político de Ken Loach
  • Trump e Brexit: 5 fatores em comum
  • Voto no Brexit revela os limites da democracia direta
  • O Brexit e a globalização
  • “Eu, Daniel Blake”: o grito de Ken Loach não previu o Brexit
  • PEC 241: O fim da Constituição Cidadã
  • Brexit: a Europa gera monstros

Notícias relacionadas

  • Um filme para o museu

    Arte e poder são dois temas que interessam sobremaneira ao diretor russo Aleksandr Sokurov. Seus filmes combinam o rigor históri[...]

    LER MAIS
  • Woody Allen explica o uso do digital em 'Café Society'. Filme reabre a vertente judaica na obra do diretor

    LER MAIS
  • Café Society: um sonho amargo

    Café Society empreende de maneira ajustada o que Woody Allen realiza em essência. Uma visita melancólica ao passado, às amarga[...]

    LER MAIS
  • Woody Allen: “Era um menino doce e, de repente, algo me tornou negativo”

    Woody Allen tinha cinco anos quando começou a pensar na morte. “Minha mãe não sabe o que aconteceu comigo”, diz o diretor n[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados