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12 Novembro 2016

Um ponto e o infinito da incerteza. A eleição de Donald Trump povoa com sinais de imprecisão destrutiva não só o futuro das relações dos Estados Unidos com Cuba e o processo de paz na Colômbia, do qual a administração de Barack Obama foi o principal apoio internacional, beneficiando o presidente Juan Manuel Santos, como também a relação com o México.

A reportagem é de Eduardo Febbro, publicada por Página/12, 11-11-2016. A tradução é do Cepat.

Relação resulta uma palavra muito amável para descrever o desconsolo que se apoderou do México uma vez eleito Donald Trump. O país desperta todos os dias como se tivesse um monstro sobre sua cabeça disposto a devorá-lo. Os vandalismos verbais expressados por Trump contra o México, as ameaças de toda índole proferidas nos últimos meses, a vulgaridade, a presunção e o desprezo a este país não tem precedentes em nenhuma outra parte do mundo. Donald Trump se portou como um deus todo-poderoso disposto a se vingar de um vizinho pecador que, apesar das humilhações, permaneceu estranhamente passivo: nem resposta governamental enérgica, nem povo na rua.

Trump usou o idioma do medo e a ameaça: prometeu deportações massivas de mexicanos, a construção de um muro pago com um imposto sobre as remessas que os mexicanos enviam dos Estados Unidos e a anulação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte. Os porta-vozes do governo do presidente Peña Nieto oscilam entre a comicidade e o ridículo quando vão aos meios de comunicação defender o que aqui se chama “a visão diplomática” do México. Contra as evidências mais contundentes e ao próprio sentir do povo mexicano, o subsecretário José Paulo Carreño disse em um fórum organizado pelo jornal Reforma: “aqui não há turbulência, aqui há uma enorme oportunidade”.

Donald Trump não deixou passar nenhuma oportunidade sequer de subjugar seu vizinho, nem seu vizinho de apaziguar diplomaticamente os ânimos, quando a lógica patriótica e nacional requeria justamente o contrário. As ameaças estão agora mais presentes que nunca. Jorge Castañeda, o ex-secretário de Relações Exteriores do governo de Vicente Fox, considerou que a vitória de Trump é “uma catástrofe para o México” e que o mais provável é que o magnata presidente “cumpra” com boa parte de suas ameaças.

Estas já tiveram um forte impacto deste lado da fronteira: o peso mexicano caiu a limites históricos. Ao temor que a relação bilateral atravesse uma crise inédita se soma o ruído do patronato frente a um horizonte cujo cenário é por demais instável e tenso com a perspectiva da asfixia econômica anunciada pelo então candidato republicano. Donald Trump foi, com o México, um insaciável depredador vociferante. Tudo parece em perigo. Os 3142 quilômetros de fronteira comum são uma configuração de 3142 problemas para o México. A xenofobia vomitiva do presidente eleito dos Estados Unidos supôs já, antes da eleição, o fim de uma relação profundamente desigual, mas harmoniosa. O “efeito Trump” se adiantou no México à própria eleição: no último ano e por causa em parte de Donald Trump, a moeda mexicana caiu 25% frente ao dólar. Alguns esperam – sonham – que o estatuto de presidente acalme os ardores racistas de Trump.

O três vezes derrotado candidato à presidência pela esquerda mexicana, Cuauhtémoc Cárdenas, conta com a possibilidade que “a realidade o coloque em seu lugar”. O professor Raúl Feliz, pesquisador do Centro de Investigação e Docência Econômicas, destaca: “se damos como fato o que disse Trump sobre deportar uma grande parte dos mexicanos que trabalham de forma ilegal, que aplicará um tributo a 90% das exportações mexicanas, que cancelaria o TLC e que construiria um muro na fronteira, isso sim é um furacão, mas disto a que aconteça, ainda há uma distância”.

No entanto, os horizontes são negativos. Um relatório da Universidade Iberoamericana e do Centro de Pesquisa e Docência Econômicas adianta que o México acabará pagando um alto preço com a eleição de Donald Trump. Empresas a caminho da falência, desemprego, créditos caros e inflação seriam as consequências mais diretas das ameaças trumpistas. Jesús Díaz de Villegas, membro do Departamento de Estudos Empresariais da Iberoamericana, calcula que se cada palavra do presidente eleito se torne realidade “o impacto para a economia mexicana seria direto: o PIB cresceria menos de 2%, o dólar subiria acima dos 20 pesos, as exportações mexicanas cairiam e os preços de produtos importados – automóveis, eletrônicos, remédios, têxteis, informática, gadgets e insumos – subiriam. Se ao anterior se soma a esperada alta nas taxas de juros dos Estados Unidos para dezembro próximo, haveria uma saída de capitais e o encarecimento dos créditos contratados pela população: hipotecários, automotivos e em cartões”.

Um dos poucos que não teve pelos na língua foi o historiador Enrique Krauze, que qualificou Trump como “ditador”. Krauze comparou a eleição de Trump com o terremoto que assolou o México em 1985. Este intelectual pensa que “o México deve levar a sério as promessas de campanha de Donald Trump, presidente eleito nos Estados Unidos, porque se abre a possibilidade de uma guerra econômica, comercial, estratégica, diplomática e étnica. Nos anos próximos, aguarda-nos algo muito difícil para os mexicanos”. E não só para eles. O grande amo vingativo projeta sua petulância sobre o mundo.

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